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28 de setembro de 2012

Santa Rita do Sapucaí em estado de greve


Paralisação pode ocorrer a qualquer momento sem aviso

Os (as) trabalhadores (as) do Vale da Eletrônica podem cruzar os braços a qualquer momento e parar a produção. O estado de greve decretado pelo Sindicato é um indicativo caso não ocorra avanço na negociação da Convenção Coletiva de Trabalho. Desde o início da Campanha Salarial já ocorreram 5 reuniões e a patronal ainda não apresentou índices que valorizem o (a) trabalhador (a).

A primeira reunião aconteceu no dia 1° de setembro quando a patronal marcou para o dia 25 do mesmo mês o fechamento da negociação. No dia 25, última terça-feira, houve a quinta reunião e os (as) trabalhadores (as) rejeitaram a proposta de aumento escalonado com índices de 8%, 7% e  6%.

Essa proposta da patronal contemplaria com 8% e 7% os dois pisos da categoria e 6% acima do piso. “Eu classifiquei essa proposta como salada de fruta. Para aceitar um índice tripolar, só sendo uma pessoa bipolar”, ironizou a presidente do Sindicato, Maria Rosângela Lopes.

O perigo dessa proposta é “porque quem ganha 1 centavo acima do piso vai pegar 6% de reajuste. Por exemplo, quem recebe R$ 700,01 vai ficar com reajuste de 6%. Onde isso é proposta, o trabalhador só tem a perder”, detalhou a presidente.

A patronal tem dito que faz uma negociação independente da FIEMG desde o início das negociações, porém assim que a Federação Patronal propôs um aumento de 0,25% a mais na proposta deles a patronal de Santa Rita do Sapucaí “fez a mesma coisa”, lembrou Rosângela ao defender reajuste LINEAR para todos os (as) trabalhadores (as).

“O reajuste é para todos. Nem para a Ativa, nem Exsto, nem MCM, ou para as 4 empresas que estão empatando as negociações. A Convenção Coletiva serve para todos e não é guarda-chuva para proteger os ricos”, argumentou.

O Sindicato e os (as) trabalhadores (as) aguardam a sinalização de uma melhor proposta da patronal enquanto isso o estado de greve está mantido.


A mazela do sistema

.Um trabalhador chegou ao Sindicato e disse que ia se mudar para o nordeste e morar igual a um parente que tem por lá. Segundo esse trabalhador, o parente dele ganha R$ 700 do programa Bolsa Família, valor semelhante ao que ele recebe depois de trabalhar 8 horas por dia, durante 30 dias, no Vale da Eletrônica.

.A China, Corea, Índia são países conhecidos pela exploração do (a) trabalhador (a). Frente ao salário do Vale da Eletrônica, onde está a exploração? A realidade de empresas de Santa Rita do Sapucaí é pagar R$ 640 de salário a um (a) trabalhador (a) que agrega ao produto valor 1.000% superior. “Não precisa ser gênio para visualizar a desvalorização do (a) trabalhador (a)”, resume Maria Rosângela Lopes.




Negociação Metagal

O Sindicato já realizou duas reuniões com a empresa Metagal de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho. A empresa propôs um pacote de benefícios ao trabalhador (a) que inclui melhoria no ticket alimentação, redução no valor descontado pelo transporte –podendo chegar a 2,5%- peso maior no reajuste da PLR e implantar efetivamente o Plano de Cargos e Salários.

“Os (as) trabalhadores (as) esperam que o Plano de Cargos e Salários realmente saía porque está não é a primeira promessa desse tipo da empresa. Também esperamos que todo esse plano de benefícios realmente tenha essa característica”, ressaltou a presidente Maria Rosângela Lopes, ao lembrar que após, a apresentação dos detalhes da proposta, o Sindicato vai realizar assembleias na Metagal de Santa Rita do Sapucaí e Conceição dos Ouros.




Negociação Delphi

A empresa Delphi, de Conceição dos Ouros, tem tornado a negociação do Acordo Coletivo bem difícil para os (as) trabalhadores (a).  A proposta apresentada foi de 4,5% sobre o salário de 701,20, com a redução dos descontos de encargos de 91,49 para 80,98. Segundo a empresa, o reajuste seria no final de 7,03%.

“Os (as) trabalhadores (as) não querem sacrificar o índice. O salário de R$701 continua sendo um dos piores do Sul de Minas. Um lavrador, pedreiro, balconista, faxineira que não tem sobre os ombros a rigidez do trabalho na Delphi estão ganhando mais em Conceição dos Ouros”, comenta a presidente.

Todas as alternativas apresentadas pelo Sindicato foram recusadas pela empresa nessas três reuniões que já ocorreram. Os pedidos de ticket alimentação, de melhora na refeição e de alternativas de prato diet também foram negados pela Delphi.

