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30 de janeiro de 2014

Metagal cede perante força do trabalhador


Os trabalhadores da Metagal cruzaram os braços, na tarde desta quinta-feira (30), na unidade de Santa Rita do Sapucaí por melhor valor da segunda parcela da PLR 2013.  Os trabalhadores do segundo turno se recusaram a entrar na empresa e os do primeiro turno, quando saíram da fábrica, se juntaram a massa trabalhista e gritaram NÃO as propostas até então feitas pela Metagal.

A presidente do SINDVAS e da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos de Minas Gerais (FEMETAL), Maria Rosângela Lopes, com o aval dos trabalhadores, deixou claro que o retorno ao trabalho só aconteceria com uma nova proposta de PLR e que antes passaria por aprovação dos trabalhadores.

Enquanto aguardavam uma resposta da empresa todos os trabalhadores permaneceram debaixo do sol quente de Santa Rita do Sapucaí. Quem pode procurou refugio debaixo de árvores ou de sombrinhas, mas ninguém arredou o pé do propósito de uma PLR digna.

No meio da tarde, a presidente do SINDVAS sugeriu que se formasse uma comissão de trabalhadores que representasse os demais caso a empresa abrisse negociação. Cerca de 60 trabalhadores formaram essa comissão e chegaram a um valor mínimo para se fechar a PLR.  A proposta foi de R$ 1 mil a serem pagos em 24 horas e que foi aceita por todos os trabalhadores após votação.

Pouco tempo depois, a empresa reabriu negociação e chamou o SINDVAS para discutir proposta na sala do Conselho da Metagal via videoconferência, com os diretores de São Paulo. A presidente e os diretores de base do Sindicato além de quatro trabalhadores representantes da comissão participaram da reunião.
Os diretores da empresa tentaram justificar a demora em negociar dizendo que estavam "raspando o fundo do tacho para pagarem o trabalhador". A presidente do Sindicato respondeu o trocadilho dizendo que no "fundo do tacho se encontra o doce mais gostoso".

Por fim, na reunião ficou acertado o valor de R$ 1 mil pagos 24 horas como segundo parcela da PLR 2013 da Metagal.

Polícia



A Polícia Militar chegou à Metagal logo após os dirigentes do SINDVAS e a comissão dos trabalhadores entrarem na reunião via videoconferência. Outros diretores, que ficaram com os trabalhadores na porta da empresa, relataram que a ação inicial foi de autoritarismo. (A Polícia Militar compareceu armada de forma ostensiva e com um policial a paisana armado da mesma forma dizendo ser da inteligência da polícia, fotografando dos dirigentes e veículos do Sindicato).

Perguntados se queriam entrar na fábrica, os trabalhadores mais uma vez disseram NÃO e dessa vez para a Polícia que obrigou o portão ficasse aberto. (O portão jamais esteve fechado. O portão é eletrônico e o controle fica na mão da empresa, ficando fechado por opção da mesma).

Os trabalhadores demonstram que com isso não estão subjugados pelo capital e sabem que podem democraticamente exercer o seu direito à greve. 

Nenhum prego na Metagal caiu durante a paralisação.

Mas, tudo isso ocorria distante dos olhos da presidente do SINDVAS que estava em reunião. Quando ela soube do fato ameaçou interromper a reunião, de fato isso ocorreu por um minutos. "Não somos bandidos, somos trabalhadores!", disse para a direção da empresa que estava em São Paulo.

"Não estamos de brincadeira, não dilapidamos o patrimônio da empresa. A paralisação está pacífica e a empresa já havia sido avisada", concluiu. A direção da Metagal respondeu que não havia sido a empresa responsável pelo acionamento da polícia "e sim a segurança privada que tem isso como regulamento".

Mas, a mentira tem perna curta. Assim que o policial quis redigir o Boletim de Ocorrência informou que este precisaria ser assinado pela pessoa da Metagal responsável pelo acionamento e a advogada, Damaris, confessou que havia sido ela a responsável, porém "que havia feito por ordem de superiores".

