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24 de abril de 2012

Confira o Jornal do Trabalhador

A história da luta dos trabalhadores e dos sindicatos no Brasil é rica pois foi marcada por vitórias e por momentos de enormes dificuldades.

O saldo é positivo, porém os benefícios não caíram do céu e nem foram dados pelos governos e nem pelos patrões. São conquistas decorrentes dos grandes confrontos travados pelos sindicatos contra os patrões e seus aliados, os governos.

Por pressão popular e pela ação sindical, estas conquistas tornaram-se leis, que hoje constituem os direitos trabalhistas consagrados na CLT e na Constituição Federal de 1988.

Companheiras e companheiros, os sindicatos tiveram um papel fundamental nestas lutas que deram origem aos nossos direitos, organizando, mobilizando e dirigindo a luta de massa. Entre muitas conquistas sindicais que depois passaram a fazer parte da legislação, destacam-se a lei que determina o aumento anual do salário mínimo, jornada semanal de 44 horas, 13º salário, férias de 30 dias e mais um terço, multa de 40% sobre o saldo do FGTS, estabilidade da gestante, a obrigatoriedade de a empresa fazer a rescisão do contrato de trabalho no sindicato ou na DRT e o conjunto de normas regulamentadoras sobre saúde e segurança do empregado nos locais de trabalho.

Companheiras e companheiros, o sucesso da ação sindical está relacionado à união, organização e à mobilização dos trabalhadores. Mas depende também dos recursos financeiros. Só com a contribuição de todos os trabalhadores será possível ter sindicatos fortes, autônomos e livres da influência dos patrões e do Estado.

Clique aqui e confira a íntegra do Jornal

23 de abril de 2012

Dia do Trabalhador


O Sindicato realiza uma grande comemoração para marcar o Dia do Trabalhador (1° de Maio) em Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros. A programação conta com festa para a garotada nas praças centrais das cidades de Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros e em Santa Rita do Sapucaí, no ginásio poliesportivo da Nova Cidade. 

O baile dançante do Sindicato conta música ao vivo e sorteio de vários prêmios ( 2 TVs 32" LCD H buster com conversor digital, 2 notebooks CCE I3OS, 2 bicicletas Aro 26, 4 micro-ondas CONSUL e 5 DVD player com Karaokê). 

Os sócios do Sindicato não pagam para participar do baile. Não-sócios pagam R$ 50,00 até o dia 27/04 (sexta-feira). 

19 de abril de 2012

Centrais criticam corte reduzido da Selic, de 9,75% para 9 pontos

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu, nesta quarta-feira (18), pela sexta vez consecutiva a taxa de juros básicos, a Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), em 0,75 ponto percentual. O mercado projeta, após o clico de redução, uma taxa Selic de 8,5%. A menor que esse movimento descendente poderá chegar, conforme entendimento de economistas.

Este ciclo começou no final de agosto de 2011, quando a Selic estava em 12,5% e o Copom cortou 0,5 pp, dando início ao processo de afrouxamento da política monetária. A decisão dividiu a diretoria do BC à época e surpreendeu a maioria dos analistas financeiros, que apostavam na manutenção dos juros de então, depois de cinco altas, a partir de janeiro de 2011, quando a Selic estava em 10,75%.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou em sua página na internet que o Copom "acertou mais uma vez ao reduzir a Selic em 0,75 ponto percentual." A entidade patronal entende que agora o próximo passo "é atuar na redução dos spreads bancários."

Spread bancário, em termos simplificados, é a diferença entre a remuneração que o banco paga ao aplicador para captar um recurso e o quanto esse banco cobra para emprestar o mesmo dinheiro.

Centrais

Já as centrais sindicais - Força Sindical, CTB e UGT - emitiram nota, cada uma, em que criticam "a tímida redução" da taxa Selic.

"Extremamente tímida", assim a Força Sindical avaliou a decisão do Copom. "Entendemos que, com esta queda conta-gotas, o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade para fazer uma drástica redução na taxa básica de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no País", acrescentou. 

