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29 de abril de 2011

O que vamos comemorar em 1° de Maio ?

Estamos comemorando mais um Dia do Trabalho no Brasil e no mundo. Mas, a palavra comemorar não é a mais adequada nessa referência. Deveria ter começado o texto com “Estamos em mais um Dia do Trabalho”. A palavra ‘comemorar’ nos remete a algo bom, agradável e com motivos para alegria. Não penso que esses sentimentos estão em todos os trabalhadores brasileiros.

Basta conversar com os companheiros sindicalistas e com os próprios trabalhadores para ouvir relatos de que ainda há empresas que desrespeitam aqueles que chamam de ‘colaboradores’.

Como podemos comemorar o Dia do Trabalho se ainda há casos de trabalhadores que têm que caminhar horas para chegar ao trabalho sem nenhuma assistência das corporações? Empresas que permitem líderes exercerem pressão na linha? Empresários que tentam burlar as leis trabalhistas, casos de retenção de carteira de trabalho, recolhimento de FGTS sem repasse, alimentação exposta nos refeitórios, choradeira na mesa de negociação para conceder um aumento digno?

Ainda faltam arestas para serem aparadas se quisermos comemorar o Trabalho no país, nos últimos anos aconteceram avanços, porém é preciso que outros também passem a ser realidade para quem trabalha.
Sem motivos aparentes para alegria no dia 1°de Maio, nos resta comemorar o Dia do Trabalhador. Por isso, o Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros, MG, parabeniza a todos os trabalhadores brasileiros. Homens e mulheres que acordam cedo ou trabalham à noite e deixam suas famílias, que dividem o tempo do trabalho com o de estudo, que estão no mercado formal ou na informalidade para buscar o sustento.

Para esses trabalhadores levantamos as seguintes bandeiras de luta: redução da jornada de trabalho sem redução de salário, mudança na tabela do imposto de renda porque salário não é renda, redução do fator previdenciário, legalização do sustento e custeio das Centrais Sindicais e sindicatos e luta contra a demissão imotivada de sindicalizados, onde os números demonstram que a cada 12 demitidos 8 são sócios de sindicatos.

Os trabalhadores brasileiros são dignos de comemoração. São dignos de ter respeito, qualidade, salário e segurança nos postos de trabalho. Os trabalhadores brasileiros são dignos do 1° de Maio.


Maria Rosângela Lopes

27 de abril de 2011

1° de Maio do Sindmetsrs

O Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros já está com tudo pronto para a Festa do Trabalhador 2011.
Além do tradicional evento para os sócios da entidade, também haverá festa para as crianças em todas as cidades da base do Sindicato.

 
Festa Santa Rita






Festa de Conceição dos Ouros





Festa Cachoeira de Minas

26 de abril de 2011

Centrais discutem votação da PEC das 40h com presidente da Câmara

Os presidentes das centrais sindicais vão se reunir nesta quarta-feira (dia 27) com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia. O café da manhã acontece às 8h30, na residência do presidente Marco Maia, que fica na QL 12, conjunto 11, Casa 5, em Brasília.

O presidente da Força Sindical e deputado federal, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, adianta que os sindicalistas vão pressionar pela votação da PEC da  redução da jornada de trabalho sem redução salarial, que já foi aprovada nas Comissões da Casa e falta ser votada no plenário. “Nossa economia está crescendo e esta medida só trará benefícios para o Brasil”.

Paulinho também afirma que irá levar ao presidente da Câmara uma ampla discussão sobre o fim do fator previdenciário e a regulamentação da terceirização. Vale ressaltar que o fator previdenciário é um mecanismo que achata o valor das aposentadorias.


Fonte Força Sindical

20 de abril de 2011

Feliz Páscoa

Empresas só reduzirão jornada quando lei for aprovada

A redução da jornada de trabalho das atuais 44 para 40 horas semanais está prevista na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 231/95, de autoria do deputado Inácio Arruda.