A presidente do SINDVAS teve o rosto fotografado para ser enviado a inteligência da Polícia. " Disseram que eu já estava sendo investigada", relatou a presidente que respondeu "eu sou de 70, vive a ditadura".



Direito à greve

"A Constituição Federal, em seu artigo 9º e a Lei nº 7.783/89 asseguram o direito de greve a todo trabalhador, competindo-lhe a oportunidade de exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender".

A greve não é ato criminoso, pelo contrário é um direito do trabalhador para que possa manifestar o seu descontentamento e lutar por melhores condições.


Lamentamos profundamente a postura policial com os trabalhadores, que se manifestavam pacificamente, uma vez que sabemos que eles também como trabalhadores não impedidos realizar manifestações e "lutamos para que eles possam ter esse direito", concluiu a presidente.

28 de janeiro de 2014

SINDVAS faz assembleia com trabalhadores da Metagal nesta terça-feira (28)

Trabalhadores da Metagal permaneceram atentos durante a Assembleia

O SINDVAS realizou, na tarde desta terça-feira (28), assembleia com os trabalhadores do 1° e 2° turnos da Metagal, unidade Santa Rita do Sapucaí, após a mediação pela manhã na superintendência regional do trabalho, em Pouso Alegre.

Todos os trabalhadores pararam para ouvir a presidente do Sindicato, Maria Rosângela Lopes, que trouxe as informações da mediação na superintendência. A empresa apresentou o valor de R$ 675,00 para a segunda parcela da PLR 2013. 

Incoerência 
O SINDVAS entende que os valores apresentados pela Metagal  são incoerentes. A empresa saiu do R$ 0 para R$ 500 e agora para R$ 675. Ora, para quem não tinha nada para oferecer de PLR e logo após apresentar valores de R$ 500 e R$ 675 demonstra uma certa  falta de lógica.

Mesmo assim essas contrapropostas não estão perto do pedido dos trabalhadores.

Assembleias
Os diretores do SINDVAS têm feito assembleias com todos os turnos da Metagal, desde a última semana, tanto na unidade de Santa Rita quanto na de Conceição dos Ouros. Nas últimas 24 horas, foram realizadas 5 assembleias. 










27 de janeiro de 2014

Metagal apresenta valor de segunda parcela da PLR que desagrada

Diretores conversam com trabalhadores da Metagal
em Conceição dos Ouros


A Metagal usou de estratégias para retratar negociações, não cumpriu o prazo de fechamento da PLR 2013 em 30 de novembro, para nessa segunda-feira (27), apresentar um valor de 500,00 para segunda parcela de PLR, após ter dito em um primeiro momento que seria R$ 0.

Ainda na última semana, os trabalhadores paralisaram a unidade de Santa Rita do Sapucaí por duas horas para cobrar explicações sobre o pagamento da segunda parcela de PLR ser zerado.

Após essa demonstração dos força dos trabalhadores, a empresa solicitou reunião com os representantes dos trabalhadores para expor a situação da empresa.

A reunião ocorreu, no fim da tarde desta segunda-feira (27), quando a empresa "teceu rosário de lamentações de várias situações desde o balanço financeiro em vermelho, perdas de contratos, concorrência desleal do mercado- dizendo que hoje não é mais o carro chefe da cadeia produtiva de retrovisores- e por fim apresentando uma contra-proposta de 500,00 totalizando a PLR de 2013 em R$ 1.650", disse a presidente  do SINDVAS, Maria Rosângela Lopes.

Após ouvir a empresa, a presidente disse que a contraproposta será apresentada aos trabalhadores, na porta da empresa, porque cabe à eles aprovarem ou não, mas deixou claro que pelo o SINDVAS já estava sendo rejeitado.

A proposta do Sindicato é de R$ 1.350,00 para totalizar o valor final da PLR 2013 em R$ 2.500,00.   

A presidente do SINDVAS rebateu todas as argumentações da empresa dizendo que a Metagal, sendo representada pelos assessores - desde o  gerente de recursos humanos (negociador) e outros- aguardou todo esse tempo para em última hora expor uma problemática com o objetivo de justificar o não pagamento.