A CTB (Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil) entendeu que queda foi "positiva, porém insuficiente". E agregou que a entidade "continuará lutando para que os juros recuem aos níveis praticados por países com grau de desenvolvimento comparável, onde em geral a taxa real (descontada a inflação) oscila em torno de 1%."

A nota da UGT (União Geral dos Trabalhadores), com dois parágrafos, foi lacônica. A central classificou que a decisão foi tímida. "A queda de apenas 0,75% faz com que os bancos também sejam tímidos ao reduzirem as taxas cobradas a produção e ao consumo", critica.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, por meio de nota, classificou como "frustrante" a decisão do Copom. "Mais uma vez, o Copom acena que o Brasil vai continuar remando contra a correnteza forte do capital especulativo e adiando a oportunidade de investir na produção e na qualificação de sua mão de obra".  
A CUT, a NCST e a CGTB, até o fechamento desta, não haviam se posicionado publicamente sobre a decisão do Copom.


Fonte Diap

A Confederação dos Trabalhadores nas Américas abre II Congresso nesta terça

A Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas (CSA) realiza o II Congresso CSA, em Foz do Iguaçu, Paraná.

O II Congresso CSA terá, sua abertura na segunda (17) e seu encerramento na sexta-feira (20), em Foz do Iguaçu (PR), Este congresso estará debatendo o desenvolvimento sustentável, democracia e trabalho decente: Construindo uma nova sociedade”.

Foram confirmadas também, as presenças do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, o vice-presidente da Argentina, Amado Boudou, o vice-presidente da Colômbia, Angelino Garzón, o governador do Paraná, Beto Richa e o prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald. A presidenta Dilma Rousseff foi convidada.

Maria Rosangela Lopes, presidenta da Federação dos Metalúrgicos de Minas Gerais e do Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, com sua presença já confirmada, participará deste evento, representando também a Força Sindical-MG juntamente com os Dirigentes que já confirmaram presença.
O evento reúne até sexta-feira 580 dirigentes de 65 centrais sindicais de mais de 40 países do Continente.



Fonte Márcio Gomes (Femetal-Minas)

Trabalhador terá de fazer curso para ganhar seguro-desemprego

O governo publicou na terça-feira (17/4) um decreto no "Diário Oficial da União" condicionando o recebimento do seguro-desemprego à matrícula em um curso de qualificação profissional nos casos em que o benefício é solicitado pela terceira vez em um prazo de 10 anos.

O decreto ainda precisa ser regulamentado. O texto publicado hoje diz que o curso de qualificação precisa ser regulamentado pelo Ministério da Educação, terá carga horária mínima de 160 horas e será concedido através da Bolsa-Formação Trabalhador, no âmbito do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tecnológico e Emprego).

Se não houver um curso de formação profissional compatível com o perfil do trabalhador no município ou região metropolitana onde vive, o seguro-desemprego não será suspenso.

Quem tem direito

Têm direito ao seguro os trabalhadores desempregados que tiverem sido demitidos sem justa causa.
Aqueles que trabalharam com carteira assinada entre 6 e 11 meses nos últimos três anos têm direito de receber até três parcelas do seguro.

Quem trabalhou de 12 a 23 meses no período pode receber até quatro parcelas.
Já quem esteve empregado com registro por mais de 24 meses nos últimos três anos pode receber até cinco parcelas do seguro-desemprego.

O valor do benefício varia de R$ 622 (o salário mínimo atual) a R$ 1.163,76, de acordo com a média salarial dos últimos salários anteriores à demissão.

Fonte Folha Online

18 de abril de 2012

Setor metalúrgico representa mais de 60% das demissões do Vale da Eletrônica

O Ministério do Trabalho divulgou dados sobre a evolução do emprego formal em Santa Rita do Sapucaí no mês de março. Segundo as informações do Cadastro Geral e Empregados e Desempregados (Caged) ocorreram 562 admissões no período contra 532 demissões. O saldo positivo corresponde a 30 empregos com carteira assinada e variação de 0,25%.

O Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí e Região (Sindmestrs) registrou 321 rescisões, na base de Santa Rita, no mesmo período. Isso significa que o setor mecânico, metalúrgico e de material elétrico correspondeu a 60,5% de todas as demissões registradas no mês de março no município.

O dado do Caged comprova o movimento de demissões que o Sindicato tem observado desde o início do ano. Para a presidente do Sindicato, Maria Rosângela Lopes, os dados são resultado do processo de desindustrialização que traz ao (a) trabalhador (a) “incerteza constante de que podem ser demitidos de uma hora para a outra”.


Assessoria de Comunicação
Sindmetsrs

17 de abril de 2012

Criação de empregos diminui 25,8% em março, mostra Caged


O Brasil gerou no mês de março 111.746 empregos formais segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgado nesta segunda-feira (16). O saldo foi resultado de 1,88 milhão de admissões e 1,76 milhão de demissões. Na comparação com o mês de fevereiro, houve uma redução no saldo de empregos de 25,8%. Na comparação com março de 2011, houve uma elevação de 20,5%.

No primeiro trimestre do ano, o saldo de empregos com ajustes (empregos declarados fora do prazo) é 442.608. Na comparação com o primeiro trimestre de 2011 (583.886 postos), houve uma redução de 24,1% na criação de empregos.

O setor de serviços foi o maior responsável pelo saldo positivo, com 83.182 empregos. Em seguida está a construção civil, com 35.935 postos de trabalho, e em terceiro, o comércio, com 6.412 empregos.
A queda do emprego no setor da indústria de transformação que perdeu 5.048 postos se deve, em grande parte, às demissões da indústria alimentícia (redução de pouco mais de 25 mil postos de trabalho). A agricultura também apresentou saldo negativo com a perda de 17.084 empregos.

Entre as regiões, a Sudeste apresentou o maior saldo positivo, com 86.083 postos de trabalho, seguida da Região Sul, com 41.477 empregos, e a Região Centro-Oeste, com 16.764 empregos.
O estado que registrou o maior número de empregos foi São Paulo, com 47.279 empregos, seguido de Minas Gerais, com 22.674 postos, e do Rio Grande do Sul, com 16.875 empregos. Das 27 unidades da federação, onze apresentaram saldos negativos – o maior foi no estado de Alagoas, com 21.032 empregos perdidos.



Fonte Agência Brasil

Mínimo pode chegar a R$ 667 em 2013, e a mais de R$ 800 em 2015

O salário mínimo em 2013 poderá chegar a R$ 667,75, o que corresponde a um reajuste de 7,3% em relação ao atual. O valor consta no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), divulgado, na última sexta-feira (13), pelo Ministério do Planejamento.

A equipe econômica projeta ainda mínimo de R$ 729,20 para 2014 e de R$ 803,93 para o ano seguinte - o que resulta em aumento de 29% acumulados até 2015.

A LDO apresenta os parâmetros que servirão de base para a elaboração do Orçamento Geral da União do próximo ano. O projeto manteve as projeções oficiais para a inflação e para o crescimento econômico.

O crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) continuou estimado em 5,5% para 2013. A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também não variou em relação aos números divulgados em fevereiro pela equipe econômica e ficou em 4,5%, um pouco menos que os 4,7% estimados para este ano.

O Planejamento estima taxa de câmbio média de R$ 1,84 para 2013, contra a taxa de R$ 1,76 em 2012. Os juros básicos da economia, de acordo com o projeto da LDO, deverão encerrar 2012 em 9,75% ao ano e atingir 8,5% ao ano no fim de 2013.


Fonte Agência Brasil

13 de abril de 2012

Manifestação e debates marcam grito de alerta em BH


Trabalhadores, Centrais Sindicais (Força Sindical, Nova Central, UGT e CTB) e empresários se concentraram em frente ao Banco Central, na manhã de ontem (12), para manifestarem contra os altos juros do país e reclamar pela queda da indústria nacional, a chamada desindustrialização. 