Item de reivindicação das pautas de todos os setores da alimentação, a redução da jornada de trabalho não chegou a ser aprovada, por enquanto, em negociações coletivas. O motivo? Os sindicatos patronais alegam que a questão só deve ser acolhida quando a lei for aprovada.

“Enquanto puderem, eles vão protelar, alegando que a PEC ainda não foi aprovada pelo governo”, afirma o presidente do Sindicato da Alimentação (Sinal) de Catanduva e região, João Agostinho Pereira.
Segundo ele, algumas empresas da região já praticam uma jornada menor que as 44 horas semanais, previstas em lei, porém, ‘não colocam isso no papel’.

“Não é oficializado para não abrir precedente para reivindicarmos para todas as empresas, de todos os setores”, comenta.

Os funcionários da Cocam – Cia de Café Solúvel, por exemplo, têm uma jornada de 36 horas semanais, porém, trabalham duas horas a mais, ganhando duas horas extras todos os dias.
Na opinião de Pereira, a aprovação da PEC dependerá de muita discussão entre a bancada profissional e os ruralistas, que são a maioria tanto no Senado quanto na Câmara.

Sim ou não?
Um levantamento realizado pelo portal G1, no início deste ano, aponta que 44% dos deputados da atual legislatura são a favor da redução da jornada.
Dos 513 deputados, 229 se mostraram favoráveis à PEC; 116, contra e 69, não souberam responder.


Fonte: Assessoria de imprensa do Sindicato da Alimentação Catanduva

Centrais organizam um dia nacional de lutas pelas 40h

Companheiras e companheiros, o cenário político e econômico brasileiro este ano já começou a exigir das centrais sindicais organização e capacidade de luta para garantir que as reivindicações da pauta trabalhista sejam conquistadas pelos trabalhadores.

Os sindicatos vão precisar mobilizar a bases para as campanhas salariais que serão difíceis este ano, por conta do aumento da inflação. Os patrões já estão falando que não pretendem dar aumento real de salários. A campanha salarial não pode ser vista como uma luta secundária no cenário de lutas.
Será preciso elaborar um calendário de lutas com os itens da pauta dos trabalhadores – que prioriza a valorização do trabalho com a jornada de 40 horas, sem redução salarial – a ser debatido e aprovado nas manifestações do Dia do Trabalho, em 1º de maio.

A aprovação da redução da jornada de trabalho vai exigir muita luta por causa da resistência patronal.  No caso de o  movimento sindical esperar alguma coisa da Câmara dos Deputados estará ferrado.
Lá são 273 deputados ligados aos empresários e apenas 73 parlamentares do movimento trabalhista. Por isso, não dá para ganhar lá.

Para ter alguma chance de vitória, o movimento sindical terá de promover um dia nacional de lutas, com manifestações de massa nas capitais, com muita participação popular. Realizar  passeatas. Fazer uma grande confusão. Os sindicatos terão também de deflagrar greves onde for possível parar.
Em agosto, quando terminar o recesso da Câmara, as lideranças sindicais serão convocadas para ir à Brasília pressionar os deputados para que votem e aprovem a proposta de emenda constitucional que trata da carga de trabalho. Só assim, poderemos ter chance de vitória.



Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical

19 de abril de 2011

Taxa de desemprego tem queda

Um levantamento divulgado nesta terça-feira dia 19 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), indica que a taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas ficou estável em março, ao passar de 6,4% para 6,5% em fevereiro. No entanto, em segunda pesquisa no mês de março mostrou que a taxa é mais baixa desde o início da série histórica em 2002. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 1,1%.

1° de Maio do Sindmetsrs


O Sindicato está finalizando as atrações para a comemoração do dia 1° de Maio. Esse ano as festas acontecem nas três cidades que fazem parte da entidade sindical, Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros. Nos próximos dias, o Sindicato vai divulgar a programação completa. Aguardem.

