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31 de julho de 2014

Amamentação e Licença Maternidade de 180 dias



Você sabia que foi a Sociedade Brasileira de Pediatria quem propôs o projeto de lei da licença maternidade de 6 meses?

Sancionado em 2010, a lei permite aos empregadores que optarem por aderir ao programa, a possibilidade de estender a licença maternidade em 60 (sessenta) dias, em troca de benefícios fiscais, deduzindo do imposto devido o valor pago durante os sessenta dias de salário maternidade.









Uma lei como essa, endossada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, deveria ter deslanchado. 

Mas a lei não pegou.

Na prática, o que se vê é algo ao redor de 10% do total de empresas aderirem ao Programa Empresa Cidadã, que possibilita a extensão da licença maternidade.

Conforme Marlon Sanches Resina Fernandes, advogado Especialista em Direito e Processo do Trabalho, "o primeiro fator restritivo é o art. 5º da lei 11.770/08, que restringe às empresas tributadas sob o regime de lucro real a concessão de benefícios fiscais, ou seja, todas as demais empresas que não sejam optantes do regime tributário pelo lucro real, apesar de poderem aderir ao Programa e estender a licença maternidade em sessenta dias, não teriam o benefício fiscal de abater o valor pago no período de extensão dos impostos devidos.

Já um segundo fator que pode ser apontado como motivo pela baixa receptividade da iniciativa, é a questão cultural.

Apesar se ser uma tendência mundial, com previsão, inclusive, na Convenção 103 da Organização Internacional do Trabalho, da qual o Brasil é signatário e de estudos apontarem que a maior permanência da mãe com o filho recém-nascido contribui não só para o desenvolvimento da criança, mas também para a melhor estruturação emocional da mãe para poder voltar ao trabalho e desempenhar suas funções com maior tranquilidade e afinco, a consciência empresarial brasileira, diante da já elevada carga tributária que é imposta, ainda enxerga a medida não como um benefício social, mas como um fator adicional de oneração, daí a resistência à adesão ao Programa.

Experiências positivas em países desenvolvidos - no Canadá e Polônia, por exemplo, a licença maternidade pode chegar a 12 meses – demonstram que essa consciência deve ser mudada.

Para isso, existem no Congresso Nacional, duas PECs (PEC 30/07 e PEC 64/07 - a primeira tramitando na Câmara dos deputados e a segunda no Senado), que têm como objeto alterar o inciso XVIII do caput do art. 7º da Constituição Federal, de modo a estender definitiva e obrigatoriamente a todos as trabalhadoras, a licença maternidade de 180 dias."


Não estamos falando só de direitos do trabalhador. Estamos falando de vida, de saúde, de crianças, mães e da sociedade como um todo.


Precisamos mudar isso já.


Ou o congresso estenda definitivamente a licença maternidade para 180 dias ou reveja as regras de enquadramento no programa.

No Dia Mundial da Amamentação, o Sindvas lança este alerta, pois quase ninguém está falando mais nisso.



30 de julho de 2014

Taxa de desemprego tem relativa estabilidade no mês de junho

As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego, divulgadas nesta quarta-feira (30) pelo Departamento Internsindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) mostram que, em junho, o total de desempregados no conjunto das seis regiões onde a pesquisa é realizada foi estimado em 2.253 mil pessoas, 14 mil a menos do que no mês anterior.


A taxa de desemprego total manteve-se relativamente estável, ao passar de 10,9%, em maio, para os atuais 10,8%. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto variou de 8,8% para 8,7% e a de desemprego oculto manteve-se estável em 2,1%. A taxa de participação praticamente não variou ao passar de 59,6% para 59,5%, no período em análise.


