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29 de março de 2011

CNTM prestigia posse da nova diretoria do SIMETAL

A nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos do Estado do Pará (SIMETAL), tendo como presidente o companheiro Ivo Borges de Freitas, tomou posse em solenidade realizada no Centro Integrado de Inclusão à Cidadania, em Belém do Pará, no último dia 16 de março. A diretoria foi eleita no dia 2 de março. A solenidade contou as presenças de 200 trabalhadores e convidados, associados, autoridades, dirigentes do setor metalúrgico e parlamentares.


Fonte CNTM

Brasil apresenta políticas de geração de emprego e qualificação profissional em reunião da CPLP

Em Angola, ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, reitera discurso da Presidenta Dilma Rousseff de que o Brasil precisa acabar com a miséria e garantir um melhor futuro para os brasileiros

Em Luanda, capital da Angola, onde participa da XI Reunião dos Ministros do Trabalho e Assuntos Sociais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi,  reiterou o discurso da Presidenta Dilma Rousseff de que o Brasil “precisa acabar com a miséria e garantir um melhor futuro para os brasileiros”, garantindo que, para que esta medida tenha eficácia, é necessário que se invista cada vez mais em melhores condições de trabalho.
"A cada dia que passa, estou mais convencido de que a libertação de um povo passa pelo Trabalho Decente. Condições dignas e salários condizentes com uma boa qualidade de vida são fundamentais para que o trabalhador tenha dignidade e, desta forma, possa crescer como ser humano, melhorando as relações de uma comunidade",  afirmou Lupi.
O encontro em Angola teve início nesta segunda-feira (28). Ontem, o Secretário Nacional de Políticas Públicas de Emprego, Carlo Simi, que acompanha o ministro Lupi, fez uma palestra aos ministros dos oito países de língua portuguesa (além do Brasil, Portugal, Cabo Verde, Timor Leste, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Guiné Bissau), apresentando o trabalho de qualificação profissional desempenhado hoje pelo ministério brasileiro, que segundo o secretário, "é  fundamental para ajudar o Brasil e surfar a onda do crescimento”.
O encontro acontece até quinta-feira (31), onde os ministros assinarão documento que está sendo chamado de “Carta de Luanda”, ainda em desenvolvimento, que prevê, entre outros temas, uma integração maior entre os países membros da CPLP, além da troca de experiências entre os mercados de trabalho, para que medidas mais concretas sobre o desenvolvimento social dos países sejam adotadas.

Fonte Blog do Trabalho

28 de março de 2011

Brasília (DF): Começa debate sobre Estatuto da Igualdade Racial

Ainda existe muito preconceito entre os brasileiros, apesar da criação da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepir) e da promulgação do Estatuto da Igualdade Racial. A avaliação foi feita, nesta segunda-feira (28), pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), senador Paulo Paim (PT-RS), antes da audiência que vai discutir o assunto.

- É uma pequena melhora a partir da criação da Sepir, mas há casos de preconceito que são inaceitáveis - disse Paim, ao informar que o Estatuto ainda precisa ser regulamentado.

A audiência na CDH, requerida por Paim, discute o Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/10) e os oito anos de criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

- Os fatos estão acontecendo e temos que nos manifestar - ressaltou Paim.
Participam do debate com os senadores a ministra da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros; o deputado Edson Santos de Souza (PT-RJ); a presidente da Fundação Cultural Palmares, Eloi Ferreira de Araújo; e a coordenadora de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial da Unesco, Edna 
Maria Santos Roland;

Também participam da audiência o diretor da Associação dos Advogados do Banco do Brasil (ASABB), Humberto Adami Santos Junior; o coordenador do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros da Universidade de Brasília (UnB), Nelson Fernando Inocêncio da Silva; o coordenador da Educafro Brasília, Fernando Benicio dos Santos; e a assistente social Matilde Ribeiro.


Fonte Agência Senado

Posse da diretoria da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do RJ

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí e Região (Sindmetsrs), Maria Rosângela Lopes, felicita a nova diretoria da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Estado do Rio de Janeiro empossada no último dia 25 de março.
A nova diretoria está composta da seguinte forma:


DIRETORIA EFETIVA (2011 – 2016):
Presidente: Francisco Dal Prá
Vice-Presidente: Sergio Barbosa Claudino
Secretário Geral: Vilma de Araujo Costa
Secretário para Assuntos do Trabalho e Prev. Social: Mário José Torobay
Secretário para Assuntos do Interior: Renato Soares Ramos
Secretário de Finanças: Jorge dos Santos de Faria
Secretário de Formação Sindical: Paulo Ignácio Furtuozo

DIRETORIA SUPLENTE
Luiz Alberto Silva da Conceição
Bartolomeu Citeli da Silva
Jose Carlos Moreira da Silva
Nilton Gomes Machado
Marco Antonio Lagos de Vasconcellos
Roberto Batista da Silva
Jose Carlos Chaves