O Sindicato também tem lutado para que os (a) trabalhadores (as) de Conceição dos Ouros possam usar o clube da empresa em Paraisópolis. O Sindicato tem conhecimento de trabalhadores (as), que por doenças causadas por esforço repetitivo, têm que fazer fisioterapia. O custo de tratamento ao trabalhador (as) de Conceição dos Ouros seria bem menor se a piscina de Paraisópolis pudesse ser utilizada, uma vez que o plano de saúde oferecido pela empresa não cobre o tratamento.


Mônica Veloso a 1ª presidenta do Dieese



Secretária Geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região e a 1ª presidenta do Dieese.

Na medida em que fui conquistando espaço no Sindicato, também fui conquistando espaço fora, na ação sindical, no movimento sindical. Eu fazia parte de uma coordenação de mulheres e a gente procurava participar de tudo que fosse possível da vida da Central. Não só em questões específicas das mulheres. Vivíamos a construção da Central, participando da elaboração de idéias, dos debates, de tudo aquilo que a gente entendia que também podia contribuir.


27 de setembro de 2012

Sindicato pede melhoria na segurança para trabalhadores de Conceição dos Ouros


Quem precisa sair de casa de madrugada para trabalhar sabe a importância de ruas e avenidas bem iluminadas. A escuridão favorece a ação de bandidos e deixa a população exposta à criminalidade. Essa situação de perigo existe no bairro Cachoeirinha, na cidade de Conceição dos Ouros-MG, onde a iluminação pública é precária.

O Sindicato encaminhou ao prefeito de Cachoeira de Minas, José Joaquim Afonso, a solicitação de que seja viabilizada a colocação de postes com iluminação no bairro, especialmente, na travessa Antônio Eugênio da Fonseca, onde existe uma empresa e é passagem de trabalhadores (as) para ir a outras indústrias.

O pedido foi protocolado, na terça-feira (26), na prefeitura de Conceição dos Ouros e o Sindicato aguarda resposta.

25 de setembro de 2012

Fábrica do iPhone tem salário baixo e lixo, diz jornal

A Foxconn, que fabrica o aparelho da Apple na China, vem enfrentando uma série interminável de críticas e preocupações, desde condições precárias de trabalho até suicídios de trabalhadores.


Fonte Folha de S.Paulo

Confraternização dos (as) sócios (as)

A Confraternização dos (as) sócios (as) do Sindicato está se aproximando. Dia 10 de novembro!



24 de setembro de 2012

Foxconn fecha fábrica na China


A empresa taiwanesa Foxconn, uma das maiores fabricantes de componentes para dispositivos móveis do mundo, fechou uma fábrica em Taiyuan, na província chinesa de Shanxi, depois de uma briga que envolveu cerca de 2 mil trabalhadores e deixou 40 hospitalizados, além de algumas prisões, segundo informações da Bloomberg.

Um confronto entre grupos rivais de funcionários em um dormitório ocorreu por volta de 23h desse domingo, e a situação só ficou sob controle após a chegada de seguranças e policiais ao local, aproximadamente às 3h já desta segunda-feira. Segundo a agência Xinhua, cerca de 5 mil policiais foram enviados para conter o conflito.

Louis Woo, porta-voz da empresa, afirmou que a companhia quer dar tempo para que a situação se acalme, e acrescentou que alguns funcionários foram presos, mas se recusou a dar mais detalhes, inclusive se a produção do iPhone 5 chegou a ser afetada na fábrica, que emprega 79 mil pessoas.

A causa do confronto ainda é incerta, e Woo disse que representantes de sindicatos irão ao local para tentar esclarecer o incidente.

De acordo com a agência Reuters, entretanto, comentários publicados na internet sugere que guardas da unidade podem ser a causa do tumulto. Em uma mensagem publicada no site de microblogs Sina Weibo, o usuário "Jo-Liang" disse que quatro ou cinco seguranças espancaram um trabalhador quase até a morte dele. Outro usuário, "Fan de Sa Hai", citou um amigo de Taiyuan que afirmou que guardas surraram dois trabalhadores da província de Henan e em resposta outros funcionários incendiaram camas e as atiraram para fora das janelas do dormitório. Os relatos não puderam ser confirmados de forma independentes.

Além da Apple, a Foxconn tem como clientes, entre outros, Dell, Sony e Hewlett-Packard. A companhia atua no Brasil desde 2003, e possui quatro fábricas no País. Em Santa Rita do Sapucaí, a empresa Fênix, é uma das subsidiárias da Foxconn.


Fonte Terra

21 de setembro de 2012

Dilma precisa dialogar mais com a sociedade



Para João Carlos Gonçalves (Juruna), da Força Sindical, o governo atual é muito tecnicista e deveria ouvir mais os movimentos sociais



O SECRETÁRIO-GERAL da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), acredita que os efeitos da crise mundial, observados nos outros países, atingiu parcialmente o Brasil desde 2008. Segundo ele, o país ainda não superou a crise e os trabalhadores devem sempre estar com essa preocupação. “As centrais sindicais devem buscar o máximo de unidade na ação para um enfrentamento às medidas negativas que o governo possa tomar”, afirma Juruna.