Assembleia na Delphi

O diretor do SINDVAS Fernando conduziu na tarde da última terça-feira (29), uma assembleia com os funcionários da empresa Delphi, Conceição dos Ouros, para troca do dia 06/8/14 pelo dia 08/08/14. O pedido dos trabalhadores tem a justificativa da Festa do Polvilho no município com início no dia 6 e término no dia 10. A aprovação foi unânime e assim os trabalhadores não trabalham no dia 8 e emendam com o fim de semana.




29 de julho de 2014

Quase 300 mil crianças e adolescentes estão em trabalho infantil em Minas Gerais

Minas Gerais ocupa a 14ª posição no ranking nacional de trabalho infantil, tendo quase 300 mil crianças e adolescentes trabalhando. Atento a estes números, de 11 à 15 de agosto, o Ministério Público do Trabalho (MPT) irá promover uma caravana que passará por seis cidades a fim de capacitar conselheiros tutelares para auxiliarem no combate ao trabalho infantil.

“A rede de proteção à criança e ao adolescente envolve diversos órgãos (Ministério do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Varas da Infância, Poder Judiciários, Secretárias de Saúde e Educação, Conselhos Tutelares, professores), cada um com atribuições específicas e fundamentais para que resultados efetivos sejam alcançados", alerta a procuradora do Trabalho que está coordenando o projeto, Elaine Nassif.

Durante a semana, além das capacitações, serão inauguradas salas de inclusão digital, nos seis municípios, equipadas com 10 computadores e impressora multifuncional, para possibilitar aulas de informática, além de ser um ponto de acesso para alunos que não possuem computador em casa. Os recursos para a compra e instalação dos equipamentos das salas vieram de acordo firmado entre o MPT e a MRV. Estão previstas, ainda, instalações de salas de inclusão digital em 41 municípios do estado.

Pedro Leopoldo, Pompéu, Três Marias, Patrocínio, Carmo do Paranaíba e Juatuba vão sediar os cursos que serão ministrados pela procuradora do Trabalho Elaine Nassif, onde serão tratados temas que vão desde a atuação do MPT a respeito do assunto, até a legislação pertinente. Também foram convidados a participarem dos cursos, os conselhos municipais dos direitos da criança e do adolescente de cada cidade envolvida.

Fonte MPT


Homenagem


O SINDVAS agradece a homenagem feita às mulheres pela CNTM e Força Sindical.  No banner enviado ao Sindicato e fixado na recepção, a presidente do SINDVAS parece ao lado das companheiras Mônica Veloso e Vilma Araújo.

28 de julho de 2014

Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho

O dia 27 de julho é lembrado como o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho desde 1972. O acidente de trabalho é aquele que ocorre durante o serviço, ou no trajeto ente a residência e o local de trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação funcional e pode resultar em morte, perda ou redução da capacidade para o trabalho.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) coloca o Brasil em quarto lugar no ranking mundial de países com alto índice de acidentes trabalhistas, atrás apenas de China, Estados Unidos e Rússia.

Segundo dados da Previdência Social o Brasil contabilizou 705.239 casos de acidente de trabalho em 2012 com média de sete mortes por dia. Os ferimentos de punho e da mão, a fratura ao nível do punho e da mão e a dorsalgia são os casos com mais notificações.


A prevenção ao acidente é a saída para reduzir esses números, por isso é importante que sejam realizadas campanhas e políticas de prevenção dentro das empresas. Os trabalhadores também tem que ser conscientes sobre o uso de equipamentos de segurança e de medidas preventivas no local de trabalho. 

25 de julho de 2014

Presidente do SINDVAS parabeniza companheiros de Catalão

A presidente do SINDVAS, Maria Rosângela Lopes, parabeniza toda a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (SIMECAT) pelos 10 anos de conquista em favor dos trabalhadores. A presidente participa da cerimônia pelos 10 anos do SIMECAT e deseja que os próximos anos sejam de mais conquistas.