Depois seguiram para a Assembleia Legislativa para participar de um Ciclo de debates sobre o tema.
“Hoje a indústria brasileira está com um crescimento muito baixo culpa da política praticada no país que valoriza os produtos oriundos de outros países e deixa de lado os incentivos a indústria nacional, principalmente os altos juros praticados no país”, afirmou o presidente da Força Minas, Rogério Fernandes.

Já o presidente do Sindicato dos Químicos de Belo Horizonte, Vandeir Messias, alertou para o fato de que se a indústria está mal, o trabalhador sobre diretamente com isso. “A geração de emprego caiu no país, se os setores não são respeitados. É um efeito domino na economia, então esse é o momento de olharmos para nossa economia, seguir em frente com nossos objetivos”, finaliza Vandeir.

O vice-presidente da Nova Central, David Iude, afirmou que essa questão é tão importante nosso país e atinge tanto os trabalhadores como os patrões que a manifestação é feita em parceria com vários setores da indústria, com os trabalhadores e as centrais sindicais.
O presidente do Sindicato dos Tecelões de Belo Horizonte, Carlos Malaquias, afirmou que um dos setores mais prejudicados é o têxtil por conta dos produtos que chegam da China para o país, “gera uma concorrência desleal entre os dois mercados”.

Debates
A Assembleia Legislativa foi palco da discussão em torno da desindustrialização. A presença de deputados estaduais e federais, secretários do governo, trabalhadores, empresário e centrais elevou o discurso na tarde de ontem. O presidente da Assembleia, o deputado Dinis Pinheiro, acredita que esse debate ganhará a Câmara dos Deputados e o Senado.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiemg), Olavo Machado Junior, destacou que o Brasil precisa reduzir juros e impostos e melhorar o câmbio para que a indústria tenha condições de ser competitiva no mercado, e destacou também a importância da união de trabalhadores e empresários.

O secretário regional da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), José Reginaldo Inácio, criticou a valorização do trabalho informal, o que ele chamou de “formalização da informalidade” por parte do governo. Para o secretário os baixos salários oferecidos no país, a instabilidade no emprego e a terceirização, são fatores que contribuem para a precarização do trabalho no Brasil.

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Gilson Reis, acredita que o dia de ontem foi o ponta pé inicial para que sejam criadas soluções para a questão da desindustrialização em nosso país.


