IR PARA

26 de junho de 2012

Centrais sindicais realizam ato pela democracia no Paraguai


As centrais sindicais e os movimentos sociais realizaram nesta segunda-feira, 25 de junho, às 14 horas, ato pela democracia no Paraguai.

A manifestação foi realizada em frente ao consulado paraguaio em São Paulo, rua Bandeira Paulista, nº 600. 
Na sexta-feira, 22 de junho, o parlamento paraguaio cassou o mandato do presidente Fernando Lugo, em um processo rápido, que durou inacreditavelmente menos de 36 horas.

“Foi um verdadeiro golpe de Estado”, declarou João Carlos Gonçalves,Juruna, secretário-geral da Força Sindical, afirmando que é crucial nossa união “na luta do povo paraguaio pela retomada da democracia no pais. O regime democrático deve prevalecer na América Latina”.

O secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Jorge Carlos de Morais, oArakém, afirmou a solidariedade da categoria metalúrgica. “Para que uma sociedade se fortaleça, o regime democrático é sempre o melhor caminho”.

Ivan Gonçalez, coordenador de Políticas da Confederação Sindical das Américas (CSA), afirmou que este golpe, orquestrado pela oligarquia paraguaia, é inadmissível. “Não podemos permitir que um presidente que tem o apoio popular seja deposto graças a um golpe”.

Lira Alli, representante do Levante Popular da Juventude, ressaltou que todo o apoio ao movimento em prol da democracia no Paraguai é bem-vindo. “O processo de impeachment contra o presidente Lugo é sim um grande golpe contra a democracia”.

Pouco antes do "golpe", o presidente em exercício da Força Sindical, Miguel Torres, havia divulgado uma nota à imprensa preocupado com o impeatchment que já se configurava. “É necessário que os governos, os movimentos sindical e social e as forças políticas democráticas paraguaias, brasileiras e sulamericanas se mobilizem para impedir, com base nas cláusulas democráticas das constituições da OEA e da UNASUL, para manter a democracia nos países latino-americanos. O mundo não aceita mais golpes de Estado”, divulgou Torres.


Fonte CNTM

22 de junho de 2012

NOTA OFICIAL: Paraguai democrático, não ao golpe de Estado!


A Força Sindical expressa profunda preocupação com os intentos de setores políticos paraguaios em submeter o presidente constitucional Fernando Lugo a um processo político sumário de impeatchment, responsabilizado-o, dente outras questões, pelo massacre ocorrido no passado dia 15 de junho em Curuguaty, onde 11 camponeses e 6 agentes policiais foram mortos, ao que tudo indica, a partir da ação de franco atiradores e provocadores políticos infiltrados na mobilização dos sem-terra paraguaios.

O intento golpista no Paraguai é uma grave ameaça ao desenvolvimento democrático em toda América Latina. A tentativa de setores políticos encastelados no parlamento paraguaio, comprometidos com décadas de ditadura e terror dos tempos de Stroessner, em promover um juízo político sumário contra o presidente democraticamente eleito precisa ser detido.

É necessário que os governos, os movimentos sindical e social e as forças políticas democráticas paraguaias, brasileiras e sulamericanas se mobilizem para impedir, com base nas cláusulas democráticas das constituições da OEA e da UNASUL, a consumação do golpe de Estado e a destituição do presidente legítimo do Paraguai.


Miguel Torres – presidente em exercício da Força Sindical

20 de junho de 2012

Empresa indenizará candidata a emprego que sofreu acidente durante teste seletivo


A fase pré-contratual se inicia no momento das negociações que delineiam o contrato definitivo. É nesta fase que o futuro empregado se encontra em desvantagem, pois depende da efetivação do contrato de emprego. A responsabilidade pré-contratual tem como fundamento jurídico a boa-fé objetiva, ou seja, o padrão ético de lealdade e dignidade que deve pontuar todas as relações jurídicas travadas entre as pessoas envolvidas na relação trabalhista. Portanto, na fase das negociações pré-contratuais, a prática de atos que causam danos ao trabalhador caracteriza o ato ilícito e gera o dever de indenizar.