24 de julho de 2014

Ministério Público do Trabalho disponibiliza cartilha sobre trabalho escravo

A Coordenadoria de Erradicação do Trabalho Trabalho Escravo, do Ministério Público do Trabalho (MPT), investiga de trabalho forçado, servidão por dívidas, jornadas exaustiva ou condições degradantes de trabalho, como alojamento precário, água não potável, alimentação inadequada, desrespeito às normas de segurança e saúde do trabalho, falta de registro, maus tratos e violência.

O MPT realiza ações judiciais e extrajudiciais que promovem a punição do empregador, prevenção ao ilícito e a inserção do trabalhador no mercado de trabalho com todos os direitos garantidos.


Para difundir essas informações, o MPT disponibiliza uma cartilha com explicações, entre as quais sobre as diferenças ente a escravidão praticada antigamente e a praticada hoje. A cartilha completa você pode acessar aqui.


Escravidão Antiga x Escravidão Moderna

A escravidão dos dias de hoje é muito diferente da escravidão antiga, praticada durante os períodos colonial e imperial da história do Brasil. Veja quais as diferenças:


PROPRIEDADE LEGAL

ANTIGA ESCRAVIDÃO: Permitida. O governo garantia por lei o direito a possuir um escravo, pois ele era tratado como uma mercadoria.
NOVA ESCRAVIDÃO: Proibida. Uma pessoa não pode ser proprietária de outra. É crime com punições previstas no código penal.


CUSTO DE COMPRA

ANTIGA ESCRAVIDÃO: Alto. Para comprar escravos uma pessoa tinha que ter bastante riqueza. Acredita-se que em 1850 um escravo podia custar o mesmo que R$120 mil hoje.
NOVA ESCRAVIDÃO: Muito baixo. Os escravos não são comprados, mas aliciados e, muitas vezes, o patrão gasta apenas com o transporte do trabalhador até a propriedade.


LUCROS

ANTIGA ESCRAVIDÃO: Baixos. Os proprietários lucravam pouco, pois tinham gastos com a manutenção do trabalhador.
NOVA ESCRAVIDÃO: Altos. Se alguém fica doente, é simplesmente mandado embora, sem nenhum direito.


MÃO DE OBRA

ANTIGA ESCRAVIDÃO: Escassa. Era difícil conseguir escravos. Os proprietários dependiam do tráfico negreiro, da prisão de índios ou de que seus escravos tivessem filhos que também seriam escravizados.
NOVA ESCRAVIDÃO: Descartável Há muitos trabalhadores desempregados em busca de algum serviço e qualquer adiantamento em dinheiro é bem-vindo. Na Amazônia, por exemplo, um “gato” pode aliciar um trabalhador por R$ 100.


DIFERENÇAS ÉTNICAS

ANTIGA ESCRAVIDÃO: Importante para a escravização. No Brasil, os negros eram vistos como inferiores e por isso podiam se tornar escravos.
NOVA ESCRAVIDÃO: Não são importantes. Os escravos são pessoas pobres e miseráveis, mas não importa a cor da pele.


MANUTENÇÃO DA ORDEM

ANTIGA ESCRAVIDÃO: Ameaças, castigos físicos, punições para servir de exemplos aos outros escravos e até assassinatos.
NOVA ESCRAVIDÃO: Ameaças, castigos físicos, punições para servir de exemplo aos outros escravos e até assassinatos. 

22 de julho de 2014

Setor automotivo quer ajuda do governo para cortar custos

Com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros garantida até o fim do ano, o setor automotivo quer agora medidas para baratear custos ao longo da cadeia de produção. Representantes do segmento ouvidos pelo Valor avaliam que, apesar de importante, a redução do tributo pode não ser suficiente para recuperar o mercado automotivo e que novas desonerações na ponta não bastam.

"O que temos hoje é um problema de mercado, de falta de financiamento para o setor, que está travado. Precisamos de um programa mais profundo, focado em redução de custos", disse um empresário.
Entre as propostas que deverão ser discutidas com o governo nos próximos meses está a criação de linhas de financiamento para modernização de fábricas de autopeças e a formatação de políticas de estímulo à produção nacional de itens hoje importados, principalmente componentes eletrônicos.