FONTE Assessoria de imprensa da Força Sindical MG

12 de abril de 2012

ALMG promove debate sobre processo de desindustrialização

A geração de riquezas e a criação de empregos no Brasil serão discutidas nesta quinta-feira (12/4/12), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, durante o Ciclo de Debates Em Defesa da Produção e do Emprego – Contra a Desindustrialização. O encontro acontece a partir das 14h30, no Plenário da ALMG, e vai contar com a participação de empresários do setor industrial e trabalhadores das centrais sindicais. O requerimento para o debate é do deputado Celinho do Sinttrocel (PCdoB).
O ciclo de debates é parte das ações do movimento nacional “Grito de Alerta”, que discute o processo de desindustrialização nacional e pede providências para garantir a competitividade da indústria e, consequentemente, do emprego e da produção nacionais. O movimento mobiliza empresários e sindicalistas em defesa da indústria. Às 13 horas, haverá uma passeata simbólica do prédio do Banco Central, em Belo Horizonte, até a Assembleia Legislativa.
A desindustrialização é um fenômeno caracterizado por um longo período de queda da participação da indústria na formação do Produto Interno Bruto (PIB) e no índice geral de empregos. O dado mais emblemático desse processo no Brasil é que, em 2011, a participação da indústria no PIB foi de apenas 14,6%, segundo o IBGE. O patamar é o mais baixo desde 1956, quando esse segmento, que transforma matéria prima em bens de consumo ou itens usados por outras indústrias, respondeu por 13,8% das riquezas produzidas no País.
Alguns setores específicos têm sido mais impactados pela desindustrialização. É o caso da indústria têxtil, importante para a economia mineira. O setor teve retração de 9,2% em 2011 em função da entrada cada vez maior de tecidos chineses no País.
Para o deputado Celinho do Sinttrocel, é preocupante observar que a produção de um país como o Brasil passa por um período de desaceleração industrial. “O reflexo dessa desaceleração pode ser visto no chamado processo de desindustrialização que atinge a economia nacional, que apresentou uma queda de 15% na indústria nos últimos 30 anos”, ponderou o parlamentar. Na opinião dele, para que ocorra uma reversão deste quadro é necessário aplicar algumas medidas emergenciais como o controle de remessas de lucro, a quarentena para o capital especulativo, o controle de importações e uma política industrial de substituições de importações.
O evento tem o apoio da Fiemg, das Centrais e Entidades Sindicais e do Grito de Alerta em Defesa da Produção e do Emprego e conta com a parceria de diversas entidades.
Quadro de desindustrialização no Brasil começou na década de 80
Segundo estudo realizado pela consultoria da ALMG, a economia brasileira teria se caracterizado por quadro de desindustrialização já nas décadas de 1980 e 1990, marcado tanto pela redução da participação relativa do emprego industrial no emprego total quanto pela queda da participação da indústria no valor adicionado total da economia. Uma das causas apontadas para esse cenário teria sido o baixo investimento realizado na economia brasileira.
Ainda de acordo com o estudo, outro argumento que tende a reforçar a tese do processo de desindustrialização em curso no País diz respeito à observação dos saldos da balança comercial brasileira para as décadas de 1990 e 2000. Se por um lado a balança comercial de “commodities”  apresentou superávit crescente nestas décadas, o saldo da balança de manufaturados retrocedeu para um déficit de 10 bilhões de dólares.
Em última instância, o conjunto desses fatores aponta que o processo de desindustrialização que parece estar em curso no País encontra suas causas na apreciação da taxa real de câmbio resultante da valorização dos preços das “commodities” e dos recursos naturais no mercado internacional.
Câmbio – A questão cambial, com a valorização do Real, é reconhecida por especialistas como uma das causas da desindustrialização. Outros fatores apontados são a alta carga tributária, que torna os produtos brasileiros pouco competitivos; as taxas elevadas de juros e os gargalos de infraestrutura (estradas e portos ruins e poucas ferrovidas), além do alto cursto da energia elétrica.
Contraponto – Cumpre salientar que não há unanimidade quanto ao processo de desindustrialização da economia brasileira. Na posição divergente, estão os chamados “economistas ortodoxos”, que afirmam que as transformações pelas quais a economia brasileira passou nas últimas décadas não tiveram um efeito negativo sobre a indústria. Para eles, a apreciação do câmbio real resultante dessas reformas, ao permitir a importação de máquinas e equipamentos tecnologicamente mais avançados, favoreceu a modernização do parque industrial brasileiro e, consequentemente, a expansão da própria produção industrial.

Confira a programação do Ciclo de Debates
12 abril de 2012
14h30 –Abertura

Dinis Pinheiro – Presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais
Antonio Augusto Junho Anastasia – Governador do Estado de Minas Gerais
 
Desembargador Cláudio Costa – Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais
Conselheiro Antônio Carlos Andrada - Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais
Alceu José Torres Marques – Procurador-Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais
 
Andréa Abritta Garzon Tonet – Defensora Pública-Geral do Estado de Minas Gerais
 
Olavo Machado Junior – Presidente Federação das Industrias de Minas Gerais - Fiemg
Ângelo José Roncalli de Freitas – Presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM)
José Calixto Ramos – Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI)
15 horas – Palestras
Marco Antônio Rodrigues da Cunha – Sub-Secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços Luiz Aubert Neto – Presidente da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) Gilson Reis – Presidente do Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas
Coordenador dos Trabalhos – Deputado Celinho do Sinttrocel, vice-presidente da Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas,
e autor do requerimento para o Ciclo de Debates.


