IR PARA

28 de fevereiro de 2011

Abertura do Março Mulher 2011


No ultimo 26 de fevereiro foi aberta as comemorações do “Março Mulher”, com a organização do Departamento da Mulher do Sindicato dos Gráficos de São Paulo. O evento aconteceu na Colônia de Férias do Sindicato, sito à Rua das Colônias, em Praia Grande- São Paulo.
Estiveram presente, o presidente da entidade, o companheiro Márcio Vasconcelos e diretoras organizadoras, Valdete Pedro e Elisângela de Oliveira; Ruth Coelho Monteiro, representando as Secretarias Nacionais de Cidadania e Direitos Humanos e da Mulher da Força Sindical; Arnaldo Gonçalves, Secretário Nacional  de Saúde e Segurança no Trabalho da Força sindical; Maria Edna Medeiros representando o SINTETEL; Paulo do Valle, técnico do DIEESE; Flávio Urra, psicólogo e sociólogo; Everaldo Nascimento presidente do STIG Sorocaba e Jorge Caetano Firmino, presidente do STIG de Santos.
O evento contou com a palestra de Ruth Coelho Monteiro,  que focou o lançamento da “ONU Mulheres”, entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, que chama para o debate organizações da sociedade civil, governo, empresas, cooperativas internacionais, mulheres e homens para tratar de cinco prioridades globais:
1. Eliminação da violência contra as mulheres;
2. Paz e Segurança;
3. Liderança e participação política;
4. Empoderamento econômico;
5. Planejamento e orçamentos nacionais.

Em seguida, Paulo do Valle, técnico do DIEESE, palestrou sobre “A mulher no mercado de trabalho”, tendo como foco o Projeto “Decisões para a Vida”. O DIEESE destaca no projeto uma oportunidade para o trabalho com as trabalhadoras, ajudando-as nesse delicado momento de sua vida profissional, que é o período de ingresso no mercado de trabalho. Além disso, o trabalho permite aprofundar um acúmulo da instituição e sua socialização com o movimento sindical que é aquele associado ao crescente peso de cláusulas de gênero nos acordos coletivos captados pelo banco de dados de acordos coletivos - SACC. Finalmente, o DIEESE vê no projeto um espaço para o fortalecimento de seu trabalho junto aos trabalhadores e trabalhadoras do setor serviços, que tem uma importância crescente na economia do país.
Finalizando o evento o psicólogo e sociólogo Flávio Urra realizou uma Oficina dividindo as mulheres presente em grupos, que somado estimou cerca de 230 participantes, onde tratou de temas sobre a Violência contra a Mulher; Mulheres no Poder e Mulheres no Sindicato.
O presidente Márcio Vasconcelos fechou o evento com saldo positivo, declarando às mulheres que o objetivo do Sindicato é atender às necessidades das trabalhadoras gráficas, por isso a importância deste momento de reflexão em conjunto. Prometeu também buscar estratégias de maior inclusão de mulheres dentro Sindicato, ressaltando que através destes Encontros é possível visualizar alguns nomes de mulheres para indicação nas próximas eleições.