15 de abril de 2011

Executiva Nacional da Força Sindical aprova convocação da Jornada Nacional de Lutas

A Executiva Nacional da Força Sindical aprovou hoje (dia 15), em reunião realizada em São Paulo  a realização da Jornada Nacional de Lutas definida pelas centrais sindicais – CGTB, CTB, CUT, Força Sindical, UGT e Coordenação dos Movimentos Sociais.  “Esta pauta foi retirada do documento aprovado durante a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, no Pacaembu, em junho de 2010. Vamos aprovar o calendário de as bandeiras de luta nas comemorações de 1º de Maio”, declarou Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical, ao ressaltar a aproximação da Central com os movimentos sociais.

Paulinho sugeriu outro tema a ser incluído entre as bandeiras de luta, que é a terceirização. O presidente da Força Sindical lembrou que o deputado Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados,  afirmou que aceita colocar em votação no plenário a jornada de 40 horas semanais desde que haja empenho dos trabalhadores. “Afinal são 73 deputados da bancada trabalhista e 273 dos empresários”, disse.
João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, enfatizou a necessidade de reforçar a ação sindical junto com os movimentos sociais. “Apostamos na unidade de ação”, afirmou.
A Jornada Nacional de Lutas é parte do esforço para mobilizar o povo e os trabalhadores (as) em defesa de um Projeto Nacional de Desenvolvimento com democracia, soberania nacional, valorização do trabalho, distribuição de renda, justiça social e solidariedade internacional.
O calendário estabelecido pelas centrais e movimentos sociais é o seguinte: dia 15 de junho – manifestações em municípios e Estados e ato unificado em agosto, em Brasília. As bandeiras de luta são:

- Mudar a política econômica – redução dos juros, desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno;
- Aprovação imediata do Plano Nacional de Educação;
- Fim do Fator Previdenciário;
- Redução da jornada de trabalho sem redução do salário;
- Reforma agrária e valorização da agricultura familiar;
- Pela soberania nacional e autodeterminação dos povos;
- Defesa da igualdade de oportunidades e combate a qualquer forma de discriminação e violência;
- Por uma reforma urbana democrática: direito à moradia, transporte público de qualidade e sustentabilidade 
ambiental.

Fonte Assessoria de Imprensa da Força Sindical

12 de abril de 2011

Bela conquista na Continental (Guarulhos): PLR será de R$ 2.800

Cada trabalhador da Continental (bairro Itapegica, Guarulhos) receberá R$ 2.800,00 de PLR - Participação nos Lucros e/ou Resultados da empresa. O benefício, referente a 2011, foi aprovado, por unanimidade, em assembleia coordenada pelo Sindicato, nesta segunda (11).O ganho é real e expressivo, pois o aumento do benefício, em relação ao ano passado, será de 43,6%.
Outra vantagem: o pagamento da PLR é linear, beneficiando o conjunto de trabalhadores da empresa.

Julho - A Participação será recebida pelos funcionários em duas parcelas. A primeira, de R$ 1.400,00, será paga já no mês de julho. A segunda, no mesmo valor, sai em janeiro próximo.

Mobilização - A conquista de uma PLR maior (43,6% superior ao ano passado) demandou mobilização dos companheiros e poder de negociação pelo Sindicato.
Pra se ter uma ideia da união na fábrica, na sexta, dia 8, eles haviam recusado a proposta anterior feita pela Continental. Por aquela proposta, a PLR talvez chegasse a R$ 2.500,00, pois a empresa queria pagar o benefício anterior (R$ 2.300,00) e aplicar a inflação do período.

Nosso presidente José Pereira dos Santos, que coordenou a negociação na Continental, explica: “Os trabalhadores sentiam que dava pra avançar mais. Aquela recusa, na sexta, foi um recado captado pela direção da empresa, que sentiu o descontentamento e reviu a proposta anterior”.
Pereira parabeniza os trabalhadores da Continental pela conquista e elogia a união: “Os companheiros souberam se unir na hora certa. Por isso, tivemos um belo avanço na PLR”.