CONSELHO FISCAL EFETIVO
Edson Manhães Pacheco
Clemar Paschoal de Melo
Luiz Antonio da Costa Abreu

CONSELHO FISCAL SUPLENTE
Wilson Fernandes dos Santos
Alexandre Cardoso Basileu da Silva
Laercio de Andrade Oliveira

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO A C.N.T.M.- EFETIVOS
Carlos Alberto Pascoal Fidalgo
Jose Inácio dos Santos

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO A C.N.T.M.- SUPLENTES
Orlando Zamboti Neto
Waldir Francisco da Silva

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO A CENTRAL SINDICAL
EFETIVOS
Carlos Alberto de Sant’Anna
Jorge Ciribelli de Sant’Anna

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO A CENTRAL SINDICAL
SUPLENTES
Aleci Pessanha do Nascimento

20 anos da Força Sindical

O Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí e Região parabeniza a Central Força Sindical pelos 20 anos de luta em busca da valorização dos (as) trabalhadores (as) do Brasil.
A Força Sindical foi criada em 8 de março 1991 e representa mais de 1.600 sindicatos de todos o pais, o que a torna a central com maior representatividade no setor privado.

A Força Sindical foi pioneira ao tratar as questões de gênero, assim como no auxílio de trabalhadores desempregados por meio do Centro de Solidariedade ao Trabalhador. Outro marco da história Força foi a participação na ECO 92, mostrando o interesse por outras questões ligadas ao bem estar social.

Diário Oficial publica MP que altera tabela do Imposto de RendaDiário Oficial publica MP que altera tabela do Imposto de Renda

O Diário Oficial da União publica hoje (28) a medida provisória (MP) que reajusta a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física em 4,5%. A MP foi assinada na última sexta-feira (25) pela presidenta Dilma Rousseff.
Com a correção, a faixa de isenção do IR para os ganhos de 2011 passa de R$ 1.499,15 para R$ 1.566,61 por mês. A MP não altera as regras para a declaração de 2011, referente aos ganhos de 2010.

A medida provisória também estabelece uma regra fixa de correção do Imposto de Renda até 2014. O reajuste de 4,5% é menor do que os 6,46% pedidos pelas centrais sindicais. Os sindicalistas abriram mão dos 6,46% em troca de uma política de correção do imposto para os próximos quatro anos. 


Fonte Agência Brasil

Governo lança programa Rede Cegonha de assistência pública à gestante

presidenta Dilma Rousseff lança nesta segunda-feira, em Belo Horizonte, um programa para dar atendimento integral a gestantes e bebês, o Rede Cegonha, com investimentos previstos de R$ 9 bilhões. O objetivo do programa, que é uma promessa de campanha de Dilma, é combater práticas que elevam as taxas de mortalidade materna e infantil.

Os problemas identificados pelo Ministério da Saúde e que influenciaram na elaboração do programa vão desde o elevado número de gravidez indesejadas, dificuldade de muitas mulheres de terem acesso aos exames de pré-natal de qualidade, práticas inadequadas de parto, além da costumeira peregrinação de gestantes, geralmente da periferia das grandes cidades, em busca de uma maternidade.

Ao falar do programa, durante a campanha, Dilma procurou enfatizar mais a necessidade de uma gestão eficiente do Sistema Único de Saúde (SUS) que a construção de hospitais, aquisição de ambulâncias e outros recursos. A ideia, segundo o governo é articular uma rede de atenção para todas as fases da maternidade.

A estratégia é implantar primeiramente o atendimento integral do Rede Cegonha em nove cidades brasileiras: Manaus, Recife, Distrito Federal, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Campinas, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo. Dados preliminares de 2009 apontam para quase 300 mortes de mulheres ao ano nessas regiões metropolitanas, o que representa 13,38% do total de óbitos maternos ocorridos no país em 2009 (que atingiu 1.724 mulheres).

Ocorrências

No país, 25% dos óbitos infantis ocorrem no primeiro dia de vida. Os dados de 2009 apontam para essas cidades 4.619 óbitos neonatais por ano, o que representa 15,72% do total de óbitos neonatais ocorridos no país em 2009. Além disso, o Estudo Sentinela, realizado pelo Ministério da Saúde em 2004 estimou em 12 mil os casos de sífilis congênita por ano nessas regiões metropolitanas.

Os números apontam que o problema não é a falta de acesso ao pré-natal, mas a falta de qualidade no exame. De acordo com dados do Ministério da Saúde, apenas 2% das gestantes moradoras dessas cidades não tiveram acesso ao pré-natal em 2009. Além disso, dados do governo apontam que em 2009, entre os nascidos vivos, 90% tiveram pelo menos quatro consultas de pré-natal, e cerca de 63% dos nascidos vivos tiveram sete ou mais consultas, padrão recomendado pela Organização Mundial da Saúde.