Esse tema foi objeto de análise do juiz substituto Henrique Alves Vilela. Na 5ª Vara do Trabalho de Contagem, ele julgou o caso de uma candidata à vaga de auxiliar de cozinheira, que sofreu acidente nas dependências da empresa, no momento em que era submetida a teste de seleção para o emprego. Na avaliação do magistrado, o acidente ocorreu por negligência da empresa.

A trabalhadora relatou que sofreu uma queda quando fazia teste prático para admissão na empresa. Quando foi colocar os pertences no local para as pessoas se servirem, ela escorregou, caiu e quebrou o ombro esquerdo, ficando temporariamente incapacitada para o trabalho. Segundo a trabalhadora, a queda teria ocorrido porque ela estava usando sapato comum e o chão estava molhado e impregnado com sabão e gordura. Em sua defesa, a empresa sustentou que não manteve relação jurídica com a reclamante, de forma que não foi sua empregadora. Conforme explicou a empresa, não chegou a existir vínculo empregatício entre as partes, já que a trabalhadora foi avaliada para possível contratação, que não chegou a ser concretizada. Acrescentou ainda que sempre fornece a todos os empregados e visitantes os EPIs necessários ao trânsito no interior da empresa. No seu entender, é improvável que a trabalhadora tenha escorregado na água, sabão e gordura, pois era horário de almoço, com pessoas transitando no local.

A partir do exame dos fatos e das provas, ficou claro para o magistrado que o motivo da queda da reclamante durante o teste pré-admissional foi a existência de água, gordura e sabão no piso, conjugado com o fato de que não estava usando o calçado adequado para a atividade, pois este não foi fornecido pela reclamada, Isso demonstra que a empresa não cuidou para que o ambiente onde ocorreu a seleção dos trabalhadores estivesse em condições seguras para a realização do processo de admissão. Em sua análise, o julgador acentuou que, embora a reclamante não fosse empregada da empresa no momento do acidente, esse fato não afasta a responsabilidade da ré em relação à segurança dos candidatos que realizam o teste pré-admissional em suas dependências.

Ou seja, a ausência da relação de emprego, por si só, não afasta a possibilidade da empresa ser responsabilizada por danos materiais, morais e estéticos que possa ter causado à reclamante, em razão de acidente sofrido na realização do teste pré-admissional. Isso porque todo aquele que causa danos deve indenizá-los, por força do contido nos artigos 186 e 927, ambos do Código Civil. Como bem ressaltou o magistrado, o fato desses supostos danos terem ocorrido em uma fase pré-contratual não afasta a competência da Justiça do Trabalho."Assim se afirma porque tais danos, se existentes, decorrem da relação de trabalho, ainda que em potencial, de forma que os pleitos estão abarcados pelo contido no artigo 114 da Magna Carta" , completou.

Além disso, como acrescentou o magistrado, a empresa deve zelar pela segurança dos trabalhadores que são submetidos a teste pré-admissional em suas dependências, pois no ambiente onde são realizados processos seletivos não pode haver qualquer fator que propicie a ocorrência de acidentes. Conforme salientou o julgador, a versão apresentada no Boletim de Ocorrência, de que a queda da reclamante ocorreu em piso molhado, não foi desmentida por qualquer outra prova produzida no processo. Por essas razões, a empresa foi condenada a pagar uma indenização de R$4.135,30, a título de danos morais. O juiz sentenciante fixou esse valor levando em consideração o porte médio da empresa, que tem 11 filiais, o grau de culpa leve da ré pela ocorrência do acidente, o salário da vaga de cozinheira almejado pela reclamante, de R$510,00, e o dano de pouca extensão sofrido pela trabalhadora. A condenação foi mantida pelo TRT mineiro.