Em entrevista ao Brasil de Fato, Juruna fala sobre as soluções que o governo buscou, junto com o movimento social, no sentido de garantir emprego e gerar renda. Segundo ele, no governo Lula foram apresentadas propostas unitárias e no governo Dilma também, que abrangem não só questões salariais, mas propostas para o desenvolvimento para o país. Mas ressalta que o diálogo com o governo Dilma tem sido prejudicado.

“É importante manter sempre o diálogo, tanto com os empresários, quanto com os trabalhadores e seus representantes para que a gente possa avançar com maior harmonia em nosso país”.

Brasil de Fato – O mundo vive hoje uma grave crise financeira. Que avaliação você faz deste cenário sob o ponto de vista da classe trabalhadora?

João Carlos Gonçalves (Juruna) – Nós temos vivido esse cenário desde 2008. Eu creio que hoje, quando se fala em crise na Europa, na realidade que nós podemos dizer assim: se lá tivesse crescimento, aqui teríamos mais crescimento. Porque as coisas são tão interligadas do ponto de vista da produção, da construção industrial, do ponto de vista das nossas riquezas, como o minério, petróleo, agricultura. Tudo é exportado também. Então, existe uma relação muito  forte entre os países. Nosso crescimento poderia ter sido melhor. Por outro lado, eles estão buscando soluções para suas crises. As soluções que eles estão buscando não são boas para os trabalhadores de lá, e com certeza, já é uma experiência negativa que pode chegar a países que ainda não estão fortemente atingidos por essa crise.
A gente estava com uma taxa de juros muito alta, então nós temos margem para diminuí-la. As soluções que o governo buscou, junto com o movimento social, levaram o nosso mercado interno a manter a produção.

As medidas que o governo federal tem tomado são suficientes para garantir o emprego, a produção nacional e assegurar que o Brasil não sofra mais com essa crise mundial?

Eu sinto que nós temos margem para isso. O governo começou a diminuir os juros. Isso é positivo. O governo apostou no aumento do salário mínimo; isso aumenta a renda dos aposentados, aumenta a renda de milhões de pessoas que não são atingidas pelas campanhas salariais. Além disso, o salário mínimo empurrou também os pisos salariais, que subiram. elhorou a renda de milhões de trabalhadores e trabalhadoras do país. Melhorou o crédito também. Aumentou o crédito da linha branca, crédito para os carros, facilitou o crédito para o serviço da construção civil, diminuindo o IPI de vários produtos etc.O Brasil é um país que está se reconstruindo, com ferrovias, estradas, portos e aeroportos. O governo está fazendo um investimento muito forte em infraestrutura.

Você acredita que essas medidas são suficientes para evitar um agravamento do cenário nacional e atingir em cheio principalmente os trabalhadores?

Eu creio que sim. Os efeitos estão sendo observados nos outros países . Nós ainda não superamos a crise. Eu acho que os trabalhadores devem sempre estar com essa preocupação. As centrais sindicais devem buscar o máximo de unidade na ação para um enfrentamento às medidas negativas que o governo possa tomar. Até hoje nós não temos visto solução negativa do governo contra os trabalhadores, a não ser essa negociação difícil em relação aos servidores públicos.

E por falar em governo, como tem sido a avaliação da Força Sindical em relação ao governo federal?

Do ponto de vista econômico, 97% dos acordos salariais do ano passado foram acima da infl ação ou beirando a infl ação. Todos tiveram ganhos reais. Esse é um saldo positivo. Outro saldo positivo foi o acordo que as centrais sindicais fizeram com o governo em relação ao salário mínimo, para manter sempre um reajuste acima da infl ação. São dados positivos que têm melhorado o nosso mercado interno. Mas eu acredito que temos muito a avançar. Por exemplo, na questão do saneamento básico, moradia, educação. O quadro de modo geral tem melhorado, mas eu sinto que, do ponto de vista da estrutura do nosso país, precisamos ainda continuar batendo para que esses investimentos sejam incorporados na vida real, com maior efetividade. Eu tenho avaliado que esse período foi de muita negociação. Seja de negociação nas campanhas salariais, seja de negociações com o governo. Principalmente com o governo Lula. Com o governo Dilma, eu sinto que houve uma certa modifi cação. Eu acho que os instrumentos que o governo Lula criou – como o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e a Câmara Setorial – no governo Dilma ficou um pouco aquém do anterior. O governo atual parece muito tecnicista. Talvez tenha até seus motivos por conta da preocupação com a crise, mas ela deveria ouvir os movimentos sociais e abrir mais o diálogo.

Você sente que houve mudança de comportamento do atual governo com o movimento sindical?