O Rede Cegonha foi inspirado no Cegonha Carioca, lançado pela prefeitura do Rio de Janeiro no ano passado. O programa prevê a vinculação do pré-natal ao parto, com acompanhamento de cada fase da gestação. Para as mães assíduas aos exames de pré-natal, o programa oferece enxoval completo, ambulância na porta de casa e visita prévia para conhecer a maternidade onde será feito o parto.

De acordo com a última Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS) finalizada em 2006, no Brasil, 46% das gestações não são planejadas. Essas gestações ocorrem em 98 mil adolescentes na faixa etária de 10 a 19 anos. Estima-se ainda que se realize no Brasil mais de 1 milhão de abortos por ano, a maior parte em condições inseguras.

O Brasil já é conhecido mundialmente pelo alto número de partos cesáreos. Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) aceita um percentual de 15% para as cesarianas, atualmente 40 % dos partos pelo SUS são cesáreos.

O governo está preocupado também com a humanização do parto. Uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo e pelo Sesc apontou que 4,27% das mulheres que deram à luz na rede pública relataram maus tratos ou alguma forma de violência na hora do parto.

Dimensão

Em seu programa semanal Café com a Presidenta desta segunda-feira, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que a Rede Cegonha vai funcionar como uma corrente de cuidados especiais para as gestantes. Segundo ela, um país pode ser medido pela atenção que dá às mães e aos bebês.

Dilma disse que o objetivo é começar a agir cedo, antes do nascimento da criança, para que haja maior qualidade de vida para a gestante e melhores condições para o parto.

A Rede Cegonha será ligada ao Sistema Único de Saúde (SUS). A mulher que chegar a uma unidade estadual ou municipal informando que está grávida ou que há suspeita de gestação deverá passar, inicialmente, por um teste rápido. "Vamos começar o pré-natal ali, no primeiro contato com a gestante, para incentivá-la a fazer um pré-natal completo, como é o recomendado", disse Dilma.



Fonte Agência Brasil

22 de março de 2011

Centrais entregam Carta e cobram Barack Obama

Num movimento claro de valorização do movimento sindical e visando reduzir o desgaste gerado pelo baixo reajuste do salário mínimo, a presidenta Dilma Rousseff levou as Centrais Sindicais – Força, CUT, UGT, CTB, CGTB e Nova Central – a almoço com o presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, sábado (19), em Brasília.
O fato, inédito, fortalece a posição institucional das Centrais e coloca a questão trabalhista em destaque na relação entre as nações, quase sempre marcada por temas comerciais ou estratégicos (militares).
A Carta Aberta das Centrais, que um consultor sindical, qualificado, considera altiva, relaciona uma série de questões de interesse dos trabalhadores e do povo brasileiro, como derrubada de barreiras comerciais a produtos brasileiros e respeito aos direitos trabalhistas e sindicais nas empresas multinacionais. O documento também chama atenção para ataques à atividade sindical dentro dos Estados Unidos e, desfraldando antiga bandeira da esquerda, cobra fim do bloqueio norte-americano a Cuba.


A CARTA A OBAMA:

Carta aberta a Barack Obama, Presidente dos Estados Unidos da América
Senhor Presidente,

As Centrais Sindicais, por ocasião da visita oficial de Vossa Excelência ao Brasil, externam algumas considerações e preocupações sobre temas de elevado interesse dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, como as que seguem:

1. O movimento sindical brasileiro considera importante o fortalecimento do comércio entre Brasil e EUA. As relações comerciais entre os dois países apresentam sérios desequilíbrios. O Brasil acumula um crescente déficit comercial com os EUA, que passou dos US$ 4,4 bilhões em 2009 para US$ 7,7 bilhões em 2010, um aumento de 75%;
Tal situação é resultado, dentre outros motivos, da depreciação forçada do valor do dólar norte-americano e da imposição de injustas barreiras à entrada de produtos brasileiros nos EUA, especialmente de etanol, produtos siderúrgicos, tabaco e suco de laranja, segmentos que desenvolveram competências tecnológicas, produtivas e comerciais suficientes para atender o mercado dos EUA, sem utilizar qualquer tipo de procedimento que se contraponha às regras de comércio internacional estabelecidas pela Organização Mundial de Comércio.
Demandamos a pronta retirada de todas as barreiras comerciais contra tais produtos, o que, no curto prazo, recolocaria o comércio entre nossos países em níveis mais justos, fazendo com que a balança comercial convirja para o equilíbrio;