O setor também defende novas desonerações sobre insumos, alíquotas de importação menores para matérias-primas e maior rapidez na devolução de tributos.

No governo, porém, há pouco espaço para novos estímulos, principalmente os que envolvem renúncia de arrecadação. O entendimento é que o segmento já foi contemplado com medidas como a redução do IPI e a renovação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e que a extensão do Inovar-Auto até 2017 já beneficia o segmento de autopeças. Além disso, não há espaço fiscal para novas desonerações. "Estamos sempre discutindo todo um menu de propostas, mas isso não quer dizer que elas serão adotadas", disse um representante da área econômica.

A pauta de redução de custos deverá ser apresentada paralelamente à outra considerada essencial no momento: a melhoria do crédito para o setor. Governo e empresários concordam que a falta de crédito é um impasse à retomada das vendas, mas ainda não conseguiram chegar a um consenso.
Para o empresariado, a inadimplência crescente e o alto custo para retomada dos carros fez com que os bancos pisassem no freio do crédito. Já o governo avalia que as instituições financeiras estão sendo muito conservadoras e poderiam desembolsar mais.

O governo admite que há um entrave no crédito para o setor e chegou a estudar algumas medidas, como a criação de um fundo com recursos dos depósitos compulsórios para comprar carteira de crédito dos bancos das montadoras. No momento, a medida está na gaveta porque na área econômica entendeu que não teria um impacto significativo e que ia em direção contrária à política de aperto monetário adotada pelo Banco Central. "Novas medidas estão em estudo, mas não tem nada decidido", completou o técnico.

A expectativa da área econômica é de que as vendas de automóveis apresentem melhor desempenho no segundo semestre. Na visão do governo, o primeiro semestre ruim para os carros foi resultado de questões pontuais, como a descontinuação da produção de veículos, o número menor de dias úteis e o deslocamento de férias. Além disso, os resultados de setores como ônibus, caminhões e máquinas agrícolas foi positivo.

Além de ter superado essas questões, a normalização das relações com a Argentina também deverá contribuir para a melhoria nos próximos meses. No mês passado, o governo reativou o acordo automotivo que prevê que o Brasil poderá vender com isenção de impostos, no máximo US$ 1,5, para cada US$ 1 importado do país vizinho.

Também em junho, diante do cenário ruim, o governo decidiu prorrogar a redução do IPI para automóveis até dezembro. Sem a prorrogação, alíquota para carros 1.0, por exemplo, teria subido de 3% para 7% no início deste mês. Com a medida o governo vai abrir mão de R$ 800 milhões no segundo semestre, R$ 1,6 bilhão no ano todo. A avaliação da área econômica é de que o importante, no momento, era manter o IPI reduzido para não prejudicar ainda mais o setor.



Fonte Valor Econômico

21 de julho de 2014

Eleições do SINDVAS 2014

A nova diretoria do SINDVAS foi eleita com 96% dos votos válidos na última sexta-feira (18). A chapa 1 e única obteve aprovação em todas as urnas abertas, tanto na que estava na sede do Sindicato quando nas que passaram pelas indústrias da base territorial do SINDVAS. O resultado demonstra a confiança do trabalhador nas ações do Sindicato ao longo dos anos.


A diretoria eleita já se reuniu para traçar o planejamento dos próximos meses. 

18 de julho de 2014

Santa Rita do Sapucaí mantém estabilidade na geração de empregos formais

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgados na última quinta-feira (17), revelam estabilidade na geração de emprego em Santa Rita do Sapucaí nos últimos dois meses.

O mês de junho de 2014 registrou a geração de 570 empregos formais, aqueles com carteira assinada, no município. Em relação ao mês de maio houve redução de dois postos de trabalho.