Beneficiados - A PLR de R$ 2.800,00 deve contemplar mais de 1.400 metalúrgicos.


Fonte Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Guarulhos e Região

A chineses, Dilma afirma que prosperidade não pode ser à custa de outras nações

No segundo dia de visita à China, a presidenta Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (12) em Pequim que a prosperidade de uma nação não pode ser alcançada à custa de outras e afirmou estar inaugurando um novo capítulo nas relações entre brasileiros e chineses. A afirmação ocorreu durante o Seminário Empresarial Brasil-China: Para Além da Complementaridade, destinado a empresários brasileiros, executivos e autoridades chinesas. As informações são da BBC Brasil.

"No mundo interdependente de nossos dias, país algum pode aspirar ao isolamento nem assegurar sua prosperidade à expensa de outros. Nação ou grupo de nações não pode agir como se seus interesses individuais estivessem acima do interesse coletivo", afirmou a presidenta.

"A estabilidade e o crescimento da economia mundial dependem de uma relação equilibrada entre as partes. Minha visita à China inaugura um novo capítulo na nossa relação", acrescentou. Durante o seminário, Dilma destacou também o caráter estratégico da parceria com a China. "Nossas relações são sólidas e alcançamos, de certa forma, maturidade. No entanto, o Brasil, e tenho certeza também a China, vai inaugurar uma nova etapa nessas relações, um salto de qualidade num modelo de cooperação que tivemos até agora."

A presidenta afirmou que o futuro dos dois países é promissor e elogiou o valor dado pela China à ciência e tecnologia durante o 12º Plano Quinquenal. Ela também destacou a situação favorável do país. "O Brasil passa pelo melhor momento de sua história, uma economia pujante, um povo criativo e confiante e uma sociedade democrática. Fizemos, estamos fazendo e faremos todo possível para transformar o Brasil em uma sociedade desenvolvida e justa", disse.

Dilma citou ainda uma série de acordos que foram firmados com a China, como a criação de um centro conjunto de nanotecnologia e outro para o desenvolvimento de tecnologia para o uso de fibras de bambu em indústrias como a construção civil.

Na cerimônia de abertura do Diálogo de Alto Nível Brasil–China em Ciência, Tecnologia e Inovação, que ocorreu no Complexo Diaoyutai, em Pequim, a presidenta defendeu que o Brasil e a China ampliem as parcerias. "Mais que parceiros comerciais, queremos ser parceiros em pesquisa, tecnologia, inovação e desenvolvimento de produtos com tecnologia verdadeiramente binacionais", afirmou.
De acordo com Dilma, a capacidade de exportação do Brasil vai além da venda de alimentos. "É certo que o Brasil é um dos grandes países produtores de alimento no mundo. É certo que não somos apenas produtores de recursos naturais", disse ela.

O lado chinês aproveitou o momento para destacar o avanço dos últimos anos, citando dados como as 815 mil patentes concedidas no país desde o ano passado – um aumento de 360% em relação a 2005. Citou ainda os 156 parques de alta tecnologia existentes no país.

A presidenta e a comitiva brasileira, que reúne aproximadamente 300 empresários, chegaram ontem (10) a Pequim. Dilma ficará na China para uma visita de seis dias. Há encontros bilaterais e multilaterais – pois está marcada uma reunião do bloco Bric – Brasil, Rússia, Índia e China, além da África do Sul que será integrada ao grupo a partir do dia 14.

Fonte Agência Brasil

4 de abril de 2011

Montadoras e autopeças vivem bom momento

A indústria automobilística brasileira encerrou o primeiro trimestre deste ano com alta nas vendas de veículos. Conforme balanço divulgado na última sexta-feira, 1º, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), nos primeiros três meses do ano o volume comercializado foi 6,28% superior ao apurado no mesmo período do ano passado e atingiu 1,29 milhão de unidades.
Em março, com o emplacamento de 478,5 mil veículos, as vendas foram 11,29% maiores em relação a fevereiro.
Quando considerado de forma isolada, o segmento de automóveis e comerciais leves cresceu um pouco menos: 3,63%. Já em março, na comparação com o mês anterior, a expansão chegou a 11,57%.