2. Defendemos que o comércio internacional deve ser objeto de mais regulação. São necessárias medidas concretas para combater o protecionismo e os subsídios nas economias centrais, especialmente relativos aos produtos agrícolas e às compras governamentais, além de tornar efetivas cláusulas sociais e o estabelecimento de padrões trabalhistas mínimos, baseados no respeito às Convenções e Resoluções da Organização Internacional do Trabalho – OIT e das legislações nacionais, como forma de reduzir as graves assimetrias verificadas no comércio internacional.
É fundamental estabelecer marcos regulatórios à atuação das empresas multinacionais, sendo que, no caso das relações trabalhistas, significa fortalecer e garantir os direitos das organizações sindicais com representação dos dois países e o diálogo social;

3. Queremos expressar nossa solidariedade aos servidores públicos de Wisconsin e de outros estados e aos sindicatos norte-americanos em luta contra as medidas de restrição das atividades sindicais e das negociações coletivas aprovadas por parlamentos locais.
Causa-nos estranheza, e por isso deixamos aqui nossos protestos, que sob a alegação de “razões orçamentárias” alguns governos estaduais norte-americanos venham a atingir e, inclusive, extinguir direitos básicos conquistados pelos funcionários públicos, fato grave que, por estar ocorrendo na maior economia do mundo, pode servir como “efeito demonstração” a outros países.
Demandamos o respeito aos ditames da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho – OIT que, embora não ratificada pelos EUA, é uma referência mundial e uma garantia importante aos direitos dos servidores públicos à plena liberdade de organização, à negociação coletiva, à expressão e manifestação;

4. Apoiamos e consideramos positivas as negociações diplomáticas entre os governos do Brasil e dos EUA para o estabelecimento de um acordo que possibilite aos trabalhadores/as brasileiros que contribuam com a previdência social nos EUA e trabalhadores/as norte-americanos que façam o mesmo no Brasil, contabilizar o tempo de serviço fora do país para fins de aposentadoria. Defendemos que o espírito dos avanços instituídos por este acordo seja estendido ao tema da imigração, da necessidade de se legalizar a permanência e o direito ao trabalho dos milhares de brasileiros que atualmente residem nos EUA;

5. Somamo-nos a todas as mulheres e homens que, em todo o mundo, preconizam uma política internacional de paz, de direitos humanos, de desarmamento, de não-intervenção, de autodeterminação e de soberania dos países e dos povos, elementos essenciais para a conquista de um ambiente político internacional calcado na liberdade e na democracia, princípios fundantes da grande nação norte-americana. Reivindicamos o fim do bloqueio econômico a Cuba, medida que, há décadas, impõe enormes sofrimentos e privações ao povo da ilha caribenha.

Brasília, 19 de março de 2011 
Artur Henrique da Silva, presidente da Central Única dos Trabalhadores
Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical
Wagner Gomes, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil 

Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores;
José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores
Antonio Neto, presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil.


Fonte Agência Sindical 

Centrais sindicais lançam 1º de Maio amanhã (23)

As centrais sindicais – Força Sindical, CTB, CGTB, NCST e UGT – farão o lançamento do 1º de Maio, amanhã (dia 22), às 10 h, na Praça Ramos. “ Duas novidades marcarão a comemoração do Dia Internacional do Trabalho neste ano: a unidade das centrais e a mudança do local da festa, que será na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda”, diz Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical.

A comemoração será na Avenida Marquês de São Vicente,  entre os viadutos Pompéia e Antártica. O lema do 1º de Maio deste ano será  “Desenvolvimento com Justiça Social”. Os trabalhadores terão um dia de reflexão de lazer . Poderão concorrer a 20 carros 0km e assistir desde às 7h, shows com artistas consagrados. Foram convidados Luan Santana, Bruno & Marrone e Banda Calypso, Zezé di Camargo & Luciano, Daniel e Padre Marcelo Rossi, entre outros.

Os cupons para concorrer aos 20 carros serão distribuídos em estações de trens, metrôs, terminais de ônibus, enfim locais de grande concentração e pelos sindicatos.

As bandeiras de luta definidas para este 1º de Maio são: redução da jornada sem redução de salários; fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias; valorização do salário mínimo; Trabalho Decente; Igualdade entre homens e mulheres; valorização do serviço público e do servidor público; reforma agrária; educação e qualificação profissional e redução da taxa de juros.

Fonte Assessoria de Imprensa Força Sindical

Homenagem às mulheres


"Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores". Essa pequena frase de Cora Coralina que também é um poema reflete fielmente a essência das mulheres. Por isso, esse verso foi utilizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí e Região para homenagear as mulheres neste dia 8 de Março de 2011.

Cora Coralina foi tão feliz na tradução da essência feminina para as palavras que se torna difícil escrever mais sobre tão completa citação. Realmente para a mulher a vida se apresenta como uma verdadeira escalada. Sempre há desafios para serem superados tanto na maternidade, quanto no trabalho e em na casa. Muitas vezes esses três se juntam no maior desafio para as mulheres no século XXI, o de ser mãe, esposa e trabalhadora sem espaço para nenhum erro sem que alguém te aponte o dedo.