Nesta terça-feira (28), há mediação marcada na Superintendência Regional do Trabalho, em Pouso Alegre, onde a empresa deve oficializar a contraproposta feira na reunião desta segunda. Mas a presidente já adiantou que  "irá conversar com os trabalhadores na porta da fábrica" tanto em Santa Rita do Sapucaí como em Conceição dos Ouros".

Acompanhamento

Os diretores do SINDVAS tem acompanhado e conversado com os trabalhadores da Metagal desde a última semana quando eles cruzaram os braços na unidade do município. O diretor Fábio e o delegado de base Fernando foram as unidades de Conceição dos Ouros e Santa Rita do Sapucaí foram à Metagal orientar aos trabalhadores que aguardassem o posicionamento oficial da empresa.


Os diretores Tindô, Roberlei, Edinaldo Pedra, Robson e Ledenir também estão dando toda a assistência aos trabalhadores nessa questão da PLR.

Ato Sindical Unitário ‘Unidos, Jamais Vencidos’

O próximo dia 1° de fevereiro é de lembrança e de homenagens aos companheiros que foram perseguidos, torturados e mortos durante o período da ditadura militar que se instalou no país em 1964. O Ato Sindical ‘Unidos, Jamais Vencidos’ é realizado por 10 Centrais Sindicais à partir das 13h no teatro Cacilda Becker, na cidade de São Bernardo do Campo.

Mais de 400 trabalhadores e sindicalistas perseguidos pela ditadura serão homenageados. O Ato integra ações do Coletivo Sindical do Grupo de Trabalho ‘Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical’ da Comissão Nacional da Verdade (CNV).

O Grupo de Trabalho apura as violações dos direitos humanos de trabalhadores e incide sobre 11 temas:

1. Levantamento dos sindicatos que sofreram invasão e intervenção no golpe e após o golpe;
2. Investigação de quantos e quais dirigentes sindicais foram cassados pela ditadura militar;
3. Quais e quantos dirigentes sindicais sofreram prisão imediata ao golpe;
4. Levantamento da destruição do patrimônio documental e físico das entidades sindicais;
5. Investigação sobre prisões, tortura e assassinatos de dirigentes e militantes sindicais urbanos e rurais;
6. Vinculação das empresas com a repressão;
7. Relação do serviço de segurança das empresas estatais e privadas com a repressão e atuação das forças armadas;
8. Legislação antissocial e antitrabalhadores (lei de greve, lei do arrocho salarial, lei do fim da estabilidade no emprego, entre outras);
9. Levantamento da repressão às greves;
10. Tratamento dado a mulher trabalhadora durante a repressão;
11. Levantamento dos prejuízos causados aos trabalhadores e suas entidades pelo regime militar para reparação moral, política e material.




Presidente do SINDVAS debate questões raciais no mundo do trabalho

Foto CNTM- Val Gomes
A presidente do SINDVAS, Maria Rosângela Lopes, participou durante a última semana do Fórum Social Temático que ocorreu, na cidade de Porto Alegre, entre os dias 21 e 26 de janeiro, e reuniu companheiros de várias partes do país.

A programação do Fórum contemplou oficinas de diversos temas e entre elas a Oficina Temática sobre Questões Raciais realizada no último domingo (26). Os trabalhos foram conduzidos pelo representante do Instituo Internacional do Racismo (Inspir) e pela Secretaria de Promoção e Igualdade Social da Força Sindical.

A presidente do SINDVAS participou das discussões do tema, que é um dos seus principais focos de ativismo dentro do mundo do trabalho, em busca de condições iguais entre os trabalhadores, independentemente da sua raça.


Homenagem


Maria Rosângela Lopes foi homenageada com Moção de Congratulações, no último mês de novembro pela Câmara de Vereadores, de Santa Rita do Sapucaí como representante da raça negra d município e pelo trabalho que desenvolve na cidade.

24 de janeiro de 2014

Trabalho análogo ao escravo ainda existe no país

Ainda há trabalhadores no Brasil em situações degradantes no exercício da atividade profissional. Engana-se, quem pensa que esses casos ocorrem em locais distantes dos grandes centros, o trabalho de fiscalização do Ministério do Trabalho resgata trabalhadores nessas condições em diversas cidades. 


