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2 de fevereiro de 2012

Em um movimento de solidariedade a Força Sindical realizou a doação de 500 cestas básicas e 12 mil litros de água mineral às vítimas das enchentes de Minas Gerais. O ato aconteceu na manhã de hoje (26/01) na sede do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), em Belo Horizonte. As doações foram entregues ao Movimento Minas Solidária e serão destinadas aos municípios em estado de emergência. Na ocasião estiveram presentes a presidente do Servas, Andrea Neves e dirigentes sindicais.

“Nós da Força nos sensibilizamos com a situação dessas famílias que foram arrebatadas pelas chuvas no Estado, por isso a necessidade da doação dos alimentos. É o momento de sermos solidários”, afirmou o presidente da Força Minas, Rogério Fernandes, que assinou o termo da doação.

Já a presidente do Servas, Andrea Neves, elogiou a sensibilidade da Central com os desabrigados e agradeceu as doações, “Assumimos um compromisso com as pessoas, com ética e moral, assim estendemos esse compromisso a toda sociedade”. Mas Andrea chamou atenção para um segundo momento das doações, quando as famílias retornam às casas e há uma redução nas doações, “nesse momento continuamos juntos e pedimos para que as doações continuem para atender as famílias”.

Essa também é uma preocupação do diretor de programas e projetos sociais do Servas, Dener Nolasco, já que em um primeiro momento as doações chegam em grande quantidade, assim é importante distribuir bem esses alimentos. Ainda segundo o diretor, desde o lançamento da campanha, no dia 9 de janeiro, até hoje já foram doadas 200 toneladas de produtos, entre eles roupas, alimentos, água e material de limpeza.


Destino das Doações

A próxima etapa é a distribuição dos alimentos para os municípios que se encontram em situação de emergência que, segundo o Servas, já chegam a 207 no estado. O superintende operacional da defesa civil major Edylan, explica que com as doações no depósito os caminhões são abastecidos com os produtos que são enviados às prefeituras, de lá são destinadas para os locais de urgência. “Pedimos a população para continuar enviando produtos, principalmente as cestas básicas, que são melhores distribuídas entre os desabrigados”, explica o superintendente Major Edylan. 



Fonte Força Sindical Minas Gerais

Trabalho de motoboy poderá ser considerado atividade perigosa

O Projeto de Lei 2865/11, do Senado, inclui as atividades de mototaxista, motoboy e serviço comunitário de rua entre aquelas consideradas perigosas. Conforme prevê a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-Lei 5.452/43), os profissionais que atuam em áreas perigosas têm direito a adicional de 30% sobre o salário, descontados os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

Atualmente, apenas trabalhos que impliquem contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado recebem essa classificação na lei.

À época da apresentação da proposta, o autor, senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), ressaltou o crescimento do número de acidentes com motos no País. “Nos últimos cinco anos, tivemos uma média de 200 acidentes fatais por ano, ou mais de um a cada dois dia, só em São Paulo”, afirmou.

Agravamento

Desde então, com o crescimento do número de veículos de duas rodas, a situação só se agravou. De acordo com dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, em nove anos – entre 2002 a 2010 – a quantidade de mortes ocasionadas por acidentes com motos quase triplicou.
Conforme o levantamento, 10.152 pessoas morreram em acidentes com motos apenas em 2010, contra 3.744 no segundo ano da década. Somente em São Paulo, o número de acidentes fatais com motocicletas totalizou 1.518 ao longo de 2010

Tramitação

Em regime de prioridade, o projeto foi encaminhado para análise conclusiva das comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. 



Fonte Agência Câmara de Notícias