Hoje, várias pesquisas mostram que muitas mulheres são o alicerce de famílias, principalmente nas classes menos favorecidas da população. Por isso, nesses casos recaí sobre as mulheres a tarefa de decidir o futuro do lar, a criação dos filhos, o pagamento de contas e o sustento. São nesses momentos que as mulheres removem as pedras do caminho.

Por vezes, a retirada desse fragmento causa tristeza, outras parece ser injustiça e muitas vezes incompreensível. Mas, também na caminhada rumo às soluções surgem flores traduzidas em um sorriso logo após uma batalha vencida, um abraço após a conclusão de um trabalho dificílimo, um aperto de mão com as pontas dos dedos no fechamento de um negócio e em muitas situações as flores estão presentes apenas no olhar, que na maioria das vezes, falam mais que um poema inteiro.



Homenagem do Sindmetsrs às mulheres
Presidente
Maria Rosângela Lopes 

17 de março de 2011

Antonio Anastasia anuncia PIB mineiro recorde de 10,9%


O governador Antonio Anastasia anunciou, nesta quarta-feira (16), no Palácio Tiradentes, resultados recordes do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais no ano de 2010, que apresentaram crescimento real médio de 10,9% em relação ao mesmo período de 2009, superando em 3,4 pontos percentuais o resultado nacional, que foi de 7,5%.
Avaliado pelo Centro de Estatística e Informações da Fundação João Pinheiro (FJP), a taxa de expansão do PIB mineiro de 2010 é a maior da série histórica iniciada em 1995 pela Fundação. Trata-se do melhor resultado de crescimento econômico do Estado dos últimos 15 anos. Até então, o recorde foi verificado em 2004, quando a economia mineira cresceu 5,9%.
O governador ressaltou que o resultado atesta a recuperação da atividade econômica do Estado, ante a crise financeira internacional que teve início no final de 2008, destacando a expressividade dos números frente ao crescimento nacional e até mesmo ao de países reconhecidos por apresentarem taxas de crescimento elevadas.
“Tenho a satisfação de informar aos mineiros e ao Brasil que o crescimento do nosso PIB foi de 10,9%. É um resultado extraordinário, superior, inclusive, aos padrões dos países que têm tido forte dinamismo econômico, como a China e Índia, e bem superior ao do Brasil, que foi de 7,5%. Isso sinaliza a retomada efetiva da economia do Estado e vamos continuar trabalhando para que tenhamos crescimento econômico sempre superior à média brasileira. Os últimos resultados demonstram o dinamismo da economia de Minas Gerais e o acerto da nossa política econômica”, afirmou Antonio Anastasia.
O governador anunciou o PIB mineiro acompanhado da secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothéa Werneck, da presidente da Fundação João Pinheiro, Marilena Chaves, e do diretor do Centro de Estatística e Informações da FJP, Frederico Poley.
Desempenho por setor
Em Minas Gerais, o desempenho do valor adicionado na produção industrial superou amplamente o observado no âmbito nacional ao longo de todo o ano, encerrando 2010 com crescimento de 15,6%. No Brasil, a taxa foi de 10,1%. A diferença de 5,5 pontos percentuais pode ser atribuída principalmente à forte expansão da indústria extrativa mineral. No quarto trimestre de 2010, em comparação com o mesmo período de 2009, a indústria mineira cresceu 8,1%, enquanto a nacional registrou crescimento de 4,3%. “Destacaram-se a indústria extrativa-mineral e a indústria de transformação”, afirmou a presidente da FJP, Marilena Chaves.
Na atividade serviços, o aumento de 7,1% da produção mineira em 2010 também foi maior que o resultado anual para o Brasil (5,4%). No último trimestre de 2010 o valor adicionado bruto estadual dos serviços cresceu 6,2% e o brasileiro, 4,6%.
Marilena Chaves ainda ressaltou os bons resultados obtidos no setor de serviços, citando o comércio (10,6%), transportes (13,4%), aluguel (3,6%) e administração pública (4,1%).  Marilena Chaves disse que os valores positivos na agricultura foram puxados pelos acréscimos nas safras de café (25,9%).
A agropecuária foi a única atividade em que variações nos valores adicionados estadual e nacional apresentaram resultados praticamente similares no acumulado de 2010: 6,4% e 6,5%, respectivamente. No comparativo trimestral, entretanto, observa-se retração de 4,7% da agropecuária de Minas no quarto trimestre de 2010, enquanto, no Brasil, a atividade registrou pequeno acréscimo (1,1%).
No acumulado de 2010, a agricultura cresceu 8,5% e a pecuária, apenas 1,0%. No quarto trimestre de 2010, relativamente ao mesmo trimestre do ano anterior, a agropecuária estadual teve retração de 4,7%. No mesmo período, a produção vegetal apresentou queda de 6,6% e a produção animal caiu 6,5%.