Fonte ALMG

Produção em Minas avançou 3% em fevereiro

Em fevereiro deste ano o IBGE detectou mau desempenho dos veículos automotores, têxtil e bebidas. A produção industrial avançou 3% em Minas Gerais em fevereiro na comparação com janeiro, resultado que supera a expansão de 1,3% verificada no país. O crescimento acima da média, entretanto, não foi suficiente para que o Estado recuperasse a perda de 3,7% acumulada pela atividade nos dois meses anteriores. Em relação a idêntico período do ano passado, o saldo do setor no Estado também é de queda (1,1%). Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A tendência de recuo da indústria mineira é observada ainda no acumulado de 2012 (-1,8%) e no acumulado em 12 meses (-0,9%). E, segundo o analista do IBGE-MG, Antônio Braz, o número de fevereiro não merece ser comemorado. Para se ter uma ideia, ele lembra que a indústria encontrava-se no segundo mês do ano, no mesmo nível de dezembro de 2010.

Porém, se analisado isoladamente, o resultado de fevereiro coloca Minas em um patamar satisfatório na comparação com o restante do Brasil. No período, o salto da produção da indústria no Estado foi superado apenas por Pará (6,2%) e Rio de Janeiro (3,7%). As outras federações que apresentaram expansão acima da média nacional foram Ceará (2,5%) e São Paulo (1,5%). O pior resultado no intervalo foi apurado no Paraná, onde a produção entre janeiro e fevereiro recuou 7,7%. O IBGE não divulga dados segmentados neste tipo de base comparativa.

Já levando em conta fevereiro em relação a igual período do exercício anterior, o arrefecimento de 1,1% do ramo foi puxado, sobretudo, pelo mau desempenho dos veículos automotores (-16,8%), têxtil (-11%) e bebidas (-7,6%). Na contramão, aparecem produtos de metal (19,8%), outros produtos químicos (18,1%) e celulose, papel e produtos de papel (16%).

Movimento semelhante foi apurado no acumulado de 2012. Em janeiro e fevereiro deste ano, a redução de 1,8% da produção industrial mineira foi influenciada, principalmente, pelos ramos têxtil (-13,9%), bebidas (-11,5%) e metalurgia básica (-8,4%). Os melhores balanços, por outro lado, foram dos produtos de metal (17,6%), fumo (9,4%) e máquinas e equipamentos (7,4%).

Desempenho 

No acumulado dos 12 meses, a queda de 0,9% contabilizada na indústria estadual é justificada pelo desempenho dos setores têxtil (-15,4%), refino de petróleo e álcool (-10,9%) e máquinas e equipamentos (-7,8%). No período, os produtos de metal, outros produtos químicos e fumo obtiveram os melhores desempenhos com avanço de, respectivamente, 19,1%, 8,8% e 6,7%.
E, embora alguns setores que vêm apresentando baixas consecutivas em sua produção tenham sido contemplados com o pacote do Planalto de ações de estímulo à indústria, Braz diz que ainda é cedo para previsões otimistas. "O governo está apenas aprofundando o que já tinha sido feito. E, apesar de anteriormente alguns segmentos terem respondido positivamente às medidas, o efeito global não foi tão grande quanto o esperado. Temos que aguardar, mas não acredito em resultados generalizados", avalia.


Fonte Diário do Comércio

9 de abril de 2012

Trabalhadores (as) da Megatron assinam troca de feriado e questionam Sindicato

O Sindicato dos Trabalhadores de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros recebeu ligações de trabalhadores (as) questionando a troca do feriado de 1° de maio pelo dia 30 de abril na empresa Megatron, da cidade de Cachoeira de Minas.

           A presidente, Maria Rosângela Lopes, foi questionada sobre o porquê o Sindicato aceitou essa troca. Os (as) trabalhadores (as) receberam como resposta que eles (as) mesmos (as) haviam aprovado essa troca no dia 13 de março.