O número de demissões também foi menor. No mês de junho 448 pessoas foram demitidas contra 475 no mês de maio de 2014.

Central e sindicalistas russos se reúnem e estreitam relações sindicais

Com o objetivo de estreitar as relações bilaterais que cercam o mundo do trabalho sindicalistas do Brasil e da Rússia realizaram um encontro na manhã desta sexta-feira (18), na sede da Força Sindical, em São Paulo.

Participaram do encontro dirigentes sindicais de diferentes categorias, entre as quais, alimentação, aposentados, comerciários, construção civil, brinquedos, metalúrgicos, químicos e têxteis, ligados a Força Sindical e representando a Federação de Sindicatos Independentes da Russia estavam Mikhail Shmakov, Yevgeny makarov, Alexey Zharkov e Sergey Popello.


Miguel Torres ressaltou a importância de receber os sindicalistas russos como uma forma de estreitar as relações sindicais entre os dois países. “O recente encontro realizado pelo Brics Sindical foi fundamental para a realização desse encontro para para fortalecer a luta sindical internacional, por melhores condições para os trabalhadores de todo o mundo”, disse Torres.

Leia mais aqui.

17 de julho de 2014

Operário dependente de crack e cocaína não consegue reintegração à General Motors

Por considerar que a dispensa não foi discriminatória, a Justiça do Trabalho indeferiu pedido de reintegração de um dependente químico dispensado pela General Motors do Brasil Ltda. Ao examinar agravo de instrumento do trabalhador, a Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento ao apelo.

O trabalhador, contratado como operador de produção, alegou ser dependente químico de crack e cocaína e disse que estava afastado do trabalho, internado para tratamento, quando o departamento médico da empresa sugeriu o retorno ao trabalho. Logo em seguida, foi dispensado, interrompendo, segundo ele, possível melhora no quadro.

Em sua defesa, a General Motors afirmou que encaminhou o operário a um programa de recuperação de dependentes químicos da própria empresa. Disse que o programa, sem ônus para o empregado ou prejuízo de salário, tinha como condição que ele fizesse o tratamento de forma correta, participando das reuniões com o serviço médico, o que não teria ocorrido.

De acordo com o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), prova documental mostrou que não houve empenho no tratamento por parte do empregado. O Regional ressaltou que a dispensa aconteceu mais de um ano e três meses depois da empresa ter tomado ciência da dependência química. Por isso, considerou que não houve ato discriminatório na dispensa sem justa causa, mas sim quebra de confiança, pela falta de compromisso do empregado com o tratamento, que ocasionou inúmeros afastamentos e faltas.

No agravo pelo qual pretendia trazer a discussão ao TST, o trabalhador alegou, entre outras coisas, que o TRT não teria se manifestado a respeito de comunicado emitido pela instituição de recuperação onde estava internado antes de sua dispensa, que informava a necessidade de mais seis meses de tratamento. Alegou também que o Regional não poderia afirmar que ele não tinha colaborado, pois, assim que foi avisado sobre nova oportunidade para tratamento, internou-se imediatamente para nova tentativa de cura.

Ao analisar o agravo, o relator, ministro Fernando Eizo Ono, não constatou omissão apontada na decisão. Ele salientou que, segundo o Regional, "o próprio autor admitiu não ter frequentado regularmente os grupos de apoio". Diante dos fundamentos do TRT, o ministro verificou que não houve ofensa aos artigos 5º, inciso XLI, da Constituição da República, e 1º e 4º da Lei 9.029/95, que proíbe práticas discriminatórias na relação de emprego.



Fonte Tribunal Superior do Trabalho/ Secretaria de Comunicação Social

Eleição Sindvas

A eleição do SINDVAS ocorre nesta quinta-feira (17) e sexta-feira (18) na sede do Sindicato. Os sócios da entidade podem votar entre 9h e 17h com a apresentação da carteira de identidade. Uma urna também está passando nas empresas para recolher os votos. 
O Sindicato fica localizado na avenida Sinhá Moreira, n° 200, no centro de Santa Rita do Sapucaí.