Fonte Agência Minas

Nota de solidariedade da Força Sindical à Rengo - Central sindical japonesa


Foto: Reuters

À Confederação Sindical Japonesa -RENGO
Prezados (as) companheiros (as)

“É com muito pesar e tristeza que recebemos as notícias da dramática situação vivida no Japão em conseqüência da catástrofe natural do terrível terremoto, tsunami e o risco de acidentes nas instalações nucleares, ocorrido no dia 11 de março de 2011, com um saldo trágico de vitimas e prejuízos materiais incalculáveis para o país.
A Força Sindical, expressa sua profunda solidariedade aos trabalhadores e ao povo japonês, e compartilha com todos os familiares e amigos das vitimas estes momentos de angústia e dor pelas irreparáveis perdas.
A nossa Central se coloca a disposição do movimento sindical japonês para as ações de solidariedade e apoio que considerem necessárias nestes momentos de grandes dificuldades da população.
Estamos seguros que os trabalhadores e o povo do Japão saberão, com coragem e determinação, enfrentar e superar as dificuldades e desafios para reconstruir as suas vidas e o seu país”.

João Carlos Gonçalves (JURUNA)
Secretário Geral
Nilton Souza da Silva (NECO)
Secretário Relações Internacionais
Secretário Relações Internacionais

Governo de Minas renova parceria com a Força Sindical


Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), renovou, nessa terça-feira (15), o convênio com a Força Sindical para aprimorar as atividades realizadas nas Unidades de Atendimento ao Trabalhador do Sine do Centro de Solidariedade e Apoio ao Trabalhador (CSAT). Serão investidos R$ 2,4 milhões para beneficiar os postos do CSAT no Estado e as Unidades Móveis de Atendimento ao Trabalhador.
Rogério Fernandes, presidente da Força Sindical em Minas, disse que este é o momento ideal para o fortalecimento da parceria entre governo e movimentos sindicais. “Queremos contribuir efetivamente com o que nós da Força Sindical sabemos fazer de melhor que são políticas públicas de emprego e renda. Vamos ajudar, junto ao Governo de Minas, a conduzir essa ampliação e melhorar os serviços prestados ao trabalhador”, explicou.
O secretário de Estado de Trabalho e Emprego, Carlos Pimenta, destacou a importância que as unidades do CSAT têm para o trabalhador mineiro: “Ali é o aconchego do trabalhador. É onde ele consegue respostas mais rápidas e pode disputar um emprego digno. O mercado quer, cada vez mais, um trabalhador preparado e nós estamos trabalhando para isto.”
O CSAT presta serviço gratuito que visa melhorar as condições de acesso, permanência ou retorno do trabalhador ao mercado de trabalho. Em Minas Gerais, existem três unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) que mantêm parcerias com a Força Sindical. São elas: CSAT Belo Horizonte (Barro Preto), Contagem e Uberlândia.

Fonte Agência Minas

14 de março de 2011

Centrais debatem regulação sanitária no Brasil

Representantes das centrais sindicais realizam hoje (dia 14), reunião do Fórum de Saúde e Segurança. Segundo Arnaldo Gonçalves, secretário nacional de Saúde e Segurança da Força Sindical, o objetivo é traçar uma linha de atuação das centrais nesta área.
Os sindicalistas estão debatendo “fortalecimento da participação dos trabalhadores na regulação sanitária no Brasil”.
Será realizado um seminário das regiões Sudeste e Centro-Oeste, nos dias 13 e 14 de abril, promovido pelas centrais, Dieese e  Anvisa; a participação no Conselho da ANS (Agência Nacional de Saúde) e o dia 28 de abril, Dia Internacional em Memória  às Vítimas de Acidentes de Trabalho. 


Fonte Assessoria de Imprensa da Força Sindical

Boletim Focus mostra todos os indicadores de inflação em alta

A expectativa de inflação para este ano aumentou mais um pouco, de acordo com a pesquisa que o Banco Central (BC) realiza todas as sextas-feiras com uma centena de analistas financeiros para avaliar as tendências do mercado sobre os principais indicadores da economia.
Segundo a expectativa média dos pesquisados, a perspectiva de inflação oficial no mês aumentou de 0,49% na pesquisa anterior para 0,50% no boletim Focus que o BC divulgou hoje (14). Essa elevação ajudou a aumentar a projeção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no ano, que era de 5,78% na pesquisa anterior, e passou para 5,82%.
O boletim Focus revela também que a estimativa dos analistas da iniciativa privada para os preços administrados por contrato ou monitorados (combustíveis, energia elétrica, educação, água, saúde e outros) permanece em 4,5% neste ano e em 2012. O índice supera a projeção de 4% divulgada na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), na semana passada.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe) da Universidade de São Paulo (USP) prevê inflação de 5,51% no ano, ante projeção de 5,49% na pesquisa anterior. Esse índice é válido apenas para a região metropolitana de São Paulo.
No mercado atacadista, as pesquisas também indicam altas: a projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) este ano aumentou de 6,77% para 6,88% na comparação semanal, e o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) passou de 6,87% para 6,97%.