Fonte Secretaria Nacional da Mulher, Força Sindical

Minas Gerais cria mais de 180 mil postos de trabalho no mês de janeiro


Segundo publicou a Agência Minas, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, confirmam os bons números apresentados no mês de janeiro pelos postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine) em Minas Gerais.
Ainda segundo o que publicou o site da Agência Minas, segundo a pesquisa, apresentada nessa quinta-feira (24), Minas Gerais teve 182.159 trabalhadores admitidos no mercado de trabalho. No mesmo período, 168.313 trabalhadores foram desligados, gerando um saldo positivo de 13.846 postos de trabalho.
O site diz ainda que entre as cidades mineiras com mais de 30 mil habitantes, Belo Horizonte, Contagem e Ipatinga foram as que apresentaram melhor saldo de postos de trabalho criados no mês de janeiro. Belo Horizonte apresentou saldo positivo de 4.305, foram 41.725 trabalhadores contratados e 37.420 desligados. Em Contagem, o saldo foi de 1.321, com 8.229 novas contratações e 6.908 demissões. Ipatinga teve saldo positivo de 1.262, com 4.157 contratações e 2.895 desligamentos.
No comparativo com outras regiões metropolitanas, Belo Horizonte teve o segundo melhor desempenho com saldo de 7.671 postos de trabalho, atrás apenas de São Paulo, com 29.318. Entre os outros estados da federação, Minas Gerais ficou com o quinto melhor saldo de admissões. Na frente de Minas Gerais ficaram São Paulo (+54.346 postos ou +0,47%, o terceiro melhor saldo para o mês), Rio Grande do Sul (+17.232 postos ou +0,73%, o terceiro melhor resultado para o mês), Santa Catarina (+16.889 postos ou +0,97%), Paraná (+14.954) postos ou +0,63%, saldo recorde para o período.
Setores da economia
O setor de serviços foi o que apresentou o melhor desempenho em Minas Gerais. Foram 61.135 postos criados e 52.769 desligamentos. O resultado foi um saldo positivo de 8.366. Em seguida, os setores da indústria de transformações e a construção civil apresentaram, respectivamente, saldos positivos de 3.964 e 3.060. Já o setor do comércio apresentou saldo negativo no primeiro mês de 2011. Foram contratados 38.358 trabalhadores e 40.736 foram demitidos, gerando um déficit de 2.378 trabalhadores.
Ano novo, emprego novo
José Maria, 41 anos, ficou desempregado por três meses. Decidiu procurar o posto do Sine para começar o ano com um novo emprego. Ele largou o canteiro de obras para virar porteiro. “Fui até o Sine depois do ano novo, fiz a inscrição para uma vaga de porteiro e consegui a vaga. Foi bem rápido conseguir uma vaga de trabalho. Se a pessoa é profissional, ela arruma emprego e em qualquer época do ano”, comemorou.
Para a superintendente de Política de Geração de Renda da Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego, Lígia Lara, este é o momento para o trabalhador que está qualificado buscar uma melhor ocupação profissional. “O mercado está aquecido e temos poucas pessoas qualificadas. É importante investir em qualificação e na escolaridade para que o trabalhador tenha a possibilidade de escolha. Quem está qualificado sempre tem mais chances no mercado de trabalho”, explicou.
Fonte Agência Minas

22 de fevereiro de 2011

Centrais reúnem-se com Senador Paim para debater o reajuste do salário mínimo

As centrais sindicais reúnem-se nesta terça-feira, 22, às 15 horas, com o senador Paulo Paim (PT-RS), para debater o reajuste do salário mínimo. A reunião será em Brasília, no gabinete do senador.

Pela Força Sindical estarão presentes o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da central, Clementino Vieira, presidente da CNTM, e Miguel Torres, vice-presidente da Força Sindical e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, entre outros dirigentes.

