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31 de outubro de 2011

Negociação fechada

A negociação da Convenção Coletiva de Trabalho foi fechada, na última sexta-feira (28), em Santa Rita do Sapucaí. O Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros (Sindmetsrs) conquistou índices que garantem ganhos reais aos (as) trabalhadores (as).

Durante reunião de negociação
no Sindvel
De acordo com o documento assinado entre o Sindmetsrs e o sindicato patronal (Sindvel), o 1° piso para aquelas empresas com até 120 trabalhadores o reajuste foi de 10,61%. Com isso o valor passa de R$ 578,60 para R$ 640. O segundo piso para as empresas com mais de 120 trabalhadores o aumento foi de 10,48%. Com o valor passa de R$ 633,60 para R$ 700. Os trabalhadores com salário superior ao piso terão reajuste de 9%.

O reajuste de 9% deverá ser aplicado sobre o salário de 30 de setembro de 2011 conforme a Convenção Coletiva que fixa a data base.

25 de outubro de 2011

Negociações Santa Rita do Sapucaí: Patronal trava negociações e Sindicato exige mesmo índice de reajuste fechado com a FIEMG

O sindicato patronal (Sindvel) mais uma vez decidiu seguir a negociação da FIEMG e atrasar o fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho em Santa Rita do Sapucaí. O Sindicato dos Trabalhadores de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros (Sindmetsrs) procurou a patronal para negociar o quanto antes e tentar fechar as negociações na data base que é o mês de outubro.

Após vários encontros, a patronal apresentou a proposta de reajuste de 8% para o 1° piso e 7,5% para o 2° piso. A presidente do Sindmetsrs, Maria Rosângela Lopes, fez uma contraproposta de 10% para o 1° piso e 9% para o 2° sem abrir mão de 700,00 de piso inicial.

A patronal não se manifestou e apenas informou que aguardaria o fechamento da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG). Nas negociações em Belo Horizonte, que reúne as federações FEMETAL, FEMCUT, Força MINAS E CTB, os companheiros e trabalhadores foram para as ruas e a FIEMG teve que ceder oferecendo reajuste melhor aos trabalhadores.

A negociação da FIEMG foi fechada em 9,5% de aumento em empresas com até 50 trabalhadores sendo que quem ganha o teto de R$ 4.930,62 recebe aumento fico de R$ 468,40.

Nas empresas com mais de 50 trabalhadores o reajuste ficou em 10% e para quem ganha acima do teto de R$ 4.930.62 o reajuste fixo é de 493,75. Além disso, o piso inicial fechado ficou em R$ 678 e nas empresas com mais de mil funcionários R$708.

Os empresários de Santa Rita do Sapucaí quiseram esperar a FIEMG para fechar as negociações no Vale da Eletrônica, agora o Sindicato não vai aceitar reajuste menor do que o do Estado. A proposta vai ter que passar, no mínimo, dos 8% para 9,5% para o 1° piso e de 7,5 para 10% no 2°. A patronal vai ter que avançar!

Unidade na luta leva metalúrgicos de Minas a mais uma vitória


O acordo assinado na sexta-feira (21), com a FIEMG (sindicato patronal), encerrou mais uma campanha salarial vitoriosa dos metalúrgicos de Minas Gerais, com a conquista, entre outras coisas, da reposição integral da inflação, aumento real, abono e valorização do piso salarial.

A campanha salarial deste ano foi bastante difícil, pois a crise econômica internacional refletiu no andamento das negociações. Os patrões aproveitaram esse argumento para tentar rebaixar as propostas de aumento salarial e outros direitos.

No entanto, diante da histórica mobilização mostrada pela categoria na região metropolitana de BH e no Sul do Estado e da posição firme dos representantes dos trabalhadores na mesa de negociação, a patronal não teve outra saída que a de atender as reivindicações dos trabalhadores.

Este ano, dois sindicatos do Sul do Estado, Cambuí e Extrema, passaram a negociar através da FIEMG durante o andamento da campanha salarial. Essa decisão trouxe grandes resultados, pois os trabalhadores dessas localidades, além de ter conquistado o mesmo o reajuste nos salários conquistados pelos demais sindicatos do Estado, conquistaram ainda um aumento de até 70,54%  no abono e de até 20,13% em uma das faixas do piso salarial.

“A campanha salarial este ano foi novamente unificada em todo o Estado pela Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM/CUT-MG), FIT Metal, FEMETAL. Essa estratégia de unificar a luta trouxe excelentes resultados para a categoria nos últimos anos. Em 2011 não foi diferente, pois a unidade foi uma das principais ferramentas que possibilitou mais esta vitória dos metalúrgicos de Minas Gerais”, falou José Wagner, presidente da FEM/CUT-MG.


Fonte FEM/CUT

19 de outubro de 2011

Senado aprova criação de programa de qualificação profissional

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que oferecerá bolsas de estudo e financiamento para cursos de qualificação profissional, teve sua criação aprovada ontem (18) no Senado.