Fonte Agência Brasil

Dieese faz balanço das negociações salariais do 1º semestre de 2010


Aproximadamente 97% das 290 negociações salariais registradas no primeiro semestre de 2010, pelo Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) mantido pelo Dieese, conquistaram reajustes salariais iguais ou acima da inflação medida pelo INPC-IBGE, acumulada desde o último reajuste.
Trata-se de um desempenho melhor que o obtido pelas mesmas 290 unidades de negociação nos anos de 2008 e 2009, quando o percentual de negociações com reajustes iguais ou superiores ao índice foi, respectivamente, 87% e 93%.
A melhora no resultado dos reajustes em 2010 frente ao observado nos dois anos anteriores é um indicativo do bom momento por que passa a negociação coletiva brasileira, em sintonia com a evolução dos indicadores econômicos do país.
A coletiva à imprensa vai ser, nesta quinta-feira (17), às 9h30, na sede do Sindicato dos Oficiais Marceneiros de São Paulo, na Rua das Carmelitas, 149, Centro.
A íntegra deste texto está disponível para sócios do Dieese e assinantes das publicações Notas Técnicas e Estudos e Pesquisas.

Fonte Dieese

11 de março de 2011

Folha de pagamento da indústria cresce 5,1% em janeiro

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria cresceu 5,1% em janeiro deste ano, em relação ao mês anterior. É o maior crescimento desde janeiro de 2010, quando foi registrada uma alta de 5,3%. O dado foi divulgado hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em dezembro de 2010, houve uma queda de 3,3%. Em comparação com janeiro de 2010, a folha de pagamento de janeiro deste ano teve um aumento de 7,1%, pelo 13º mês consecutivo.
Resultados positivos foram percebidos nas 14 regiões pesquisadas pelo IBGE, com destaque para São Paulo, que teve crescimento de 6,1% na sua folha de pagamento. Em Minas Gerais, que também teve uma contribuição importante para o resultado geral, o aumento foi de 18,3%.
Quando analisados os setores industriais, 14 das 18 atividades pesquisadas tiveram aumento na folha de pagamento real, com destaque para meios de transporte (17,5%), máquinas e equipamentos (12,2%), produtos químicos (11,9%), produtos de metal (11,1%) e alimentos e bebidas (3,7%).
Entre os setores que tiveram impacto negativo sobre a folha de pagamento geral da indústria estão segmentos como papel e gráfica (-10,9%) e madeira (-2,6%).

Fonte Agência Brasil

Mulheres ampliam participação no mercado de trabalho formal


A participação das mulheres aumentou de 40,64% para 41,48% do total do estoque de empregos entre 2006 e 2010. O mercado formal de trabalho contava em dezembro de 2010 com 43,3 milhões de empregos. Desses, 25,3 milhões estavam ocupados por homens e 17,9 milhões por mulheres. Em dezembro de 2006, o estoque era de 35,1 milhões, sendo que os homens ocupavam 20,8 milhões e as mulheres 14,2 milhões.
No entanto, apesar da expressividade cada vez maior das mulheres no mercado de trabalho do País, elas ainda são em menor número na maioria das 99 atividades que fazem parte da Classificação Nacional de Atividades Econômicas.
Segundo dados da Relação Social de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, em apenas nove dessas atividades as mulheres ocupavam mais postos de trabalho em 2010. A maioria, onde o gênero feminino tradicionalmente se destaca, como nas áreas de confecção, educação, alimentação, saúde, doméstico, organizações associativas e outras atividades de serviços pessoais.
Construção civil - Por outro lado, os dados mostram também que as mulheres passaram a ocupar mais postos em áreas onde há predominância de homens, como na construção de edifícios. Em 2006, o setor empregava 51.587 mulheres em todo o País. Em 2010, o número subiu para 92.298 – um crescimento de 40.711 vagas no período.