Nós sentimos isso. Talvez pelo traquejo dela, talvez pela maneira dela ser. Mas eu acho que pelo fato de ela ter assumido um cargo político ela tem de ser política. Dilma precisa ouvir mais, dialogar mais com a sociedade. Não precisa e não deve ser tão durona em relação a certas questões. É importante manter sempre o diálogo, tanto com os empresários, quanto com os trabalhadores e seus representantes para que a gente possa avançar com maior harmonia em nosso país.

E como você avalia as perspectivas de soluções desses graves problemas do povo brasileiro, como saúde, educação, moradia?

Eu sinto que o movimento sindical amadureceu muito. Até os anos de 1980, 1990 eram muitos conflitos entre as centrais, com questões mais ideológicas, culturais. Nós conseguimos amadurecer, não só com ações unitárias como também produzimos documentos unitários com propostas. No governo Lula nós já apresentamos propostas unitárias, e no governo Dilma também. E essas propostas abrangem não só questões salariais, mas propostas para o desenvolvimento para o país. Eu acho que isso amadureceu também os trabalhadores no sentido de não pensarem só na corporação na melhoria de sua categoria. Apresentamos propostas para em relação à microestrutura, questões econômicas, redução da taxa de juros, investimento na infraestrutura, na questão da saúde e da educação, que são temas importantes para o nosso povo. Então, trabalhamos com propostas importantes para a sociedade e não só para os trabalhadores. Investimento em saúde, educação, saneamento com certeza é bom não só para os trabalhadores, mas para toda a sociedade. E são questões que o nosso país ainda está por fazer. Na Europa está pronto. Mas em nosso país, ainda não. São soluções que podem gerar emprego e fazer com que haja um crescimento também.

Recentemente as centrais sindicais se juntaram aos empresários em defesa da indústria nacional. Você acha que essa é uma saída? Houve avanço nesta questão?

Além das centrais trabalharem de forma unitária, elas foram capazes também de buscar segmentos do setor empresarial para fixar bandeiras que sejam de interesses do nosso país. Por exemplo, nós temos alguns portos no nosso país que estavam fazendo com que produtos entrassem sem a cobrança do IPI. Não é uma decisão de governo federal, mas uma questão legalizada em estados. Então foram feitas várias manifestações no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Bahia – colocamos mais de 100 mil pessoas nas ruas, como aqui em São Paulo – para chamar atenção destas questões. Essas manifestações fi zeram com que o governo ficasse mais atento.

Essa entrada de produtos com IPIs reduzidos na entrada dos portos acabavam prejudicando aquilo que é produzido aqui. Então eu vejo que o governo tem tomado medidas em relação ao IPI, ao investimento, na área da indústria, vai poder segurar o emprego aqui em nosso país. Não estamos defendendo o fechamento da importação/exportação.


Mas também é necessário ter uma certa proteção em relação ao que é de interesse nacional. Os EUA falam em liberalismo, livre concorrência, mas são extremamente protecionistas.


Você acredita que, no caso do Brasil, se faz necessário ter um projeto nacional, para além de medidas conjunturais, como essas para a indústria, mas que contemple os amplos setores da sociedade e garanta direitos fundamentais como saúde, educação, moradia etc.?

Eu creio que nós estamos caminhando para isso. Essas experiências de busca de unidade de ação, elas têm levado a um amadurecimento para esse debate. O governo tem criado canais de debate sobre isso. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é um deles.

Mas parece que as coisas não andam. Eu creio que nosso país, por ter dimensão de um continente, interesses estaduais, interesses empresariais, às vezes a gente leva a um debate não nacional, um debate meio fragmentado, por regiões. E, às vezes, federações de empresários do RJ, de MG, acabam não compondo propostas unitárias. Esse debate é urgente. Devemos aproveitar que lá fora eles estão em crise, para aproveitar para um debate maior, visando fortalecer a educação, qualificação profissional, investimentos em infraestrutura, para dar um salto de qualidade.


Ao seu ver, a classe trabalhadora tem tido elevação no nível de consciência política para se inserir neste grande processo de transformações necessárias no país?

Você bate numa tecla importante para nós. Mas eu vejo melhorias na questão econômica, em questões sociais. Mas, na hora do voto, a gente patina. Por exemplo, numa cidade como São Paulo, a gente está patinando no debate eleitoral. Mas, no conjunto, nós perdemos algumas coisas importantes e que se dá em função de alguns fatores que poderiam ajudar. Por exemplo, nós não temos uma imprensa que possa fazer esse debate com os trabalhadores. Os trabalhadores e a sociedade em geral estão nas mãos de uma visão que se traduz nos jornais e telejornais diariamente. Essa visão não valoriza esse debate, a consciência ideológica do lado do trabalhador. A notícia é na ótica de quem interessa. Então falta esse instrumento. Os sindicatos, através dos seus jornais, poderiam cumprir esse papel. Por exemplo, aqui em São Paulo, nós tiramos 500 mil jornais – um jornal unitário das centrais sindicais Força Sindical, Nova Central e UGT – e estamos na segunda edição. É uma experiência que nós podemos traduzir para ajudar a elevar o nível de consciência dos trabalhadores.