No canto direito, a lista assinada
pelos (as) trabalhadores (as)
O diretor sindical, Fernando, esteve na empresa nesta data para conduzir uma assembleia onde os trabalhadores propuseram a troca do feriado. Dias antes os (as) próprios (as) trabalhadores (as) organizaram uma lista com a sugestão e comunicaram ao sindicato.

Durante a assembleia, o diretor do sindicato afirmou por duas vezes que a entidade é contra a troca do feriado. Porém, durante a votação os (as) trabalhadores (as) levantaram a mão pela aprovação. Mais, uma vez o diretor perguntou se os (as) trabalhares (as) estavam cientes de que trocariam um dia 100% por um dia normal e a maioria aceitou.
A mesma assembleia ocorreu para os (as) trabalhadores (as) do 1° e 2° turnos e a maioria aprovou esse troca. Portanto não há como questionar o Sindicato que foi apenas um mediador entre trabalhadores, empresa e Ministério do Trabalho.



Assessoria de Comunicação Sindmetsrs

4 de abril de 2012

Grito de Alerta: São Paulo

Depois de Porto Alegre e Florianópolis, agora é a vez de São Paulo receber a mobilização em defesa dos empregos e da indústria nacional. Na capital paulista, o Grito de Alerta reuniu mais de 100 mil pessoas no estacionamento da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (4).
A presidente do Sindmetsrs e da FEMETAL MINAS, Maria Rosângela Lopes, apoia as manifestações do  "Grito de Alerta" que têm acontecido nas cidades brasileiras.


Nota oficial sobre medidas econômicas do governo

O tão esperado pacote de medidas anunciado nesta terça-feira, 3 de abril, pelo governo, para impulsionar a indústria nacional, não atende as expectativas da classe trabalhadora e de boa parte do setor produtivo.

São medidas tímidas e pouco abrangentes, que não contemplam os amplos setores econômicos e não vão impedir a quebra de alguns deles, como o de peças e máquinas.

Não há taxação para o capital especulativo nem contrapartida para emprego e qualificação profissional. Os bancos continuam livres para cobrar juros absurdos e não há, na prática, medidas duras contra as importações.

Há meses estamos discutindo abertamente esta questão e denunciando suas consequências nefastas. A indústria nacional está na UTI e está sendo medicada com chá de camomila.

Neste sentido, o movimento sindical reafirma o seu “Grito de Alerta” e conclama toda a sociedade organizada para a manifestação contra a desindustrialização e pelo emprego, a ser realizada nesta quarta-feira, 4 de abril, às 10h, na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Esta é uma luta de todos, pela produção nacional, emprego e desenvolvimento!


Miguel Torres
Presidente da CNTM/Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e vice-presidente da Força Sindical

Trabalhadores (as) denunciam coordenador de líder da Metagal

Trabalhadores (as) da empresa Metagal, unidade de Santa Rita do Sapucaí, procuraram o Sindicato nesta segunda-feira (2) para denunciarem a postura incorreta do Coordenador de líder, Luciano Cintra. Segundo informações, com frequência, Luciano tem tido falta de respeito com os (as) trabalhadores (as) da linha de montagem Metagal.

      Luciano é acusado de ofender, destratar e humilhar, de forma pública, os (as) trabalhadores da produção.  “Não é a primeira vez que ele faz isso”, comentam os (as) trabalhadores (as) que dizem já ter visto outras pessoas “chorarem” por causa das formas como são tratadas pelo Coordenador de líder. O Sindicato tem conhecimento que Luciano age de forma desrespeitosa “mais com as mulheres” que são mais sensíveis. A diretoria da entidade também já sabe de pelo menos “outros três casos” similares.

           Se não bastasse tudo isso, o problema tem aumentado porque a gerente de RH, Maristela, teria dito a um trabalhador que não “ia valer nada” denunciar as agressões verbais, sofridas pelos (as) trabalhadores (as), ao Sindicato.