16 de julho de 2014

Centrais entregam Declaração de Fortaleza para presidente Dilma

Os dirigentes sindicais que participam do III Fórum BRICS Sindical, na capital cearense aprovaram na terça-feira, 15 de julho, a Declaração de Fortaleza, em reunião presidida pelo secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna. 

No documento eles defendem o Trabalho Decente, a política de distribuição de renda e a representação dos trabalhadores em todos os grupos de trabalho do BRICS, incluindo o Banco de Desenvolvimento que deve ser criado pelos cinco países – Brasil, China, Índica, África do Sul e Rússia.




DECLARAÇÃO DE FORTALEZA
III FÓRUM DO BRICS SINDICAL
Fortaleza, Brasil, 15 de Julho de 2014

01 – Nós, dirigentes sindicais da República Federativa do Brasil, da Federação Russa, da República da Índia, da República Popular da China e da República da África do Sul, representando os trabalhadores de nossas nações, nos reunimos em Fortaleza, Brasil, em 15 de julho de 2014, simultaneamente à Cúpula de Chefes de Governo e de Estado dos países BRICS. Realizamos nesta data o III Fórum do BRICS Sindical, no intuito de dialogar e contribuir com os esforços de consolidação deste importante mecanismo intergovernamental.

02 – Nesta oportunidade, baseando-nos em Declarações anteriores, queremos reafirmar aqui os seguintes princípios e compromissos do Fórum do BRICS Sindical:
- Trabalhar com base nas normas e princípios da Organização Internacional do Trabalho (OIT) na promoção do Trabalho Decente, buscando garantir um piso de proteção social universal e promover a transição do trabalho na economia informal para a formal.
- Defender os direitos legítimos da classe trabalhadora dentro de uma dimensão social progressista; promovendo uma agenda de desenvolvimento que coloque a industrialização, a justiça ambiental e o progresso humano através de modelos de crescimento equitativos e justos no centro de nossos compromissos comuns.
- Estabelecer o diálogo e a cooperação para a promoção da paz, da segurança, dos direitos humanos e do desenvolvimento sustentável global;
- Fortalecer a proteção social para jovens e mulheres.

03 – Reconhecemos que os países BRICS têm desempenhado um papel ativo como motores do crescimento econômico global ao mesmo tempo em que buscam promover inclusão social no plano doméstico. Neste sentido, consideramos de vital importância que os BRICS avancem ainda mais nas políticas públicas que favoreçam a distribuição da riqueza; a segurança alimentar e energética de nossas nações, e que aumentem os esforços conjuntos no campo de estudos e pesquisas sobre os mercados laborais.

04 – A consolidação dos BRICS é um elemento fundamental na democratização das relações internacionais e na abertura de uma maior multipolaridade em arranjos políticos feitos ainda no pós-II Guerra. Consideramos o Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS e o Arranjo Contingente de Reservas (ACR) como instrumentos fundamentais para a efetiva transformação da atual arquitetura econômica internacional. Estas novas instituições devem vir para o benefício dos trabalhadores/as e para a promoção de um desenvolvimento sustentável.

05 – No momento atual em que continuamos em uma profunda crise econômica destacamos a importância da ação integrada entre os BRICS no interior do G20, reafirmando a Declaração de e-Thekwini (2013), como um elemento vital não apenas para frear o cassino financeiro, mas para criar mecanismos de taxação das transações financeiras, das grandes fortunas e dos paraísos fiscais. Não podemos aceitar fracassadas políticas de austeridade aplicadas na Europa e nos EUA como a única saída para a crise. As receitas advindas serviriam para ampliar o investimento no setor produtivo e na infra-estrutura; nas áreas de educação, ciência e tecnologia; de formação e qualificação profissional, como forma de gerar mais empregos e melhores salários.