Falta um trabalho mais efetivo, de base, com os trabalhadores. Qualificar os nossos dirigentes para um trabalho mais efetivo e ideológico dessa questão. Faltam criar instrumentos unitários para tratar das questões de interesse da classe trabalhadora, rádios, TVs, jornais, para dialogar para além das questões corporativas. Depois de 1989, eu acho que nós estamos muito na defensiva sobre a questão ideológica. E a ideologia dominante está aí na sua ofensiva.

Dado recente aponta que 68% da população está endividada. Como você vê esse endividamento da classe trabalhadora?

Pode ser um dado negativo, mas também pode ser um dado positivo. No nosso país nós estamos facilitando o crédito. Nos outros países é assim também. A nossa preocupação é que isso não seja uma bolha ou um instrumento que vá levar as pessoas a um estouro de seus créditos. O governo deve observar isso para para manter a situação controlada. Mas eu acho que facilitar o crédito e reduzir juros com certeza são coisas positivas.

Estamos em ano de eleições municipais em todo o país. Como você tem visto o atual processo eleitoral? Tem se debatido os principais problemas do povo?

Eu sinto que nas capitais ainda se faz um debate mais generalizado. Mas eu creio que as eleições municipais são importantes porque tratam daquilo que interessa em cada cidade. Mas falta uma visão dos partidos no sentido de fazer coalizões que ajudassem a eleições futuras, para governos estaduais e governo federal. As alianças às vezes não levam em conta uma visão de mais longo prazo. Mas eu acho que as eleições têm ajudado a melhorar o nível. Mas não será melhor enquanto não se resolver os financiamentos de campanhas. E isso só com uma reforma política.


Fonte Brasil de Fato-Nilton Viana

20 de setembro de 2012

Vitória para os trabalhadores


O reajuste de 12% proposto pela pauta de reivindicação do Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros-MG e motivo tanta ‘choradeira’ por parte dos empresários é possível, sim.

O Sindicato já garantiu esse valor de reajuste, em um Acordo Coletivo de Trabalho, negociado pela presidente Maria Rosângela Lopes. O Acordo também garantiu aos (as) trabalhadores (as) abono, manutenção das cláusulas econômicas no mesmo índice de reajuste e todas as cláusulas sociais.


18 de setembro de 2012

Nota de pesar

O Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros (Sindmetsrs) lamenta a morte da irmã do companheiro Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de São Paulo (Sintracon- SP). 

Nesse momento, nos solidarizamos com o companheiro Ramalho e a família. 



Maria Rosângela Lopes

Presidente Sindmetsrs

Trabalhador perde, empresário ganha


Quando na mesa de negociação falamos que as perdas dos trabalhadores precisam ser vistas não estamos falando de reposição salarial sobre a inflação. Essa reposição é uma situação da campanha salarial. O que estamos dizendo com perdas dos trabalhadores é frente aos incentivos concedidos pelo Governo Federal aos empresários.

Essas isenções e ganhos que os empresários têm tido não estão sendo repassados e isso é uma perda para o (a) trabalhador (a). A compensação sobre isso é o que queremos. Os (as) trabalhadores (as) já sofreram e muito com a crise econômica tão falada pelos empresários para defender salários cada vez mais baixos.

Os (as) trabalhadores (as) passaram por redução de salário, suspensão do contrato de trabalho, demissão motivada, processos e direitos parcelados na justiça por conta da crise econômica ainda em 2009. Nessa época, quem levou a pior foi o (a) trabalhador (a) e não o empresário que não queimou nem um pouco de gordura que tinha.

Essas são as perdas das quais falamos na mesa de negociação.

O Governo Federal tem dado incentivos aos empresários, mas não tem visto que há empresas que vão mal das pernas por falta de gestores qualificados e não de crise. Os (as) trabalhadores (as) não têm culpa de uma gestão incorreta e não podem mais suportar as perdas calados.

Maria Rosângela Lopes
Presidente
Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros (Sindmetsts)
Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Estado de Minas Gerais (FEMETAL-MG)

2° encontro de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho da Delphi tem mais uma ‘choradeira’ da empresa


A 2ª reunião para discutir o Acordo Coletivo de Trabalho, da empresa Delphi em Conceição dos Ouros –MG, ocorreu na manhã desta terça-feira (18) e como na primeira vez os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros só ouviram ‘choradeira’.

A empresa voltou a dizer na mesa de negociação que necessita do banco de horas. “Para o Sindicato e para mim esse assunto já está resolvido”, afirmou a presidente, Maria Rosângela Lopes, sobre o assunto. Os (as) trabalhadores (as) da empresa disseram não ao banco de horas na assembleia realizada, na última semana, na porta da Delphi.