Fonte Tribunal Regional do Trabalho, 3° Região
           Assessoria de Comunicação Social
           Subsecretaria de Imprensa

América Latina terá nove sindicalistas na direção da IndustriALL


Nove dirigentes sindicais latino-americanos vão integrar a direção da IndustriALL, entidade que resultada da fusão da FITIM (Federação Internacional dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas), ICEM (Federação Internacional de Sindicatos da Química, Energia, Minas e Indústrias Diversas) e FITTVC (Federação Sindical Internacional dos Trabalhadores dos setores Têxtil, Vestuário e Couro). O acordo foi feito ontem (dia 19), em Copenhague, na Dinamarca, em evento que reuniu 1.400 delgados de todos os continentes.

Segundo Miguel Torres, presidente em exercício da Força Sindical, o acordo significou uma vitória e o fortalecimento da América Latina que reivindicou as nove vagas na direção da IndustriALL. Pela Força Sindical vão participar da direção da IndustriALL, como titulares Eunice Cabral, presidente do Sindicato das Costureiras de SP e Osasco e da Conaccovest e Mônica Veloso, secretária-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e vice-presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos). Do setor químico, Edson Dias Bicalho, presidente do Sindicato dos Químicos de Bauru e secretário-geral da Fequimfar (Federação dos Químicos ESP) ficou na suplência da Mônica Veloso.

Sergio Luiz Leite, Serginho, presidente da Fequimfar, afirmou que foi acordado que os metalúrgicos e os químicos da Força Sindical trabalharão juntos, ou seja,  farão uma gestão compartilhada.Ele observou também que ficaram na suplência sindicalistas do México, Argentina, Colômbia, Guatemala e Porto Rico, fato que garante a representatividade da América Latina para construir de forma democrática a solidariedade global.

Eunice Cabral afirmou que a IndustriALL fortalecerá os trabalhadores. No mundo globalizado, as multinacionais atuam em vários países, em muitos casos pagando salários mais baixos em locais onde os trabalhadores são impedidos ou enfrentam muitas dificuldades de se organizarem em sindicatos. A IndustriALL atuará para enfrentar este desafio.


Representatividade

 A central sindical internacional IndustriALL,  representará os trabalhadores em uma ampla gama de setores, desde extração de petróleo e gás, minério, geração e distribuição de eletricidade até manufatura de metais e produtos metalúrgicos, construção de barcos, indústria automotiva, indústria aeroespacial, engenharia mecânica, eletrônica, indústria química, borracha, papel e pasta de papel, materiais de construção, indústria têxtil, confecção, couro e calçado e serviços ambientais.

A nova entidade terá sede em Genebra, Suíça, e será presidida por Berthold Huber, presidente do IG Metall (sindicato dos metalúrgicos alemão) e terá como secretário-geral Jyrki Raina, metalúrgico irlandês que era secretário-geral da Fitim.

Serginho explicou que na reunião do Comitê Executivo da IndustriALL, em novembro, será feita a alteração estatutária para incluir os nove membros da América Latina. Foi aprovado o programa da nova entidade e algumas ações como: moção de apoio à greve dos mineiros da Espanha ; campanha mundial pelo trabalho seguro; combate ao trabalho infantil e contra o trabalho escravo e luta a favor do Trabalho Decente.



Fonte Assessoria de Imprensa da Força Sindical

Maria Rosângela Lopes defende empregos verdes e unicidade sindical na Rio +20


   A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros (Sindemstsrs) participou entre dos dias 11 e 13 da Conferência Rio + 20, na capital Fluminense. A dirigente sindical representou não só os trabalhadores do polo tecnológico do Vale da Eletrônica como também os trabalhadores mineiros como presidente da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Estado de Minas Gerais (FEMETAL) e os brasileiros, como diretora da CNTM e Força Sindical.