06 – Apreciamos os objetivos contidos na Declaração de Nova Déli (2012) no que se refere à necessidade de aceleração do crescimento e do desenvolvimento sustentável, em conjunto com a promoção da segurança alimentar e energética, a erradicação da pobreza, o combate à fome e à desnutrição, bem como as medidas de criação de empregos necessários à melhoria dos níveis de vida. Promover a inserção das mulheres e da juventude no mercado de trabalho, garantindo a proteção dos seus direitos laborais deve estar no centro das políticas de emprego dos BRICS.

07 – O objetivo do desenvolvimento econômico de pouco servirá se não estiver ancorado também no desenvolvimento socioambiental, o que pressupõe o respeito às comunidades locais, o uso sustentável dos recursos naturais e a busca por uma matriz energética de baixo carbono, limpa. Ao reconhecer que a mudança do clima é um dos maiores desafios e ameaças para alcançar o desenvolvimento sustentável a Declaração de e-Thekwini (2013) assinala que os BRICS podem ser protagonistas também nos debates das Conferências das Partes das Nações Unidas sobre o Clima (COPs).

08 – Assumimos o compromisso de que nossa representação será ampla, plural, democrática e inclusiva dos trabalhadores e trabalhadoras de nossas nações, coincidindo com os princípios e objetivos desta Cúpula.

09 – Afirmamos também nossa intenção de identificar programas e atividades comuns que podem se apoiar em fortalezas e virtudes de cada um de nós, tendo pesquisa e cooperação em políticas como um elemento chave neste esforço.

10 – A cooperação sindical constitui uma parte vital do intercâmbio entre os povos nos países BRICS, e instamos aos Chefes de Estado e Governo a reconhecer o nosso Fórum - O Fórum do BRICS Sindical - como um espaço institucional dentro da estrutura oficial do BRICS. Expressamos assim nossa expectativa em receber o mesmo tratamento dispensado ao Conselho Empresarial, tendo nossa conferência incluída como parte do programa oficial das futuras Cúpulas Presidenciais.


11 – Consideramos que as Centrais Sindicais dos países BRICS deveriam estar representadas nos diversos grupos de trabalho, incluindo no Banco de Desenvolvimento dos BRICS, de forma a garantir que a dimensão da participação social nos BRICS seja fortalecida. Entendemos que através da oficialização de um espaço laboral será possível formular propostas e compromissos relevantes sobre os temas de trabalho intergovernamental, em consonância com a Declaração de Sanya (2011) referente aos diálogos em torno da proteção social e do trabalho decente.

Fonte Força Sindical

15 de julho de 2014

Sindicalistas reivindicam participação formal no BRICS

Foto: Marcos Junior
Dirigentes sindicais do Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul cobraram hoje (15) na abertura do III Fórum do BRICS Sindical, em Fortaleza, a inclusão das centrais sindicais de trabalhadores na Cúpula dos BRICS que é formada pelos governos destes países e que tem a participação formal dos empresários. “É importante fortalecer a atuação sindical, avançar nos direitos trabalhistas e também na conquista de medidas que promovam o bem-estar dos trabalhadores. No Brasil, o movimento sindical tem demonstrado grande empenho na conquista de aumentos reais de salários, mesmo em períodos de crise econômica. As centrais mostram maturidade em unificar a luta em pontos de consensos. Agora devemos fazer ação conjunta no BRICS e definirmos propostas que levem em conta as disparidades entre os países”, disse Miguel Torres, presidente da Força Sindical.

O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, declarou que o empenho dos trabalhadores de fazerem parte dos BRICS mostra um rompimento da consciência de classe que temos de combater no Brasil. O ministro quis dizer que os trabalhadores integrarem o BRICS é um direito natural, mas alguns setores consideram que apenas os empresários podem ser incluídos. “O governo brasileiro”, informou, “é favorável à formalização dos trabalhadores no BRICS e para tornar a proposta uma realidade depende da concordância dos cinco países”.