O reajuste apresentado pela empresa como contraproposta inclui um índice abaixo da inflação do INPC de 5,38% e ainda a diminuição do vale alimentação de R$ 1 para R$ 0,39. Os representantes colocaram ainda que é o Sindicato deve fazer contraproposta sobre esses dados apresentados.

“O que nós vamos fazer é reafirmar a nossa proposta. Nós já entregamos a nossa pauta de reivindicações. A empresa já sabe qual é o pedido”, frisou a presidente.  Ainda na mesa de negociação, os (as) trabalhadores (as) ouviram vários não da Delphi. A empresa disse não ao pedido de cesta básica, de reforço em benefícios e de dividir o valor da farmácia quando vier alto no contracheque. Também não soube informar o número de coringas e desconhece os casos de doenças adquiridas pelos (as) trabalhadores (as).


Reajuste de 12% é possível

O reajuste de 12% proposto pela pauta de reivindicação e motivo tanta ‘choradeira’ por parte dos empresários é possível, sim. O Sindicato já garantiu esse reajuste em um Acordo Coletivo de Trabalho, além de abono, manutenção das cláusulas econômicas no mesmo índice e fechamento de todas as cláusulas sociais.

Miguel Torres e Juruna presos no 31º DP, na Capital


O presidente em exercício da Força Sindical, Miguel Torres, e o secretário-geral da Central, João Carlos Gonçalves, Juruna, estão detidos no 31º Distrito Policial, situado na zona Leste da Capital.

Para Torres, faltou habilidade e sensibilidade dos policiais, que acusaram injustamente os manifestantes de obstruir a via pública. “Estávamos somente defendendo o direito de o trabalhador receber um salário melhor e, deste modo, ajudar o mercado interno, o setor produtivo e o Brasil a ser mais robusto em época de crise. É uma injustiça esta situação”, disse Miguel Torres, acrescentando que a polícia quis deter até trabalhadores.

“A detenção foi uma atitude arbitrária e exagerada da Polícia Militar, que não respeitou o direito dos trabalhadores de se manifestarem na assembleia", afirmou Juruna. O ato foi realizado na porta da metalúrgica Aratell, na rua Cadiriri, na Zona Leste com a participação dos trabalhadores das empresas Ferrolene e Aratell”, afirmou Juruna.

Os membros da diretoria do Sindicato e assessores foram levados para a 18ª DP, na Rua Juventus, 350, na Mooca, e depois transferido para a 31ª DP, na Avenida Conselheiro Carrão, 2.580, na Vila Carrão.

As assembleias de mobilização da categoria vêm sendo realizadas desde o dia 10 deste mês, nas várias regiões da cidade, e em nenhuma delas aconteceu este tipo de truculência policial. “Estamos no século 21 e não tem cabimento a violência policial”, ressalta Miguel Torres.

Também foram detidos o diretor David Martins, o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna; uma assessora do Sindicato que apenas filmava e fotografava a assembleia e o motorista do caminhão de som.


Fonte Assessoria de Imprensa da Força Sindical

17 de setembro de 2012

Centrais pedem à presidenta Dilma administração tripartite do PRONATEC


As centrais sindicais Força Sindical, CUT, CTB, NCST e UGT apresentaram à presidenta Dilma Rousseff, no passado dia 13 de setembro, ofício firmado pelos seus presidentes nacionais com a reivindicação de que na regulamentação da Lei nº 12.513, de 26/11/2011, que instituiu o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), o Conselho Deliberativo de Formação e Qualificação Profissional e os Fóruns Permanentes de Apoio à Formação e Qualificação Profissional sejam compostos respeitando-se os princípios do diálogo social e do tripartismo preconizados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Segundo Miguel Eduardo Torres, presidente em exercício da Força Sindical, “a qualificação profissional é tema central das relações de trabalho e mobiliza a atenção dos sindicatos e dos trabalhadores. Se por um lado consideramos importante o governo criar uma política para promover a integração dos esforços de qualificação profissional e técnica dispersos nos diferentes Ministérios e níveis da administração, por outro lado é fundamental garantir a representação tripartite nos organismos de gestão do PRONATEC, pois queremos participar dos debates e das decisões relativas a estas questões vitais à garantia de emprego e à conquista de patamares mais elevados de remuneração aos trabalhadores”.

Veja, abaixo, a íntegra do ofício enviado à presidente Dilma:

“São Paulo, 27 de agosto de 2012.