Nessa semana, 34 pessoas, além de sete crianças e adolescentes, foram resgatados no interior paulista, em Piracaia, região de carvoaria. O Ministério do Trabalho liderou a operação Gato Preto ao lado do Ministério Público do Trabalho, da Justiça do Trabalho e da Advocacia Geral da União, que interditou as empresas onde os trabalhadores foram encontrados. 







23 de janeiro de 2014

Dirigentes da Força encerram evento em Bento Gonçalves


Foi encerrado nesta quarta-feira, 22, em Bento Gonçalves/RS, o Seminário de Planejamento Estratégico da Política Internacional da Força Sindical. Os dirigentes seguem agora para o Fórum Social Temático, de 23 a 27, em Porto Alegre. O evento, que será aberto com uma passeata no dia 23, às 14h, tem a seguinte programação:

Dia 24
9h às 12h: Plenária geral sobre democracia
13h às 18h30: Plenária das centrais e representantes internacionais
Dia 25
9h30 às 12h: Plenária geral do fórum sobre justiça social e ambiental
14h às 18h: Plenária geral sobre convergências
Dia  26
Atividade cultural da delegação da Força Sindical

Assessoria de Comunicação CNTM

22 de janeiro de 2014

Maior correção do FGTS não traz prejuízo para a Caixa Econômica Federal


O jornal Agora São Paulo trouxe, na edição desta quarta-feira (22), a informação de que a Caixa Econômica Federal afirma que não terá prejuízo caso o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) tenha mudança na correção.

O FGTS tem sido corrigido pela Taxa Referencial (TR) desde o ano de 1999, o que gera prejuízo ao trabalhador porque essa taxa tem ficado abaixo da inflação.
De acordo com o jornal o banco informou que “não terá nenhum tipo de prejuízo com qualquer mudança que venha a ocorrer no índice”.



Contestações na Justiça


A correção menor do FGTS tem feito milhares de trabalhadores entrarem na justiça em busca de revisar os valores que têm no Fundo. As ações podem ser feitas de forma coletiva, por meio de uma entidade representativa, ou de forma único por advogado particular.



O SINDVAS está junto à FORÇA SINDICAL, CNTM e FEMETAL-MG


21 de janeiro de 2014

NOTA OFICIAL DAS CENTRAIS SINDICAIS



As Centrais Sindicais (CGTB, CUT, CTB, Força Sindical, NCST e UGT), reunidas no dia 15 de janeiro de 2014, na sede da CUT, em São Paulo, deliberaram unitariamente pela retomada da “Agenda da Classe Trabalhadora para um Projeto Nacional de Desenvolvimento com Soberania, Democracia e Valorização do Trabalho”, reiterando a importância da defesa da pauta entregue ao Governo em março de 2013, por ocasião da “7ª Marcha das Centrais Sindicais e dos Movimentos Sociais”, realizada em Brasília.

A retomada da luta pela implementação da “Agenda pelo Desenvolvimento” tem a finalidade de traçar um caminho contrário ao seguido historicamente pelo país, que resultou na apropriação, pela elite, da riqueza gerada pelo esforço de todos, privando grande parcela da população do acesso aos bens e serviços produzidos, situação agravada, recentemente, pela violenta sangria do patrimônio nacional via desnacionalização de nossas empresas, das elevadas remessas de lucros para o exterior e da descontrolada especulação financeira internacional.