Carvalho falou ainda que o atual modelo de desenvolvimento do País está esgotado e o PT defende um modelo de crescimento com inclusão social e distribuição de renda, que cuida das pessoas e da natureza. “Não há como fazê-lo sem a participação social”.

Participaram da abertura, os presidentes das centrais brasileiras: Miguel Torres (Força Sindical); Vagner Freitas (CUT); Ricardo Path (UGT); Maria Lúcia Pimentel (CGTB);Divanilton Pereira (CTB) Carlos Alberto Schmitt de Azevedo (CNPL). Outros líderes são: João Felício, presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI); Shiping Zhang, vice-presidente da ACFTU (China); Zwelinzima Vavi, secretário-geral da Cosatu e Dennis George secretário-geral da Fedusa (ambos da África do Sul); Suresh Kumar, diretor CITU (Índia) e Mikhail Shmakov, presidente da FNPR (Rússia).


Fonte Assessoria de Imprensa Força Sindical

Ministério do Trabalho começa a pagar o Abono Salarial

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) começa a pagar a partir desta terça-feira (15) o Abono Salarial do exercício 2014/2015. No atual exercício, o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) antecipou o pagamento, que anteriormente iniciava-se em agosto. Outra mudança no calendário é que os trabalhadores que recebem o benefício em conta corrente vão ter o depósito em suas contas de acordo com o mês de aniversário, a partir do dia 15 de julho. O prazo final para sacar o abono é dia 30/06/2015.

Terão direito de receber o benefício os trabalhadores que tiveram os dados informados na RAIS e que atendam aos seguintes critérios: cadastro no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos; ter trabalhado com carteira assinada ou ter sido nomeado efetivamente em cargo público durante, pelo menos, 30 dias no ano-base para empregadores contribuintes do PIS/PASEP (empregadores cadastrados no CNPJ); e ter recebido em média até dois salários mínimos de remuneração mensal durante o período trabalhado. O valor do abono é de um salário mínimo.

Como sacar? – Para sacar o abono é simples. Os trabalhadores inscritos no PIS recebem o abono salarial nas agências da Caixa, e os inscritos no PASEP, recebem nas agências do Banco do Brasil, de acordo com o calendário de pagamento. Os inscritos no PIS que tiverem Cartão Cidadão com senha cadastrada, também podem fazer o saque em Lotéricas, caixas de auto-atendimento e postos do Caixa Aqui. Os inscritos devem apresentar um documento de identificação e o número de inscrição no PIS ou PASEP. O MTE estima que cerca de 23 milhões de trabalhadores tenha direito ao benefício e o montante a ser pago será de cerca de R$ 17 bilhões.



CRONOGRAMA DE PAGAMENTO DO ABONO SALARIAL
EXERCÍCIO 2014/2015

NAS AGÊNCIAS DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

NASCIDOS
EM
RECEBEM A
PARTIR DE
RECEBEM
ATÉ
JULHO
15 / 07 / 2014
30 / 06 / 2015
AGOSTO
22 / 07 / 2014
30 / 06 / 2015
SETEMBRO
31 / 07 / 2014
30 / 06 / 2015
OUTUBRO
14 / 08 / 2014
30 / 06 / 2015
NOVEMBRO
21 / 08 / 2014
30 / 06 / 2015
DEZEMBRO
28 / 08 / 2014
30 / 06 / 2015
JANEIRO
16 / 09 / 2014
30 / 06 / 2015
FEVEREIRO
23 / 09 / 2014
30 / 06 / 2015
MARÇO
30 / 09 / 2014
30 / 06 / 2015
ABRIL
14 / 10 / 2014
30 / 06 / 2015
MAIO
21 / 10 / 2014
30 / 06 / 2015
JUNHO
31 / 10 / 2014
30 / 06 / 2015