Fonte CNTM

Dirigente sindical tem estabilidade desde a criação do sindicato


A falta de registro do sindicato no Ministério do Trabalho e Emprego não é empecilho para a concessão da estabilidade a dirigente sindical, tendo início a garantia de emprego na data de depósito dos atos constitutivos no Cartório de Pessoas Jurídicas. Com esse entendimento, a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou agravo de instrumento de duas empresas da área de construção naval que contestam a determinação de reintegrar um ajudante de mecânico demitido após a criação de um novo sindicato, e para o qual ele foi eleito dirigente.
O Consórcio Marlim Leste e a Quip S.A. alegam que a nova entidade - Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção, Reparação e Manutenção Naval de Rio Grande (Sindinaval) - não representa a categoria profissional dos seus empregados, representados, segundo as empresas, pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Rio Grande.
Contratado em 16/01/2007, o ajudante de mecânico foi eleito membro da diretoria do Sindinaval, fundado em 08/10/2007. Em 19/10/2007 ele foi demitido sem justa causa, junto com outros integrantes do recém formado sindicato. Em 03/04/2008 o trabalhador foi reintegrado, em cumprimento à sentença da 2ª Vara do Trabalho de Rio Grande (RS), ressalvando que o sindicato, enquanto não obtém o registro sindical, não pode representar os trabalhadores em negociação coletiva junto aos empregadores, que continuam vinculados às normas coletivas decorrentes das negociações travadas com o sindicato primitivo.
No entanto, o juízo de primeira instância ressaltou que a falta de registro no MTE não impede o reconhecimento de que os diretores eleitos pelo novo sindicato detenham o direito à estabilidade provisória, pois, de acordo com a 2ª Vara, “é exatamente no período que antecede a concessão do registro que os trabalhadores mais precisam contar com a garantia do emprego, para que possam lutar pela efetiva criação do sindicato que entendem ser legítimo para representar a categoria profissional”.
As empresas, então, recorreram ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), que manteve a sentença. Ao analisar o recurso, o Regional verificou que a controvérsia envolve a criação de uma nova entidade sindical, que tem como objetivo representar especificamente os interesses dos empregados que atuam no ramo da construção naval, dissociada do sindicato que representava genericamente as indústrias metalúrgicas naquela base territorial. O TRT entendeu que, apesar de até a data da demissão ainda não ter sido concedido o registro ao Sindinaval no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais do Ministério do Trabalho, o trabalhador faz jus à estabilidade provisória no emprego concedida aos dirigentes sindicais, pois foi comprovado o registro do sindicato no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas e o ajudante de mecânico foi eleito dirigente na data da constituição do novo sindicato.
TST
A decisão provocou a interposição de recurso de revista pelas empregadoras, cujo seguimento foi negado pelo TRT, originando então o agravo de instrumento ao TST. Para o relator do agravo, ministro Mauricio Godinho Delgado, a concessão da garantia de estabilidade do dirigente faz-se necessária “desde o início do processo de criação do sindicato, como forma de dar máxima efetividade ao direito constitucional”.
Nesse sentido, o relator frisou que, “a partir do momento em que a entidade sindical é criada, organizada e registrada perante o cartório competente, já é possível afirmar que se iniciou o processo de criação e regularização do sindicato”. Além disso, o ministro informou que, ao apreciar a matéria, a interpretação do Supremo Tribunal Federal foi no sentido de que o sindicato novo deve ser resguardado com especial atenção, “considerando que o início de sua criação, a partir do ato constitutivo, é o momento em que a entidade mais necessita de proteção”.
O ministro Godinho Delgado destacou que, ainda que a formação Sindinaval esteja sub judice, pois o pedido de registro perante o Ministério do Trabalho e Emprego foi impugnado, essa situação “também deve ser abrangida pela proteção ao sindicato novo, já que, enquanto pendente a ação que envolve a disputa de representatividade dos entes sindicais, o ente sindical continua em plena atividade, pelo que necessária a manutenção das garantias mínimas como forma de viabilizar a sua subsistência até a final decisão”.
Por fim, o relator na Sexta Turma ressaltou que o dirigente do sindicato novo não pode ser penalizado pela demora na resolução judicial da disputa entre os sindicatos envolvidos, porque, “durante o curso do processo, ele continua exposto aos riscos de atuar abertamente em prol dos interesses da categoria profissional, que muitas vezes são contrários aos interesses da categoria econômica. Seguindo o voto do ministro Godinho Delgado, a Sexta Turma negou provimento ao agravo de instrumento.
Fonte TST

21 de fevereiro de 2011

PIB brasileiro deve crescer 4,5% este ano, segundo Focus

A economia brasileira deve crescer 4,5% este ano, na avaliação de analistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo Banco Central (BC). Essa é a mesma projeção do boletim Focus divulgado na semana passada. Para 2012, também foi mantida a estimativa (4,5%) de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas no país.