Crescer e distribuir renda deve ser uma bandeira permanente do Movimento Sindical, cujas responsabilidades vão muito além do embate entre o capital e trabalho no interior das empresas ou nas mesas de negociação. É necessário ganhar as ruas, contrapor-se, de forma categórica e veemente, às forças do retrocesso e mostrar a importância da participação popular nas discussões dos grandes temas nacionais.
Assim, considerando-se:

- a pouca disposição do Governo em dialogar com o Movimento Sindical e o não atendimento dos  pontos da pauta entregue;
- o arrocho nos salários dos  servidores públicos e nos benefícios dos aposentados;
- os constantes ataques à politica de recuperação e valorização do Salário Mínimo;
- a responsabilização dos salários como fator de desestabilização econômica;
- a elevação da taxa básica de juros como único instrumento de estabilização, permitindo brutal transferência de renda de toda sociedade para os rentistas;
- os danos que tal política causa ao setor produtivo, comprometendo o emprego e a renda;
As Centrais Sindicais vêm, por meio desta nota, reafirmar a sua posição na defesa de um desenvolvimento econômico sustentável, soberano, com distribuição de renda e inclusão, de modo a assegurar que todos os brasileiros se beneficiem dos frutos do crescimento econômico.


Central Geral dos Trabalhadores e Trabalhadoras Brasileiras - CGTB
Central Única dos Trabalhadores - CUT
Central dos Trabalhadores do Brasil - CTB
Força Sindical - FS
Nova Central Sindical de Trabalhadores - NCST
União Geral dos Trabalhadores - UGT

20 de janeiro de 2014

SINDVAS participa do Fórum Social Temático

A presidente do SINDVAS, Maria Rosângela Lopes, está no Rio Grande do Sul para o Fórum Social Temático de 2014 que tem como objetivo discutir a crise capitalista, democracia, justiça social e ambiental. O Fórum reúne entre os dias 21 e 26 de janeiro sindicalistas do Brasil e exterior, além de participantes dos movimentos sociais.

A programação conta com 270 atividades entre debates, mostras, performances, expressões culturais, músicas, danças e poesia. Por meio dessas atividades será possível criar um espaço de reflexão, debate democrático de ideias e formulação de propostas.

17 de janeiro de 2014

Empresa de Santa Rita do Sapucaí aposta na levitação de objetos

A empresa de Santa Rita do Sapucaí Ledtec aposta em um novo mercado a partir de 2014: a fabricação de dispositivos que permitem a levitação de objetos. A empresa já investiu cerca de R$ 250 mil no desenvolvimento da tecnologia, valor que o sócio-proprietário, Lourenço Menegon, pretende ter retorno em dois anos. Ele espera que o lançamento acrescente em até 5% o crescimento anual da empresa que, atualmente, está na faixa de 30% a 35%. 

De acordo com Menegon, a ideia de se lançar nesse novo mercado veio com um cliente da empresa. Interessado em ter uma miniatura do produto que fabrica flutuando em sua loja, ele propôs aos sócios o estudo de uma tecnologia que permitisse isso. "Ele nos procurou porque já temos experiência em tecnologia e engenharia e nós aceitamos. Começamos a pesquisar com a ideia inicial de usarmos ímãs, mas logo percebemos que era impossível levitar objetos só com isso. Então agregamos outras tecnologias de controle", relata.

O sócio-proprietário explica que o dispositivo funciona compensando o peso do objeto com uma força de repulsão magnética. "Modulando essa força podemos fazer com que esse objeto flutue e até adquira outros atributos, como, por exemplo, girar. Também conseguimos controlar sua altura e a velocidade com que gira", afirma. De acordo com ele, a tecnologia é incorporada ao objeto que se deseja fazer flutuar, como um brinquedo, um sapato ou uma joia, e esse objeto fica levitando alguns centímetros acima de uma base. Menegon acredita que a principal utilização da plataforma será na área comercial e no setor de educação. "Ver um objeto flutuando atrai muito a atenção das pessoas, então é um recurso interessante para as vitrines, por exemplo", diz.

De acordo com o sócio-proprietário, a plataforma permite a levitação de objetos de qualquer peso e a qualquer altura, entretanto quanto mais pesado e mais alto, mais inviável fica a tecnologia em termos de custo-benefício. Ele afirma que o ideal é a levitação de produtos que pesem entre 500g e 1Kg a uma altura de 5 a 10 centímetros. O preço da tecnologia deve variar ente R$ 100 e R$ 3 mil. "Podemos fazer aplicações com levitação de alguns gramas, como uma maquete de papel, ou produtos com algumas centenas de gramas, como um sapato ou um relógio, ou, ainda, produtos mais pesados, como manequins, tablets e computadores", exemplifica. Menegon afirma que empresa ainda está aguardando a emissão da patente do produto, que deve ser lançado até o início de 2014.