Fiat

Instalada em Betim (MG), na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Fiat Automóveis registrou crescimento de 2,6% nas vendas no primeiro trimestre do ano e manteve a liderança do mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves, com 22,1% de participação, seguida pela Volkswagen (21,48%). Somente em março, a montadora vendeu 64.543 veículos. O resultado representa alta de 6,2% na comparação com fevereiro.
Nos próximos dias, a Fiat deve anunciar oficialmente investimentos de R$ 7 bilhões no Estado até 2014. A meta é elevar a produção das atuais 800 mil unidades/ano para 950 mil unidades anuais no período.

Autopeças

Impulsionadas pelo bom momento vivido pelas montadoras de automóveis, particularmente a Fiat, as autopeças instaladas em Minas Gerais – segundo maior polo automotivo do país, superado apenas por São Paulo – viram seu faturamento aumentar 14,17% entre janeiro e fevereiro na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, segundo balanço preliminar divulgado há poucos dias pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). 
A retomada das exportações possibilitou às empresas reduzirem de forma significativa o déficit da balança comercial do setor no Estado. O saldo negativo passou de US$ 49,541 milhões, registrado no primeiro bimestre de 2010, para US$ 28,374 milhões, nos dois primeiros meses deste ano. 
O resultado foi possível graças a um aumento de 35% do volume exportado no primeiro bimestre de 2011. Já as importações cresceram 12,6% no mesmo período.


Alexandre Magalhães
Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, Igarapé e Bicas

Regional da Força Sindical é reinaugurada

A Regional Guarulhos da Força Sindical, reinaugurada no dia 30 de março,  inicia uma nova fase com a coordenação compartilhada por Antonio Messias, diretor do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região – Sindiquímicos e José Barros da Silva Neto, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região.
Nomeados pela direção estadual da Força Sindical, Messias e Barros, têm como missão, a responsabilidade de reunir entidades sindicais, associações de bairros, instituições de ensino, representantes do governo e comunidade para discutir melhorias nas políticas públicas da cidade que, certamente, beneficiará a todos.
 “Além da melhora das condições laborais dos trabalhadores, esta interface assegurará melhorias na educação, saúde, transporte, cultura e lazer, enfim, em todas as esferas da sociedade”, salienta Antonio Messias.
De acordo com Messias, a gestão desenvolverá projetos de inclusão social por meio de acessibilidade e mobilidade do transporte, acesso à informação, ao emprego além de estimular a participação de todos com ação integrada com a direção estadual e nacional da Central. 
Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindiquímicos e da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ, avalia como positiva a retomada dos trabalhos da regional e a importante interlocução de cada sindicato, dentro do segmento que representa, com a cidade. 
 “Ao tratarmos de políticas públicas trataremos de assuntos pertinentes a melhoria dos serviços oferecidos à população, beneficiando o  trabalhador, assim como já fizemos com importante participação no sistema de transporte de nossa cidade, na busca pela qualidade de vida, bem como o sistema de saúde pública de qualidade”, diz.
 “O trabalho desenvolvido pelos companheiros Messias e Barros será de grande importância para todos os sindicatos filiados à regional que aprovaram e apóiam a nomeação da direção estadual da Força. O trabalho conjunto fortalecerá nossa luta”, fala Silvan.
Além de Messias e Barros, Leandro Alexandre Bessas, do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos – Sindnapi foi nomeado representante dos aposentados na cidade de Guarulhos.
Reconhecimento
A categoria química agradece e parabeniza a equipe que esteve à frente da regional no biênio pelo trabalho desempenhado até o momento e espera contribuir cada vez mais com o crescimento da entidade em nosso município.
Presenças
Participaram da reinauguração da Força Sindical Guarulhos os Sindicatos de Químicos, Metalúrgicos, Alimentação, Servidores, Frentistas, Refeições Coletivas, Gráficos e Vigilantes. Presentes também a Força Sindical São Paulo e Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos.