   Maria Rosângela Lopes defendeu a criação de empregos verdes como medida para tornar a produção industrial mais limpa. “Ou seja, você saber que aquilo que você está produzindo não está afetando a sua saúde, a do seu filho e a do planeta. Essa é a minha preocupação em quanto dirigente sindical: sentar a mesa de negociação e colocar cláusulas verdes, obrigar o empresário a ter responsabilidade e prestar contas à sociedade”.

  O papel de protagonista do Brasil durante a Conferência na busca de soluções conjuntas para o desenvolvimento sustentável do planeta tem esbarrado no que Rosângela define como o “tirar o corpo fora” pelos países ricos. Segundo a dirigente “os países ditos ricos não estão preocupados. Eles dizem que querem a sobrevivência, mas ninguém quer pagar a conta. Foi isso que passou para mim. Eu não queria que isso ficasse no papel. Se tem muito discurso por enquanto, mas nós estamos falando de sobrevivência”.
As questões ambientais que mais levantam preocupação no Brasil, para Rosângela, são as relativas à Amazônia, “o pulmão do mundo” e as águas. “Temos cuidado disso”, indaga. “Temos perdido várias nascente, embora nos stands vemos projetos maravilhosos de preservação. Mesmo assim precisamos fazer mais”.

   Ainda de acordo com a Rosângela a Rio + 20 promoveu a unicidade das Centrais Sindicais em torno do tema. “As Centrais estavam unidas e entregamos documentos para o governo federal e também para governos internacionais. Mas, não queremos ficar unidos somente na foto, mas também nas discussões. Independentemente das Centrais, estamos falando de trabalhadores inseridos nessa condição que está destruindo o planeta terra. Temos que esquecer o extremismo porque o impacto é prejudicial para todo mundo”.



Assessoria de Comunicação
Sindmetsrs 

18 de junho de 2012

Maria Rosângela Lopes discute criação de nova federação internacional de trabalhadores


A presidente dos Trabalhadores Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros (Sindmetsrs) e presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de Minas Gerais (FEMETAL), Maria Rosângela Lopes, participa entre os dias 18 a 20 de junho do Congresso de Fundação da Federação IndustrilALL.  O encontro ocorre na capital da Dinamarca, Copenhague e reúne líderes sindicalistas de todo o mundo.

A comitiva brasileira é formada pela CNTM com a presença do presidente Miguel Torres, da vice-presidente, Mônica Veloso, e secretário de relações internacionais Edison Venâncio. Também integra a comitiva o presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, Cláudio Magrão, a secretária-geral da Federação dos Metalúrgicos do Estado do Rio de Janeiro, Vila de Araújo Costa e o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Jamil Dávila.

A nova federação industriALL deve agrupar em uma mesma organização diversos setores de produção e vai reunir as Federações Internacionais dos Trabalhadores Metalúrgicos, de Química, Energia, Minas e Indústrias diversas, e dos setores Têxtil, Vestuário e Couro.



Assessoria de Comunicação
Sindmetsrs

Maria Rosângela Lopes participa da Rio + 20


A presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros (MG) Maria Rosângela Lopes, participou da abertura, na última semana, da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, na cidade do Rio de Janeiro.


Maria Rosângela Lopes representou Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais como presidente da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos de Minas Gerais (FEMETAL), além da CNTM e Força Sindical. Ela defendeu a criação de empregos verdes que são aqueles “que não agridem o meio ambiente”. Segundo Rosângela nesse modelo o trabalhador sabe que o produto feito não causa impactos negativos para a qualidade de vida no planeta.



Assessoria de Comunicação
Sindmetsrs

13 de junho de 2012

Resolução Final da Conferência do Trabalho da OIT sai 14/06


A Delegação da Força Sindical, formada por 12 dirigentes, representantes dos comerciários, alimentação, metalúrgicos e químicos, iniciou na quarta-feira, 13 de junho, discussões preliminares à Sessão Plenária Final (de caráter deliberativo) que acontece amanhã, dia 14, às 10h30 (horário de Brasília).