A expectativa para o crescimento da produção industrial, neste ano, caiu de 5% para 4,41% e segue em 5%, em 2012. A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi ajustada de 39,20% para 39,23%, em 2011, e de 38% para 37,87%, no próximo ano.

A expectativa para a cotação do dólar ao final de 2011 caiu de R$ 1,72 para R$ 1,70. Para o fim de 2012, a projeção segue em R$ 1,80. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 10,03 bilhões para US$ 11,45 bilhões, neste ano, e diminuiu de US$ 7,35 bilhões para US$ 7,10 bilhões, em 2012.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) a estimativa foi alterada de US$ 67,49 bilhões para US$ 67,54 bilhões, em 2011, e de US$ 69,30 bilhões para US$ 70 bilhões, no próximo ano.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) passou de US$ 40 bilhões para US$ 42 bilhões, neste ano, e de US$ 42,37 bilhões para US$ 42,69 bilhões, em 2012.


Fonte Agência Brasil

México - Defender direitos sindicais

A Federação Internacional dos Trabalhadores da Indústria Metalúrgica (FITIM), a Federação Internacional de Sindicatos da Química, Energia, Minas e Indústrias Diversas (ICEM), a Federação Internacional dos Trabalhadores dos Transportes (ITF), UNI Sindicato Global, a Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas e a Confederação Sindical Internacional (CSI) exigem que o governo mexicano faça justiça aos trabalhadores mortos e garanta a liberdade de associação para os trabalhadores no México.
Já se passaram cinco anos desde a morte de 65 mineiros na explosão da mina de carvão na Pasta de Conchos, propriedade do Grupo México, em 19 de fevereiro de 2006. Até o momento, os parentes dos mortos ainda estão à espera de uma compensação adequada e da recuperação dos corpos para realizar os funerais.
Os mineiros, a comunidade local, a Comissão Nacional de Direitos Humanos do México e a comissão de investigação da Câmara dos Deputados acreditam que a violação ilegal das medidas de segurança pelo Grupo México provocaram a morte de 65 mineiros, e mostram um padrão de irregularidades na fiscalização do trabalho. Em 2009, a OIT das Nações Unidas recomendou que "se imponham sanções adequadas aos responsáveis" pela tragédia.
A absoluta falta de progresso para permitir uma investigação independente e o processo dos executivos e funcionários do governo responsáveis é motivo de grave preocupação para o movimento sindical.
Mãos sujas
Relatório da CSA revela o lado negro do Grupo México, responsável pela morte em Pasta de Conchos.
O Grupo Mexico tem um bastante merecido papel de liderança entre as empresas para justificar a campanha. Seu proprietário e presidente, Germán Larrea, é o terceiro bilionário mais rico em seu país e 72º em todo o mundo segundo a revista Forbes.
A empresa é uma translatina proprietária, além da Mineração México, da SSCC (Southern Peru Copper Corporation) no Peru e está se movendo em direção a negócios no Chile. O Grupo também tem trabalhado com um parceiro norte-americano, Asarco.
O que tradicionalmente tem distinguido o grupo é a negligência das questões ambientais e de saúde e segurança, com repetidas infrações às normas nestas áreas. Também com o episódio dramático do acidente na mina Pasta de Conchos, com 65 mineiros mortos, cujo quinto aniversário comemora-se com a campanha.
México: Solidariedade no mundo
O movimento sindical internacional lançou uma campanha (14-18 de Fevereiro), pedindo a seus afiliados em todo o mundo que exijam ao governo do México:
- prestação de contas da empresa e funcionários responsáveis pela explosão em Pasta de Conchos, na qual 65 mineiros morreram em 19 de fevereiro de 2006;
- proibir as violações sistemáticas da liberdade de associação dos trabalhadores, em especial os "contratos de proteção" dominados pela patronal, bem como a interferência nas eleições sindicais;
- acabar com o uso da força - tanto pelo Estado quanto pelas empresas privadas - para suprimir as legítimas exigências dos trabalhadores de sindicatos democráticos, salários e melhores condições de trabalho e de boa saúde e segurança;
- e colocar um ponto final da campanha de perseguição política contra o Sindicato de Mineros de la República Mexicana (SNTMMSRM) e contra o Sindicato Mexicano de Electricistas (SME).
Várias atividades estão sendo organizadas no âmbito desta campanha internacional em prol dos direitos dos trabalhadores mexicanos, como visitas a embaixadas, manifestações, conferências de imprensa.
Brasil:

Solidariedade contra a violação da liberdade sindical no México
Mais de 100 pessoas se reuniram em frente ao consulado mexicano em São Paulo, Brasil, para protestar contra a repressão ao movimento sindical no país. A ação faz parte de uma Jornada Internacional organizada pelos Global Unions com o apoio da CSA e da CSI.
"Ações semelhantes ocorrem também nos consulados mexicanos em mais de 25 países em todos os continentes", disse o secretário de Políticas Sociais da CSA, Laerte Teixeira. "O cônsul em São Paulo foi muito cordato e prometeu levar nossas demandas ao embaixador do México no Brasil."
A mobilização ocorre também no México onde o movimento operário vai destacar ao longo da semana, a violação sistemática dos direitos trabalhistas. Algumas das organizações mais visadas foram o Sindicato Mexicano de Electricistas (SME), o UNTyPP que representa os trabalhadores da Pemex e o Sindicato de Telefonistas (STRM).
Além do CSA, participam da manifestação em São Paulo, as centrais sindicais brasileiras - UGT, CUT e Força Sindical - e representantes das Federações Internacionais: UNI FITIM, ICEM e ITF.

Fonte Américas Info - Informativo CSI-CSA

18 de fevereiro de 2011

Bolsa Família já paga quase 13 milhões de benefícios

Brasília - Já são 12,9 milhões os beneficiários do Programa Bolsa Família, que recebem mensalmente entre R$ 22 e R$ 200, pagos ao chefe da família cuja renda mensal não passa de R$ 140 por pessoa. O total de recursos pagos se aproximará, nos próximos doze meses, da marca de R$ 13 bilhões.
Os saques de fevereiro poderão ser feitos até o dia 28, na Caixa Econômica Federal. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) usa desde 2009 os Mapas da Pobreza, levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como referência para conceder o benefício. O MDS mostra estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) segundo a qual, cada R$ 1 investido no programa se converte em acréscimo de R$ 1,44 no Produto Interno Bruto (PIB), que computa a soma de todas as riquezas produzidas no país durante o ano.
Metade dos recursos aplicados no Programa Bolsa Família vai para a Região Nordeste. Os estados de Pernambuco, da Bahia e de São Paulo são os que recebem os maiores valores, seguidos por Minas Gerais, Ceará e Maranhão. A população que recebe a bolsa precisa comprovar a frequência escolar dos filhos, que se submete a atendimento pré-natal e que mantém a vacinação das crianças em dia, para não ter bloqueado, ou até cancelado, o recebimento do benefício.

Fonte Agência Brasil

16 de fevereiro de 2011

Fábrica da Panasonic pode ser instalada em Extrema

O prefeito da cidade de Extrema, Luiz Bergamin, anunciou por meio do twitter oficial dele, na tarde desta quarta-feira, que deve assinar, junto ao governo do Estado, um protocolo de intenções para a instalação da fábrica da empresa Panasonic naquela cidade.

Segundo o governo de Minas Gerais, a assinatura aconteceu por volta das 15h na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves em Belo Horizonte.

CNTM vai a Brasília por mínimo de R$ 580 e menos IR

Nesta terça-feira, 15 de fevereiro, dirigentes da CNTM estiveram presentes ao ato da Força Sindical e demais centrais sindicais, no Congresso Nacional, para mostrar aos parlamentares a importância do reajuste do salário mínimo, da correção da tabela do imposto de renda e do aumento das aposentadorias. Pela manhã, houve manifestação em frente à Câmara dos Deputados e, depois, as centrais sindicais contaram com sua militância nas alas das comissões e salões do Congresso Nacional.