Fonte Sindiquímicos

TRT da 3ª região - Empresa que forçava desfiliação sindical é condenada por dano moral coletivo

O TRT da 3ª região julgou ação proposta por sindicato contra empresa de Montes Claros/MG pedindo a indenização por danos morais coletivos, alegando que o empregador estaria coagindo os empregados a se desfiliarem da entidade. Diante da constatação dos fatos, a 8ª turma do Tribunal considerou, por maioria dos votos, a prática da empresa como ilegal e antissindical, mantendo a condenação da reclamada ao pagamento de indenização por danos morais coletivos.
A empresa sustentou que os empregados desfiliados do sindicato fizeram isso por insatisfação com o próprio sindicato, que não proporciona benefícios aos trabalhadores. Além disso, na sua versão, o ato teria decorrido da necessidade de os empregados aumentarem o orçamento familiar, que fica comprometido com o desconto mensal da contribuição sindical.
Entretanto, a juíza convocada Ana Maria Amorim Rebouças, relatora do caso, não deu razão à reclamada, entendendo que as provas do processo evidenciavam a conduta antissindical da empresa, que forçava os seus empregados a se desligarem do sindicato, sob ameaças de perda de emprego ou estagnação na carreira.
Segundo a declaração de um ex-empregado que trabalhou na empresa por quase 20 anos, seu supervisor apresentou-lhe uma carta de desfiliação do sindicato, mas, diante de sua negativa em se desfiliar, foi dispensado cinco dias após esse fato. Outra testemunha confirmou a pressão que os empregados sofriam nas reuniões, para se desligarem do sindicato, sob pena de dispensa. Há, também, no processo uma comunicação da empresa, liberando os dirigentes sindicais para participar das atividades promovidas pelo sindicato. A partir daí, esses trabalhadores somente poderiam entrar na fábrica com ordem da diretoria da empresa, o que, na prática, enfraquecia o movimento sindical, pela falta de contato dos dirigentes com os integrantes da categoria.
A juíza relatora destacou que o TAC - Termo de Ajuste de Conduta, firmado pela empresa com o MPT, só reforça a tese do sindicato reclamante. Nesse documento, a reclamada comprometeu-se a deixar de praticar condutas antissindicais, como coagir os empregados à desfiliação de seu sindicato e afastar do trabalho os dirigentes sindicais, ainda que de forma remunerada. "Conforme já demonstrado nos presentes autos, a conduta antijurídica praticada pela empregadora, além de vulnerar as normas jurídicas já citadas, também viola o direito constitucional previsto no art. 8º da CF/88, que assegura a todos os trabalhadores a liberdade de associação sindical, razão pela qual não pode o empregado ser compelido a associar-se ou a se desfiliar, conforme interpretação teleológica do dispositivo em comento", ressaltou.
A magistrada lembrou a convenção 98, da OIT - Organização Internacional do Trabalho, que protege os trabalhadores contra atos de discriminação por sua participação em atividades sindicais, concluindo que o dano moral foi causado ao grupo de trabalhadores da reclamada, pertencentes à categoria profissional representada pelo sindicato reclamante, por ofensa ao exercício da liberdade sindical dessa coletividade.
Baseando-se no artigo 5º, X, da CF/88, e nas leis 6.938/81, 8.078/90 e 7.347/85, a juíza convocada manteve a condenação da empresa ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 100 mil, a ser revertido ao FAT- Fundo de Amparo ao Trabalhador, no que foi acompanhada pela maioria da turma julgadora.


Waldir Rodrigues Pereira