Incremento - O dispositivo de levitação vem para acelerar o crescimento da empresa, que já vinha sendo alavancado pela oferta de projetos em led. De acordo com Menegon, esse serviço, iniciado na empresa há cerca de dez anos, teve um aumento de 100% nos últimos dois anos e foi o responsável pelo crescimento anual entre 30% e 35% da Ledtec. Ele explica que a empresa começou apenas com a fabricação de impressoras especiais, instaladas em caixas eletrônicos, por exemplo, mas a venda desse produto ficava muito suscetível à variação da economia do país. "Se o país crescia 4%, nós também crescíamos nessa mesma proporção. Não temos dúvidas que as taxas de crescimento maiores nos últimos anos vieram com a inovação dos serviços de iluminação de led", analisa.


Fonte Diário do Comércio 

Nova tabela do seguro-desemprego

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou tabela do seguro-desemprego que vigora a partir de 11 de janeiro, tendo como base o novo salário mínimo no valor de R$ 724,00. 

O reajuste segue as recomendações da Resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). De acordo com a referida Resolução, a partir de 2013 os reajustes das faixas salariais acima do salário mínimo observará a variação do índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, calculado e divulgado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, acumulada nos doze meses anteriores ao mês de reajuste. Com isso, o valor máximo da parcela do benefício alcança R$ 1.304,63.


 Estima-se que 8,6 milhões de trabalhadores tenham acesso ao benefício este ano, um dispêndio em torno de R$ 33 bilhões.


Centrais Sindicais organizam ato em apoio aos trabalhadores da Nissan Mississippi, EUA


Centrais sindicais brasileiras realizam na próxima quarta-feira, dia 22 de janeiro, um ato unificado em frente à concessionária NISSAN de Botagofo, RJ. De acordo com as centrais, os trabalhadores da Nissan em todo o mundo têm representação sindical e negociação coletiva, mas não nos EUA. O  ato tem o apoio da Força Sindical, CNTM, UGT, CSP Conlutas e organizações comunitárias do Rio de Janeiro.


Além disso, muitos dos trabalhadores da Nissan EUA são temporários. Trabalhadores e líderes comunitários nos país exigem que a empresa respeite o processo democrático de sindicalização de seus trabalhadores. A reação da empresa até agora, tem sido de intimidação, inclusive com ameaça de demissão e fechamento da fábrica.

Fonte United Auto Workers

15 de janeiro de 2014

Notícia do Tribunal Regional do Trabalho: Turma confirma abono por luto em caso de morte de avô

Avô é parente em grau ascendente e, portanto, seu falecimento dá direito ao empregado de faltar ao trabalho por até dois dias consecutivos, como previsto no artigo 473 da CLT. Nesse sentido foi a decisão da 9ª Turma do TRT-MG, ao julgar desfavoravelmente o recurso apresentado por uma empresa do ramo têxtil, que não se conformava com o reconhecimento do direito a um empregado.

A relatora, juíza convocada Olívia Figueiredo Pinto Coelho, lembrou que o dispositivo legal prevê expressamente que o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário, até dois dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica. Para ela, portanto, o simples fato de o avô ser parente em grau ascendente basta para o reconhecimento do direito.

Conforme esclareceu no voto, a norma legal não restringe o abono por luto a determinados graus hereditários. Desse modo, o direito não se limita aos casos de morte de pai e mãe. No caso do processo, inclusive, a própria empregadora concedeu voluntariamente um dia de abono ao trabalhador. "Como a CLT não faz referência ao grau de parentesco, o direito não é limitado sob esse aspecto (se a lei não impõe limite ao direito, não cabe ao intérprete fazê-lo)", destacou a magistrada no voto.