Esta sessão vai pôr em votação as propostas, tiradas dos debates aqui realizados para, se aprovadas, integrarem as Resoluções Oficiais da 101ª Conferência da OIT, que ocorre em Genebra (Suíça) até o dia 15 de junho. Os 185 países presentes à Conferência reúnem cerca de 4.200 dirigentes de todo o mundo.
Amanhã, votarão somente os Delegados Titulares divididos em três grupos: trabalhadores, empregadores e governos.


Três itens importantes

Destaca-se nos encaminhamentos a serem apresentados pelos trabalhadores, com vista às suas aprovações nas Deliberações Finais, três itens importantes: 1) Adoção mundial do Piso de Proteção Social (Previdência Social Mundial); 2) Avanço nos princípios dos direitos fundamentais dos trabalhadores; 3) Aprovação da Resolução para a juventude com capacitação profissional.

Ao acompanhar o discurso por mim proferido no dia 8 de junho, do diretor da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Josias Albuquerque (Delegado Titular dos Empregadores), no dia 11, e do tão esperado pronunciamento do ministro de Trabalho e Emprego, Brizola Neto, no dia 12, a Delegação da Força sublinhou pontos em comuns que convergem e fortalecem nossas lutas no Brasil. Entre eles destaco: Trabalho Decente, Fim de todas as formas de Trabalho Exploratório (Trabalho Escravo, Infantil e Subemprego), Defesa da Indústria Nacional, Diálogo Social, Geração de Emprego e Igualdade de Oportunidades e Tratamento de Gênero e Raça.

A Delegação da Força Sindical considera ainda que estas convergências reivindicatórias, apontadas acima, estreitam o diálogo entre os trabalhadores, o governo e os empregadores brasileiros.
Participação pró-ativa

A estrutura montada pela OIT tem permitido a cada um dos nossos representantes da Força assistirem a exposições de Presidentes e de Delegados Titulares Internacionais no Plenário Principal da Conferência.
Nosso grupo tem acompanhado, com atenção, sessões e reuniões temáticas em torno de assuntos que contam com grande visibilidade em Genebra, neste ano. Exemplos: adaptação do informe sobre a existência mundial do Piso de Proteção Social, apoio à Palestina que, pela primeira vez, teve assento no Plenário Principal da Conferência, Crise Econômica Mundial, com foco no Banco Mundial que “abriga” 77 países e, por fim, a proposta de um Pacto Mundial para a Criação de Empregos.


Trabalho Infantil

Dia 11 e 12, em especial ontem, o Comitê pela Erradicação do Trabalho Infantil promoveu reuniões em Comissões Especiais sobre o assunto, uma vez que 12 de junho é o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil.

Considero que a Delegação da Força Sindical, constituída, entre outros destacados dirigentes, por Nilton Neco, diretor de Relações Internacionais da Central e membro do Conselho de Administração da OIT, tem marcado presença contribuindo, e muito, ao indicar os melhores encaminhamentos para a composição das Resoluções Finais da 101ª Conferência da OIT, amanhã (dia 14).



Luiz Carlos Motta, Delegado Titular dos trabalhadores brasileiros na 101ª Conferência Internacional da OIT, tesoureiro nacional da Força Sindical e presidente da Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo (Fecomerciários)

Ouro Branco

Leia na íntegra o informativo O Tarugo com notícias sobre os metalúrgicos de Ouro Branco.

O Tarugo

12 de junho de 2012

OIT apresenta novos dados sobre trabalho infantil no Brasil



Nesta terça-feira (12), será lançada em Brasília a campanha do Dia contra o Trabalho Infantil 2012, que este ano tem como tema: “Vamos acabar com o trabalho infantil. Em defesa dos direitos humanos e da justiça social”. O evento acontecerá no salão Negro do Ministério da Justiça às 9h30, que além das autoridades que receberão pedidos de apoio à causa de crianças e adolescentes, contará com a participação de representantes de organizações governamentais, de trabalhadores e empregadores, além da sociedade civil.