O texto do projeto de lei, que tramitou primeiro na Câmara dos Deputados, foi aprovado sem alteração pelos senadores e seguirá para a sanção presidencial.

Para ser implementado, o Pronatec usará recursos do Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior (Fies). A verba será direcionada prioritariamente para quem não tem condições de pagar pelo ensino técnico e profissionalizante, como estudantes da rede pública ou bolsistas integrais de escolas particulares de ensino médio. Também devem ser atendidos trabalhadores beneficiados por programas de transferência de renda.

A divisão dos recursos do programa também deverá ser feita de acordo com os estados que têm mais necessidade. As regiões Norte e Nordeste devem ser priorizadas. As bolsas serão de formação técnica para estudantes ou de qualificação profissional para trabalhadores que já estão fora do sistema de ensino. Instituições sem fins lucrativos ou filantrópicas e as que compõem o Sistema S estarão aptas a receber os bolsistas do programa.



Fonte Agência Brasil 

Patrões sonegam R$ 20 bi em hora extra de trabalhado

Os trabalhadores brasileiros deixam de receber por ano R$ 20 bilhões em horas extras sonegada pelos empregadores. O principal motivo, segundo a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), seria a manipulação dos registros da jornada pelas empresas. "O brasileiro trabalha muito mais do que 44 horas semanais e nem recebe por isso", disse o desembargador Luiz Alberto de Vargas, diretor da entidade.


A implementação de ponto eletrônico nas empresas, para registrar a hora de entrada e saída dos funcionários, ajudaria a coibir a sonegação. Centrais sindicais e ministério do Trabalho tentam há tempos impor essa obrigação às empresas, por meio de uma portaria do próprio ministério. Mas entidades patronais têm resistido, e o governo acaba recuando. A previsão hoje é que entre em vigor em janeiro.

"O ponto é solução para a questão das horas extras dos trabalhadores, por garantir proteção ao trabalhador e segurança jurídica às empresas", diz a secretária de Inspeção do Trabalho do ministério, Vera Albuquerque.

O não pagamento de hora extra subtrai dinheiro não apenas dos trabalhadores, mas do cofres públicos também, já que uma parte da remuneração vai para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). "Esse dinheiro poderia estar financiando a construção de casas populares", diz o auditor fiscal do Trabalho Vandrei Barreto de Cerqueira.


Ele acrescenta um dado ainda mais dramático decorrente de uma jornada de trabalho longa, além da não remuneração. Três brasileiros morrem em média por mês, graças à sobrecarga. "Nos últimos cinco anos, tivemos 430 acidentes de trabalho causados por sobrejornada, dos quais 167 foram fatais", afirmou.

As centrais sindicais têm pressionado o Congresso a votar a redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas. Dominado por empresários - 45% dos parlamentares são patrões, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) -, o Congresso tem ignorado apelo.

A adoção do ponto eletrônico foi discutida na última segunda-feira (10) em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos do Senado. Representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no debate, Paulo Rolim disse que o setor não está preparado para arcar com os custos do ponto eletrônico (cerca de R$ 1,2 mil por unidade).



Fonte Agência Carta Maior

10 de outubro de 2011

Negociação não avança em Santa Rita do Sapucaí

Negociação não avança
A negociação da Convenção Coletiva de Trabalho estão travadas em Santa Rita do Sapucaí. O Sindicato patronal (Sindvel) está irredutível em aceitar a proposta dos (as) trabalhadores (as) e travam as negociações nos reajustes para quem ganha acima de R$ 4 mil.

Patronal está irredutível
Os (as) trabalhadores (as) querem aumento real, ou seja, acima da inflação do período e compatível com o faturamento do Vale da Eletrônica.

Bancários iniciam 14º dia de greve nacional da categoria

Uma nova proposta que contenha aumento real nos salários, PLR maior, valorização nos pisos e melhores condições de trabalho. Esse é o recado que os bancários, que completam nesta segunda 10 o décimo quarto dia de paralisação nacional, estão enviando à Federação dos Bancos (Fenaban).


“A mobilização tem de seguir cada vez mais forte. Os bancários trabalharam o ano todo, se dedicaram e têm de ser valorizados”, destaca a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, orientando os trabalhadores a denunciar caso haja qualquer tipo de pressão ou ameaça. “Não aceitamos nenhum forma de retaliação dos bancos, sejam eles públicos ou privados. Nossa greve é legítima, justa e só está ocorrendo porque as instituições financeiras ainda não apresentaram proposta que valorize de fato os funcionários.”


A greve, que entra em sua terceira semana, segue forte em agências de diversos corredores na capital e de Osasco e região, além de concentrações como o Edifício Patriarca do Itaú Unibanco, São João e Verbo Divino, do Banco do Brasil, edifício Sé da Caixa Federal, entre outros.