A pressão sobre os parlamentares é pela aprovação de um valor maior que os R$ 545 que o governo pretende para o mínimo de 2011. O projeto de lei que fixa este valor deve entrar em pauta nesta quarta-feira, 16 de fevereiro. 
Os sindicalistas defendem salário mínimo de R$ 580,00. 
Para o presidente da CNTM, Clementino Vieira, as reivindicações do movimento sindical e da classe trabalhadora são justas e representam distribuição de renda no País.

"Estamos enfrentando algumas dificuldades com relação às nossas reivindicações, pois há setores no governo que só pensam em aumentar os juros e diminuir os investimentos sociais.
Por isto, defendemos a mobilização das entidades filiadas à CNTM pela correção da tabela do Imposto de Renda (IR), por um reajuste digno para o salário mínimo e por aumento real para as aposentadorias e pensões de valor acima do mínimo.
Juntamente com as centrais sindicais, temos apoiado e participado das manifestações em todo País e de algumas rodadas de negociação com o governo, mas até agora não houve acordo.
Com relação à tabela do Imposto de Renda, há muito tempo ela não é corrigida pela inflação. Isto significa que quando o salário sobe o trabalhador corre risco de ter o reajuste salarial comido pelo imposto de renda. Não podemos permitir este abuso!
A correção da tabela do IR é importante para elevar o limite de isenção do imposto, para que muitos trabalhadores fiquem livres do IR sobre o salário.
Sobre o salário mínimo, acreditamos que ele é fundamental para o desenvolvimento econômico do Brasil. Defendemos a continuidade de fortes reajustes e a garantia de avanços para aproximar o seu valor do que é previsto pela Constituição Brasileira e garantir uma vida digna para todos.
Participe das mobilizações sindicais e divulgue as lutas em defesa da classe trabalhadora”.

Por Clementino Vieira
presidente da CNTM

Salário mínimo deve ser votado hoje na Câmara

A Câmara dos Deputados deve votar hoje (16) à tarde, em sessão extraordinária, o projeto de lei que estabelece o novo valor do salário mínimo.
O governo propõe o novo salário de R$ 545 e estabelece uma política de valorização até 2014, com base nos mesmos critérios previstos atualmente: a variação da inflação do ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. As centrais sindicais querem um valor maior.
Na mesma sessão, os deputados devem analisar duas emendas: uma do PSDB e outra do DEM. A primeira defende o mínimo de R$ 600 e a segunda um aumento para R$ 560. O novo mínimo terá vigência a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da publicação da lei.
Trabalhadores e sindicalistas fazem manifestação hoje, a partir das 9h, em frente ao Congresso Nacional, em defesa de um reajuste maior para o salário mínimo.
Também nesta quarta-feira, na Esplanada dos Ministérios, servidores federais de todo o país participam do lançamento nacional da campanha salarial da categoria em 2011. Um dos principais eixos da campanha é a mudança da data-base para 1º de maio.

Fonte Agência Brasil

15 de fevereiro de 2011

Com Mantega e centrais, Câmara debate valor do salário mínimo

O plenário da Câmara se transforma na tarde desta terça-feira (15) em comissão geral para discutir a proposta de reajuste do salário mínimo. Participam do debate, que começa às 15, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, representantes das centrais sindicais e dirigentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

O governo propõe o novo salário de R$ 545 e estabelece uma política de valorização até 2014 com base nos mesmos critérios previstos atualmente: a variação da inflação do ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. As centrais sindicais querem um valor maior.

A Câmara também deve apreciar o regime de urgência para a votação do projeto do salário mínimo. Aprovado o requerimento de urgência dos líderes, a matéria deve entrar na pauta da quarta-feria (16).
Na manhã desta terça, trabalhadores e sindicalistas promovem manifestação em frente ao Congresso Nacional em defesa de um reajuste maior para o mínimo.