Durante o evento serão apresentados aos presentes e à mídia novos dados sobre a ocorrência do trabalho infantil no Brasil, com detalhamento de informações em nível federal, dos estados e também dos municípios onde este problema ainda é identificado.

As manifestações no Brasil são coordenadas pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, em parceria com os fóruns estaduais de prevenção e erradicação do trabalho infantil, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e 79 entidades representativas dos empregadores, trabalhadores, governo federal, operadores do Direito e organizações não-governamentais.


Fonte OIT

Abono salarial já foi pago a mais de 19,2 milhões


Trabalhadores com direito ao abono salarial referente ao exercício 2011/2012 têm até o dia 29 para sacar o valor de um salário mínimo (R$ 622,00). O Ministério do Trabalho e Emprego informa que 19,2 milhões já sacaram o benefício. No exercício atual, mais de 20 milhões de pessoas terão direito ao abono.

O abono salarial é um instrumento de combate às desigualdades de renda. Têm direito a receber pessoas que trabalharam com vínculo empregatício por pelo menos 30 dias no ano/base (2010) e tenham recebido, em média, até dois salários mínimos.

Onde receber - Também é preciso estar inscrito 
no PIS/Pasep há cinco anos. Os pagamentos com recursos do FAT são feitos pela Caixa e Banco do Brasil.



Fonte MTE

6 de junho de 2012

CLT-Flex caracteriza fraude a direitos trabalhistas


O termo é relativamente novo e ainda desconhecido por muitos. Defendida por uns, combatida por outros, a CLT-Flex nada mais é que a abreviação de CLT Flexível, que, diga-se de passagem, não existe no mundo jurídico. Na prática, surgiu entre os profissionais da Tecnologia da Informação, mas o termo "pegou" e vem se tornando modismo no mundo do trabalho como uma alternativa às normas trabalhistas. 

Funciona assim: ao "adotar" a CLT-Flex, o empregador propõe ao empregado um tipo diferente de contrato, em que este aceita receber apenas de 40% a 60% do salário ajustado, de acordo com a CLT, com a devida anotação na carteira de trabalho. E é sobre esse montante que irão incidir os tributos sobre a folha de pagamento e o imposto de renda. O percentual restante é quitado por fora e descrito no contracheque como algum benefício, reembolso de despesas, bolsa de estudos, planos de saúde, previdência privada, entre outros. Sobre essas parcelas não recaem encargos trabalhistas e previdenciários.

Os que defendem a CLT-Flex se inspiram no artigo 458 da CLT, que confere natureza indenizatória às utilidades concedidas pelo empregador, tais como vestuário, educação, assistência médica, seguros de vida e as demais listadas no próprio dispositivo. Em outras palavras, a empresa dá uma interpretação extensiva ao artigo em questão, visando à não incidência de tributos sobre percentual pago ao trabalhador, para gastar menos e aumentar seu lucro. Quem combate a flexibilização da CLT sustenta que, apesar de o empregado pagar menos imposto de renda (às vezes até caindo na faixa de isenção), essa aparente vantagem acaba sendo bastante prejudicial, porque o trabalhador perde em FGTS, 13º salário e férias. Tudo não passa de ilusão e de uma grande fraude à legislação do trabalho.