Fonte Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

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6 de outubro de 2011

Conferência estadual de emprego e trabalho decente começa em Belo Horizonte

A Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente acontece nos dias 6 e 7, em dois locais distintos, no primeiro dia no Auditório  da Faculdade de Direito UFMG, das 13h30 às 17h e no segundo dia na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, das 8h30 às 17h. A Conferência pretende discutir os temas que Minas Gerais levará para a Conferência Nacional que acontece em 2012, em Brasília.

No primeiro dia da Conferência são discutidos temas relacionados ao trabalho decente, entre eles, a apresentação de um Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente. Já no segundo dia serão discutidos os temas que serão levados por Minas Gerais para a Conferência Nacional e, também, a escolha dos delegados para o encontro nacional.

No dia 6, o encontro é aberto ao público, já no dia 7, poderão participar apenas os 60 delegados eleitos durantes as Conferências que aconteceram em cinco cidades mineiras (Araxá, Varginha, Governador Valadares, Montes Claros e Belo Horizonte).


Fonte Assessoria de Comunicação da Força Sindical/MG

3 de outubro de 2011

Termina ciclo de Conferências Regionais do Trabalho Decente

O evento, que abrangeu as regiões Central e Centro-Oeste do Estado, recebeu, no dia 30, na Associação Médica de Minas Gerais, em Belo Horizonte, 300 representantes dos segmentos trabalhadores, empregadores e governo, além de outras entidades do terceiro setor. Os grupos discutiram as políticas públicas de trabalho, emprego e renda e formularam propostas que se juntarão às demais, extraídas das outras quatro conferências regionais realizadas em Araxá, Varginha, Governador Valadares e Montes Claros, para serem enviadas à Conferência Estadual.

De acordo com o secretário de Estado de Trabalho e Emprego, Carlos Pimenta, Minas optou por realizar as cinco conferências regionais para que na estadual fossem levadas propostas que retratem, com a maior fidelidade possível, as particularidades de cada um dos 853 municípios mineiros. “Com um Estado tão diversificado, não poderíamos chegar na Conferência Estadual com menos que isso. A discussão do piso salarial regional, as negociações coletivas, a igualdade de condições de trabalho para jovens, mulheres, população negra e pessoas com deficiência, tudo deve ser discutido com responsabilidade e cuidado, além da integração e sinergia entre os grupos”, pondera.

“Mais que apresentar as dificuldades, o grande objetivo da Conferência Regional é construir propostas conjuntas que retratem os anseios comuns dos trabalhadores e empregadores e também as ações governamentais”, afirmou o representante da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais, Carlos Fabiano Braga.

Segundo o representante da União Geral dos Trabalhadores, Wagner Alves Pereira, o segmento luta há anos para chegar a um denominador comum na sociedade sobre o trabalho decente. Para ele, um dos principais pontos de discussão é o que chama de escravidão urbana, o trabalho informal nas grandes cidades.

Para o presidente da Força Sindical de Minas Gerais, Rogério Fernandes, é importante a realização dessas Conferências para legitimar o trabalho decente no estado. “Discutir melhorias para os trabalhadores é fundamental para que tenha fim a exploração e a escravidão dos trabalhadores, não só em Minas, mas em todo o país”.

Alguns dos temas das propostas apresentadas na Conferência Regional de Emprego e Trabalho Decente, em Belo Horizonte, foram: saúde e segurança do trabalhador; prevenção e erradicação do trabalho infantil, do tráfico de pessoas e da informalidade; inclusão produtiva, Programa Mineiro de Microcrédito, emprego rural e agricultura familiar.

Conferência Estadual

A Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente vai receber 60 delegados eleitos em cada uma das cinco Conferências Regionais, somando os 300, que vão discutir as propostas de Minas para a Conferência Nacional, que será realizada em 2012, em Brasília.


Fonte Assessoria de Imprensa Força Sindical Minas

Comando Sul mobiliza trabalhadores (as) em Santa Rita do Sapucaí

A caravana do Comando Sul mais uma vez esteve em Santa Rita do Sapucaí, nesta segunda-feira (3), para mobilizar os (as) trabalhadores (as) a favor de reajuste salarial com aumento real na Convenção Coletiva de Trabalho.

Companheiros de diversas cidades do Sul de Minas caminharam em passeata por diversas ruas de Santa Rita do Sapucaí. A mobilização começou às 6h no Centro Empresarial de Santa Rita do Sapucaí e seguiu pelas principais ruas onde estão localizadas as empresas do Vale da Eletrônica.

A data base da categoria foi no último sábado (1) e até agora a patronal (Sindvel) não apresentou o índice de reajuste proposto aos (as) trabalhadores (as). A posição do Sindicato é clara, o reajuste salarial tem que ter aumento real.


"Trabalhador (a) essa luta é sua, junte-se ao sindicato e garanta um salário digno"