Fonte Ministério do Trabalho e Emprego

10 de março de 2011

Centrais sindicais querem incluir Trabalho Decente na Copa de 2014 e na Olimpíada 2016


No próximo dia 16, às 14 h, em São Paulo, os presidentes das centrais sindicais devem se reunir na CSA (Confederação Sindical das Américas) para definir quem estará presente na reunião nacional que irá debater as reivindicações que os trabalhadores farão à Fifa sobre as obras que antecederão  a Copa 2014 e a Olimpíada 2016 e os trabalhos que serão executados no período de realização destes eventos.
 No dia 3 de março foi realizada uma reunião das centrais, da CSA e da ICM (Internacional de Trabalhadores da Construção e Madeira), entidade internacional com sede em Genebra, Suíça que tem 328 sindicatos  e representam 12 milhões em 130 países. Representaram a Força Sindical, Claudio Aureliano Moreira, do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de São Paulo e Valéria Cabral da Silva, do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco.
Segundo Claudio Moreira, a ICM atua para que as deliberações da OIT (Organização Internacional do Trabalho) sejam ampliadas à ação de empresas multinacionais e ao desenvolvimento de megaeventos esportivos, como a Copa.
De acordo com documento debatido no dia 3, “isto é especialmente importante já que neste último caso, as práticas comerciais muitas vezes vão na contramão da promoção do progresso econômico e social e de uma globalização justa”.A ICM está lançando também uma campanha do Brasil pelo Trabalho Decente nas obras da Copa de 2014.
A campanha visa obter benefícios para o conjunto da população brasileira e não apenas para a Fifa, CBF e empresas. Para os trabalhadores significa aproveitar a oportunidade para atingir níveis mais altos do Trabalho Decente: melhores condições de trabalho, de segurança e saúde, de salários justos e direito à proteção social, entre outros.
Propostas claras
A ICM propõe que a OIT estude e desenvolva propostas claras de como melhorar a agenda do trabalho decente relacionados especificamente com megaeventos esportivos, como Copa do mundo.
 “Não se pode permitir que a Fifa, ao impor condições restritivas que visam gerar mais lucros, deixe países com enormes dívidas ou baixos retornos sociais”, informa o documento. A ICM já desenvolveu grande campanha pelo trabalho decente na Copa realizada em 2010, na África do Sul.
Claudio Moreira afirma que os trabalhadores querem o estabelecimento de “um diálogo global e a criação de espaços para o diálogo entre todos os níveis de governos no Brasil, a Fifa, a CBF para discutir questões relacionadas ao mundo do trabalho e seus diversos aspectos no que se refere à preparação para a Copa 2014 – desde a fase inicial do desenvolvimento de obras para  a Copa, incluindo-se o evento em si”.
O Ministério dos Esportes estima que serão criados aproximadamente 713 mil empregos (332 mil diretos e 381 mil temporários) nos setores da construção civil, engenharia, hotelaria, transportes, saúde e muitos outros ligados a prestação de serviços.
 
Conforme o documento debatido na reunião, este diálogo está na linha de compromisso da Fifa com as normas internacionais de trabalho, conforme descrito no seu programa sobre o Fair Play. São citadas no documento as seguintes reivindicações:

1- Acordos coletivos de caráter nacional com contratantes e subcontratadas estabelecidos entre sindicatos e empresas envolvidas nas obras da Copa;
2- Que os contratos estabelecidos com investimentos públicos reflitam as normas fundamentais do trabalho, o compromisso com as condições decentes de trabalho, a aplicação do conceito de responsabilidade social empresarial e que toda esta documentação esteja disponível para escrutínio público;
3- Envolvimento das organizações sindicais nacionais na produção de políticas e na implementação de condições para saúde e segurança dos trabalhadores na Copa, com compromisso de acidente zero;
4- Salários dignos;
5- Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais;
6- Combate ao trabalho informal  e proteção social para os trabalhadores;
7- Aplicação das leis de trabalho para toda cadeia de abastecimento;
8- Compromisso para maximizar a criação de emprego em especial para mulheres e jovens;
9- Capacitação de trabalhadores;

Copa e Olimpíada
A realização da Copa 2014 terá investimentos gigantescos. A previsão é de US$ 104, 17 bilhões ( US$ 27,1 bilhões (26%) diretos e US$ 77, 16 bilhões (74%) indiretos. Os investimentos receberão isenções de ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) e ISS (Imposto sobre Serviços), conforme determinação do governo federal para estimular e facilitar as ações.
A ICM orienta os sindicatos situados nas 12 cidades-sedes da Copa a se mobilizarem para sensibilizar a sociedade, a  Fifa, o governo e empresários.
 A ICM e a CSA defendem o estabelecimento de um fórum de negociação com a participação de trabalhadores, empregadores, organismos financeiros, Ministérios do Trabalho e Esportes, além da Fifa, CBF e do comitê organizador da Copa.
A primeira experiência de campanha internacional convocada pela ICM aconteceu entre 2007 e 2010, na África do Sul. Na época foi feito um acordo com a Fifa para que as inspeções nas obras da Copa tivessem a participação do movimento sindical.

Fonte Assessoria de Comunicação da Força Sindical