Os processos envolvendo essa matéria têm sido cada vez mais frequentes na Justiça do Trabalho e um deles foi analisado pela juíza substituta Solange Barbosa de Castro Coura, em atuação na 40ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. O empregado alegou que, em sua contratação, a empresa acertou que adotaria o sistema conhecido como CLT-Flex. E assim, efetivamente, ocorreu. Recebia salário fixo e outros valores descritos nos holerites como cota utilidade. A princípio, a empregadora informou a ele que bastava apresentar recibos de despesas pessoais, como conta de celular e estacionamento, para que fosse ressarcido de todos os gastos. Rompido o contrato, a rescisão contratual foi calculada apenas sobre o salário fixo. Apesar de a empresa ter negado a utilização da CLT-Flex, a magistrada constatou que quem está falando a verdade é o trabalhador.
A juíza sentenciante observou que, nas folhas de pagamento do trabalhador, consta sempre a parcela "cota utilidade", sobre a qual não incidia FGTS, INSS, nem imposto de renda. E, de acordo com a julgadora, não se trata de um caso típico de pagamento de salário por fora, na forma conhecida no meio trabalhista. Isso porque a empresa formalizou a quitação, mas atribuiu à verba registrada no contracheque natureza não salarial. Outro dado que chamou a atenção da magistrada foi a uniformidade dos valores. Da admissão até setembro de 2008, o reclamante recebeu, por mês, a quantia de R$1.861,47. Já de outubro de 2008 a setembro de 2009, R$2.002,94, mensais e, de outubro de 2009 até a data da dispensa, R$2.113,10, também a cada mês. Além de os valores serem sempre os mesmos, o aumento das supostas despesas ocorria sempre na mesma data, de ano em ano.

O preposto da empresa declarou que o empregado recebia salário fixo, registrado na CTPS, e a empresa reembolsava os gastos que ele tinha com saúde, educação, plano odontológico e previdência privada, desde que apresentasse os recibos. Garantiu, ainda, que os valores mensais existentes no contracheque somente foram quitados após a apresentação dos comprovantes de gastos. Segundo a julgadora, não haveria razão, então, para a reclamada não apresentar os recibos, desatendendo à intimação do Juízo. "Contudo como, apesar da negativa, a empresa efetivamente adotou o sistema conhecido por CLT-Flex, simplesmente não pode juntar os comprovantes das despesas mensais do autor, despesas essas que, segundo o depoimento do preposto, condicionavam o recebimento da cota utilidade" , frisou. Até porque, como afirmou o trabalhador em seu depoimento pessoal e também a testemunha por ele indicada, independente da entrega dos recibos, a cota utilidade era quitada mensalmente. E os recibos eram pegos até nas lixeiras de postos de gasolina. Qualquer um servia. E as notinhas poderiam se referir a despesas pessoais, sem nenhuma relação com o trabalho. Nada era questionado.

Para a julgadora, não há dúvida, a cota utilidade era paga todos os meses, em valor invariável, independente da comprovação das despesas que justificariam o pagamento, sendo aumentada anualmente. E a parcela era quitada, não para viabilizar o trabalho, mas em razão do trabalho realizado na empresa. Por isso, a conclusão da juíza foi de que o expediente adotado pela reclamada teve como objetivo apenas fraudar a aplicação dos direitos trabalhistas. Nesse contexto, a juíza reconheceu a natureza salarial da parcela cota utilidade, nos valores registrados nas folhas de pagamento, e condenou a empregadora a pagar os reflexos da verba em férias com 1/3, 13º salários, FGTS e Participação nos Lucros e Resultados. A empresa foi condenada, ainda, a retificar a CTPS do empregado. A ré apresentou recurso ao TRT da 3ª Região, que não chegou a ser conhecido, por irregularidade de representação.