Nesse contexto, foi reconhecido o direito do reclamante a um dia de salário decorrente de abono por luto em razão da morte do avô. A decisão foi por maioria de votos, já que a relatora entendia que o limite de "até 2 dias" de abono previsto na lei já tinha sido cumprido pela empregadora, ao conceder um dia. Porém, a maioria dos julgadores considerou que o correto são dois dias, entendimento que prevaleceu no final.



Fonte TRT 3ª Região

14 de janeiro de 2014

Trabalhadores perseguidos pela ditadura serão homenageados

As Centrais Sindicais realizam, no próximo dia 1° de fevereiro, o Ato Sindical Unitario “Unidos, Jamais Vencidos”, na cidade de São Bernardo do Campo (SP). O objetivo é homenagear os trabalhadores e sindicalistas que sofreram perseguição e repressão do regime militar e das empresas no período da ditadura.

O Ato de iniciativa do Coletivo Sindical do Grupo de Trabalho ‘Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical’, da Comissão Nacional da Verdade, ocorre às 13h no Teatro Cacilda Becker, no centro da cidade.

Perseguição


Trabalhadores e o movimento sindical foram alvos do regime militar. Sindicatos sofreram intervenções e trabalhadores foram perseguidos, ameaçados, presos, torturados e, inclusive, assassinados. Na região do ABC, diversos sindicatos, sindicalistas e trabalhadores sofreram com a repressão.

Por que reduzir a jornada de trabalho?

O presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Miguel Torres, escreveu sobre a redução da jornada de trabalho no jornal Diário de São Paulo nesta terça-feira (14). No texto ele aponta os benefícios para o trabalhador com a adoção dessa medida.
Leia o texto abaixo.

"Os trabalhadores com uma jornada menor de trabalho menor terão mais tempo para o convívio familiar, para o lazer e para frequentarem cursos de qualificação profissional. É portanto uma medida de amplo alcance social que beneficia coletivamente a classe trabalhadora e a produtividade das empresas.

Outro aspecto positivo é que com a redução da jornada haverá uma sensível diminuição dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais, pois, segundo especialistas da área de saúde e segurança do trabalhador, uma das principais causas de acidentes são as horas extenuantes do trabalho.

Lutar por uma jornada de trabalho menor, humanizada e livre de pressão é uma justa reivindicação do movimento sindical, que irá gerar milhões de novos postos de trabalho.

Quando vamos às ruas pedir a redução da jornada, queremos tornar visível aos olhos da sociedade que o trabalhador é fundamental para o progresso do Brasil, mas que além de produzir as riquezas precisa viver dignamente.

Por isso, reduzir a jornada para 40 horas só trará benefícios para o País".


10 de janeiro de 2014

As relações de trabalho


O motor que movimenta a economia é o trabalhador que pelo desenvolvimento do seu ofício busca a valorização, porém na maioria das vezes essa valorização é usurpada dos trabalhadores que passam a ser somente objetos. 
O vídeo abaixo é uma animação argentina que em menos de sete minutos faz uma crítica às relações de trabalho. A produção já recebeu mais de 100 prêmios internacionais e é válida para que possamos refletir na forma de trabalhadores que somos e na qual queremos ser.



8 de janeiro de 2014

Unidade em 2014

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Vale do Sapucaí (SINDVAS), Maria Rosângela Lopes, acredita na unidade para os enfrentamentos dos desafios do ano de 2014. Esse ano em que teremos eleições “as vozes tem que aparecer” na colocação das questões trabalhistas a serem discutidas no âmbito federal.

A Pauta Trabalhista, matéria de interesse de toda a sociedade, que já foi apresentada pelas Centrais Sindicais tem que ser ouvida pelo governo e os sindicatos vão cobrar nesse ano que e os temas da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, a correção da tabela do imposto de renda, a queda da taxa de juros e o fim do fator previdenciário estejam, efetivamente, na agenda de discussões do governo.


A presidente do SINDVAS também acredita na união dos trabalhadores locais para os desafios em 2014. “Os trabalhadores precisam estar próximos do Sindicato nos assuntos que diz respeito aos próprios trabalhadores”, comentou Rosângela que acrescentou ainda que em um cenário de falta de união quem perde não é o capital, mas sim “o trabalhador”.