EXMA. SRA.
DILMA ROUSSEFF
MD. PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
BRASÍLIA – DF

Senhora Presidente,
Como é do vosso conhecimento, a Lei nº 12.513, de 26/10/2011, que instituiu o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), criou, em seu artigo 17, o Conselho Deliberativo de Formação e Qualificação Profissional “com a atribuição de promover a articulação e avaliação dos programas voltados à qualificação profissional no âmbito da administração pública, cuja composição, competências e funcionamento serão estabelecidos em ato do Poder Executivo.”
Visando regulamentar o referido artigo, o Ministério da Educação, através da Diretoria de Integração das Redes de Educação Profissional e Tecnológica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, elaborou uma Minuta de Decreto que, além da regulamentação, dispõe sobre os Fóruns Permanentes de Apoio à Formação e Qualificação Profissional.

Parece pacífico que a temática da formação e qualificação profissional e da educação técnica e tecnológica, apesar de atrair o interesse de toda a sociedade, é especialmente afeta ao mundo do trabalho, interage de forma decisiva nas relações de trabalho e, por isso, constitui-se enquanto importante frente da atividade sindical.

Assim sendo, consideramos fundamental que a composição do Conselho Deliberativo de Formação e Qualificação Profissional e dos Fóruns Permanentes de Apoio à Formação e Qualificação Profissional seja baseada nos princípios do diálogo social e do tripartismopreconizados pela Organização Internacional do Trabalho, garantindo a participação paritária do governo em seus diferentes níveis, dos trabalhadores através das centrais sindicais reconhecidas e dos empregadores, demanda que se apóia no êxito das experiências das estruturas tripartites hoje existentes, que inclusive atuam na esfera da formação e qualificação profissional, no caso o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT).

Sendo o que se apresenta para o momento, aproveitamos a oportunidade para reiterar nossas cordiais saudações.

Atenciosamente,
MIGUEL EDUARDO TORRES, Presidente da Força Sindical
WAGNER GOMES, Presidente da CTB
VAGNER FREITAS DE MORAES, Presidente da CUT
JOSÉ CALIXTO RAMOS, Presidente da NCST
RICARDO PATAH, Presidente da UGT”


Fonte Força Sindical

13 de setembro de 2012

Presidente comanda assembleias durante todo o dia



   A presidente do Sindicato, Maria Rosângela Lopes, realizou assembleia com os trabalhadores da empresa Apcom, de Conceição dos Ouros –MG, também na tarde de quarta-feira (12). Na empresa é negociado o Acordo Coletivo de Trabalho e a PLR 2012.
   O Sindicato e a comissão de trabalhadores (as) apresentaram uma proposta para a empresa que prometeu se manifestar até a próxima segunda-feira (17). A presidente e dos diretores do Sindicato aproveitaram as assembleias para conversar individualmente com os (as) trabalhadores (as) e ouvir as reivindicações da categoria.


Sindvel

 O dia de negociações terminou com a segunda rodada para a Convenção Coletiva de Trabalho das empresas de Santa Rita do Sapucaí, o Vale da Eletrônica. O Sindicato patronal (Sindvel) reafirmou o fechamento das negociações para o próximo dia 25.
   A presidente do Sindicato expôs a pauta de reivindicação unificada de Minas Gerais e cobrou ganho real para todos (as) os (as) trabalhadores (as). A patronal deve apresentar contraproposta que será discutida em uma próxima rodada de negociações.

Sindicato volta a parar Delphi em Conceição dos Ouros



   O Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros – MG (Sindmetsrs) voltou a parar a empresa Delphi de Conceição dos Ouros na tarde de quarta-feira (12). A mobilização começou ainda na madrugada com a paralisação do primeiro turno para assembleia.

  No segundo turno, no período da tarde, cerca de 250 trabalhadores ficaram na porta da empresa e acompanharam atentos à assembleia comandada pela presidente do Sindicato e presidente da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos de Minas Gerais (FEMETAL), Maria Rosângela Lopes.

   A proposta de reajuste de 12% e a valorização do piso salarial mais uma vez foi reafirmada como o objetivo da Campanha Salarial Unificada. “Há trabalhadores que receberam salário de R$ 244 depois dos descontos com remédios. Gente, não podemos trabalhar 30 dias para ganhar um salário desses”, afirmou a presidente.

   Os (as) trabalhadores (as), em votação assim como ocorreu no primeiro turno, voltaram a aprovar a NÃO RENOVAÇÃO DO BANCO DE HORAS.

Trabalhadores (as) chegam a ganhar R$ 244 após descontos 
Sede administrativa da Delphi em São Caetano do Sul - SP



12 de setembro de 2012

Sindicato para Delphi de Conceição dos Ouros–MG na madrugada desta quarta-feira (12)




     A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros (Sindmetsrs) e presidente da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos de Minas Gerais (FEMETAL MG), Maria Rosângela Lopes, parou o primeiro turno da empresa Delphi em Conceição dos Ouros, na madrugada desta quinta-feira (12).