Fonte Assessoria de Comunicação Social
          Subsecretaria de Imprensa
          imprensa@trt3.jus.br
 

Centrais apresentam documento na Rio+20, dia 11


Um documento contendo pontos convergentes sobre o protagonismo dos trabalhadores na questão ambiental será apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (RIO+20), dia 11 de junho, às 13h, na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Na ocasião, representantes da Força Sindical, Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral de Trabalhadores (UGT) reafirmarão a posição de que as organizações sindicais são peça-chave na discussão sobre os rumos do planeta, principalmente pelo fato de o sindicalismo ser o segmento mais organizado do movimento social e pela contribuição histórica à construção de sociedades democráticas e progressistas.
Nessa data, a Força Sindical desembarca no Rio de Janeiro com uma delegação formada por dirigentes nacionais liderada pelo presidente em exercício Miguel Torres, e o secretário-geralJoão Carlos Juruna, que serão recepcionadas por Francisco Dal Prá, presidente da Força/RJ.

A participação da Força Sindical em eventos internacionais vem crescendo em importância ao longo dos anos, uma vez que a unidade das centrais sindicais e a capacidade que o sindicalismo brasileiro tem de influenciar nas decisões de governo despertam a atenção de sindicalistas estrangeiros que sonham chegar nesse patamar. A organização da Oficina Mundo do Trabalho nas edições do Fórum Social Mundial – Geral ou Temático – e a realização do Seminário Internacional da Força Sindical confirmam a abertura da Central para o mundo.


ESGOTAMENTO - A RIO+20, realizada entre 13 e 22 de junho de 2012, discutirá – entre outros temas – a questão das indústrias responsáveis por cerca de 80% das emissões de dióxido de carbono que empregam pouco mais de 8% da força de trabalho nos países industrializados, segundo o relatório Rumo ao Desenvolvimento Sustentável: Oportunidades de Trabalho Decente e Inclusão Social em uma Economia Verde.

O levantamento, divulgado dia 31/05, mostra que o atual modelo de desenvolvimento não tem mais eficiência na geração de emprego e trabalho decente no mundo. Estimativas apresentadas no documento advertem que caso os países insistirem nos atuais moldes de produção e consumo, em duas décadas o nível de produtividade dos países, em todo o mundo, cairá 2,4%.


Fonte Força Sindical

Seguridade aprova lista de doenças graves que poderão ser tratadas com FGTS


Conforme a proposta, o saque poderá ser realizado para o tratamento do trabalhador, de seu cônjuge, parente em primeiro grau (pais e filhos) ou dependente que estiver em estágio terminal ou for portador de aids, câncer, esclerose múltipla, distrofia muscular progressiva, paralisia irreversível e incapacitante e doenças dos rins ou do fígado graves e crônicas.

O dinheiro do FGTS poderá ainda ser usado quando as pessoas listadas necessitarem de transplantes de órgãos vitais, próteses ortopédicas ou cadeira de rodas, cirurgias para preservação ou recuperação da visão ou da audição e compra de aparelho auditivo.

O projeto altera a Lei do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (8.036/90), que atualmente prevê o saque do FGTS caso o trabalhador ou qualquer de seus dependentes seja portador do vírus HIV ou esteja em estágio terminal em razão de doença grave, sem especificações. O câncer está incluído na lei vigente.


Substitutivo
Rogério Carvalho ampliou o número de doenças para as quais é possível o saque do FGTS.O texto aprovado é um substitutivo apresentado pelo deputado Rogério Carvalho (PT-SE) ao Projeto de Lei 3310/00, do ex-deputado Euler Morais, que originalmente previa o saque para tratamento da aids. O substitutivo reuniu os conteúdos deste e de outros 17 projetos que tramitam em conjunto.

“Mesmo sendo o direito à saúde garantido pela Constituição, são conhecidas as dificuldades orçamentárias e operacionais com que depara o Sistema Único de Saúde (SUS), o que torna todo aporte financeiro disponível extremamente benéfico às famílias que passam por essas situações”, afirmou Rogério Carvalho.
O relator explicou que algumas enfermidades não abrangidas pelo substitutivo têm o seu tratamento custeado pelo SUS, como a tuberculose, a hanseníase e a própria condição de portador do HIV, sem o desenvolvimento de aids, hoje contemplada pela Lei do FGTS.


Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



Fonte Agência Câmara