            Maristela também já disse outras vezes que “tomaria providências para resolver” o assunto, porém até agora, nada foi feito. O advogado do Sindicato, Ronaldo Kersul, que recebeu a denúncia, adiantou que “qualquer tipo de advertência ao trabalhador deve ser em particular e não de forma pública”. No entender do Sindicato, o trabalhador líder não está preparado para a função e coloca a empresa Metagal, unidade Santa Rita do Sapucaí, em um cenário negativo.

A presidente do Sindmetsrs, Maria Rosêngela Lopes, e os diretores sindicais do Sindmetsrs fizeram panfletagem na porta da Metagal, unidade Santa Rita do Sapucaí, para informar aos (as) trabalhadores sobre os casos de abusos na empresa e conversar d e perto com quem passa por essa situação. Maria Rosângela Lopes aproveitou a movimentação na porta da empresa para chamar atenção dos (as) trabalhadores (as) quanto à desindustrialização do Brasil que ameaça empregos.


Assessoria de Comunicação
Sindmetsrs

3 de abril de 2012

Maria Rosângela Lopes parabeniza metalúrgicos de Rondônia

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros (MG) e presidente da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Estado de Minas Gerais, Maria Rosângela Lopes, felicita os trabalhadores metalúrgicos do estado de Rondônia pela inauguração da sede da entidade no último dia 30 de março.

A presidente acredita que a união dos trabalhadores é essencial para que direitos possam ser conquistados dentro da base sindical, por isso encoraja os diretores do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, Material Elétrico e Informática de Rondônia (STIMMMER) a prosseguirem no caminho da luta por condições dignas de trabalho e vida trabalhadores, mesmo com adversidades.

Maria Rosângela Lopes também defende a unidade sindical e, portanto, como presidente da federação estadual de Minas Gerais se coloca a disposição dos companheiros de Rondônia pela defesa do Trabalhador.


Assessoria de Comunicação
Sindmetsrs

2 de abril de 2012

Metalúrgicos inauguram sede do sindicato em Rondônia


Com a presença de lideranças obreiras do setor, da classe política e de autoridades, os metalúrgicos rondonienses inauguraram a sede do sindicato da categoria na sexta-feira, 30 de março. 
O ato foi presidido pelo presidente Miguel Torres, presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), pelo Secretário Parlamentar, Carlos Antônio Lacerda, e Elzaelena Caldeira, presidenta da entidade no Estado de Rondônia.

Miguel Torres, diante de uma plateia seleta, defendeu uma tomada de posição mais firme com relação à “entrada de capital estrangeiro no País”. Segundo ele, “americanos e chineses insistem em desempregar no Brasil”. Para o líder sindical, “a CNTM tem opinião formada sobre isso e a Força Sindical não está de braços cruzados, vez que realizam protestos e ações pelo fim da desindustrialização”.

Torres afirmou que “não podemos aceitar que nossos trabalhadores paguem o pato com a aquisição escancarada pelo governo brasileiro de uniformes militares, instrumentos musicais à Banda Nacional e alimentos importados”, enquanto a indústria nacional é referência nesses setores para o mundo.

Em linhas gerais, após descerrar a fita de inauguração do prédio sede do STIMMMER (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, Mecânica, Material Elétrico e Informática de Rondônia), Miguel Torres defendeu a unidade sindical entre as centrais em atos que levem aos brasileiros “toda a indignação do povo e os trabalhadores contra a entrada escancarada de capital estrangeiro no País”. Segundo ele, “isso tem nome e significa mais desemprego”.

Elzaelena, por outro lado, disse a este site de notícias que a luta será encapada em todo o chão das fábricas. "Não irei poupar esforços para que as campanhas de filiações, mobilizações e ações afirmativas ganhem às ruas de Rondônia, inclusive com ações mais pesadas em desfavor do lobby internacional cuja ameaça é o desemprego e a perda sistemática de conquistas já seladas nos acordos obtidos com o patronato”.


Fonte Imprensa Metalúrgicos de Rondônia