    Além da presidente mais oito dirigentes do Sindicato impediram a entrada de cerca de 250 trabalhadores (as), do primeiro turno, às 5h por 30 minutos. A pauta de negociação com reivindicação de 12% de reajuste e com valorização do piso salarial foi reafirmada para todos (as) trabalhadores (as).

    Rosângela ainda informou sobre a postura da empresa na primeira rodada de negociações e a proposta para a renovação do banco de horas. “Eu sou sindicalista e sou contra o banco de horas” disse a presidente. Os (as) trabalhadores (as) responderam logo sem seguida “nós não queremos banco de horas”.

  O assunto foi para votação e os (as) trabalhadores aprovaram, por unanimidade, a NÃO RENOVAÇÃO DO BANCO DE HORAS NA DELPHI.  “Banco de horas. Não!” foi o grito dos (as) trabalhadores (as).









11 de setembro de 2012

Morre Cida Malavazi


A sindicalista metalúrgica Cida Malavazi, secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CGTB e membro do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, faleceu sábado (8). Seu corpo foi velado no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

Cida lutou pela ampliação dos direitos e conquistas das trabalhadoras e trabalhadores e pela libertação do Brasil. Participou da Comissão Organizadora do 1º Congresso da Mulher Metalúrgica de São Paulo, em 1979. Foi diretora do Sindicato dos Metalúrgicos, entre 1987 e 1993.

Uma das principais organizadoras do 1º Congresso Nacional da Mulher Trabalhadora, com mais de 5.000 delegadas da cidade e do campo, em 1986, Cida deixa como legado sua fé inabalável na força do povo e dos trabalhadores.


Fonte Agência Sindical 

10 de setembro de 2012

Balanço da primeira rodada de negociações salariais Sindmetsrs


A primeira semana do mês de setembro foi intensa no Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros –MG, com a primeira rodada de negociações salariais.  A presidente do Sindicato, Maria Rosângela Lopes, teve reuniões com diversos empresários para colocar e defender a proposta dos (as) trabalhadores (as).

As empresas Metagal, de Santa Rita do Sapucaí e Conceição dos Ouros, Delphi, de Conceição dos Ouros, e representantes da patronal de Santa Rita do Sapucaí receberam a pauta de negociações com reivindicação de 12% de reajuste salarial, valorização do piso salarial, creche, 40 horas semanais e outros itens. Segundo a presidente “a choradeira” foi geral nas primeiras reuniões diante a pauta dos trabalhadores.

Delphi
 A empresa Delphi, de Conceição dos Ouros, que negocia Acordo Coletivo de Trabalho falou sobre crise econômica, perdas e competitividade agressiva do mercado e não apresentou contraproposta, além  de defender banco de horas. “O Sindicato não vai aceitar mínimo do mínimo para os (as) trabalhadores (as). A empresa já teve tempo de se estabelecer, superar crises internas e agora é necessário reverter ganhos para os trabalhadores (as)”, comentou a presidente sobre a postura da Delphi.

Metagal
A empresa Metagal, de Santa Rita do Sapucaí e Conceição dos Ouros, também negocia por meio do Acordo Coletivo de Trabalho, mas teve uma posição diferente da Delphi. A empresa expôs crise econômica e situação financeira desfavorável, mas “se comprometeu a realizar uma contraproposta dentro de um pacote de benefícios”. “A rodada de negociação com a Metagal foi melhor porque a empresa se mostrou preocupada com o trabalhador e aberta ao diálogo. Essa postura demonstrou comprometimento com o material humano da empresa”, conclui Rosângela.

Sindvel
O Sindvel, Sindicato da patronal de Santa Rita do Sapucaí, negocia a Convenção Coletiva de Trabalho para a maioria das empresas do Vale da Eletrônica. A primeira reunião “não foi nada boa” de acordo com a presidente do Sindicato. “Eles vieram querendo tirar direitos, dizendo que estão com concorrência chinesa e carga tributária alta. E o que os (as) trabalhadores (as) têm com isso? Não fomos nós que fizemos a carga tributária. Nós temos um dos pisos mais baixos de Minas Gerais, onde um (a) trabalhador (a) da cidade que se diz o Vale da Eletrônica ganha mais se trabalhar na colheita de café”, desabafou Rosângela ao resumir a primeira reunião com a patronal.

A comissão de empresários não aceitou dados do IBGE, apresentados pelo Sindicato, que citam o salário no município, as diferenças de gênero, além de pesquisas feitas pelo Centro de Ensino Superior em Gestão, Tecnologia e Educação sobre a inflação local.

A segunda reunião está prevista para ocorrer no próximo dia 12.

5 de setembro de 2012

Nota de pesar


A presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros-MG e presidente da Federação dos Trabalhadores de Minas Gerais, Maria Rosângela Lopes, lamenta profundamente a morte do companheiro Nivaldo Ferreira de Souza, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Anápolis-GO.
Nesse momento de dor para amigos e familiares, o desejo é que Deus possa confortar os corações.