Fonte Agência Brasil

Força Minas Gerais define estratégias para 2011


Em reunião na manhã de hoje (15), na sede do Sindicato dos Tecelões, em Belo Horizonte, a diretoria executiva da Força Sindical de Minas Gerais apresentou o planejamento estratégico para 2011, discutiu a agenda política, ratificou o compromisso com a pauta trabalhista e a reivindicação para um piso estadual.

O planejamento para 2011, que foi aprovado, inclui ações para o orçamento, melhorias na infraestrutura da central, seminários e assistência aos sindicatos filiados. Quanto ao assunto piso salarial regional, o presidente Rogério Fernandes, já solicitou ao assessor do deputado Luiz Carlos Miranda um apoio no referido projeto, para assim marcar um encontro com o governador do estado Antonio Anastasia.

A presença dos principais setores da economia e dos diretores dos sindicatos filiados à Força Minas conferiu um tom de crescimento à Central e fortalecimento da entidade em Minas Gerais.


Fonte Assessoria de Imprensa Força Minas

Agência da Previdêcia Social já está em funcionamento em Santa Rita do Sapucaí

A agência da Previdência Social já está em funcionamento em Santa Rita do Sapucaí desde o último dia 10 de fevereiro. Prédio está localizado à rua Adelino Carneiro Pinto, no centro do município, ao lado do estado Poliesportivo Alcidão.

A agência de Santa Rita do Sapucaí é responsável pelos atendimentos às cidades de São José do Alegre, Pedralva, Natércia, Conceição dos Ouros e Cachoeira de Minas que somam mais de 79 mil pessoas.
A agência tem capacidade para 12 mil benefícios por mês, o repasse para todos os pagamentos chega a R$ 7 mi. O antigo posto da Prev Cidade foi desativado com a inauguração da agência. O atendimento ao público acontece das 8h às 14h de segunda à sexta-feira.

14 de fevereiro de 2011

Governo admite R$ 560 caso fique sem apoio

O governo vai cobrar fidelidade da base aliada e exigir que os parlamentares votem a favor de R$ 545 como valor de reajuste do salário mínimo na próxima quarta-feira. O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que vai considerar "dissidentes da base" todos aqueles que votarem diferente da proposta de R$ 545.

"A orientação do governo é uma só: todos devem votar a favor da proposta de reajuste do salário mínimo no valor de R$ 545. A oposição pode até apresentar outras emendas, mas a proposta que governo apoia é apenas essa: R$ 545", disse Vaccarezza, ao afirmar que o deputado Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT-SP), será o relator da proposta.

Dentro da base governista, existem setores que defendem reajuste maior do que o valor apresentado pelo governo. Representantes do PMDB, do PCdoB, do PDT e até do PT avaliam que o salário defendido pelo governo poderia ser maior. Além disso, há outros grupos da base que podem aproveitar a votação para mostrar sua insatisfação por não terem sido contemplados com nomeações para o segundo escalão do governo.

Na última sexta-feira, o senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu abertamente a elevação do salário mínimo para R$ 560. Ele é o primeiro parlamentar petista a defender valor acima dos R$ 545.

Pelo menos uma emenda mais elevada será apresentada por um integrante da base governista. O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, defende que o mínimo suba para R$ 560. Já os partidos de oposição defendem reajustes maiores. O DEM quer R$ 565 e o PSDB, R$ 600. Mas ambos aceitam apoiar a emenda dos R$ 560.


Centrais Sindicais farão amanhã manifestação no Congresso Nacional

Amanhã, representantes das centrais sindicais farão uma manifestação no Congresso Nacional visando sensibilizar os parlamentares da importância de reajustar o salário mínimo, corrigir a tabela do imposto de renda e aumentar o valor das aposentadorias. A Força Sindical deve levar cerca de 500 dirigentes sindicais e militantes.

Também estarão presentes representantes do MST e UNE. O governo já anunciou que irá enviar um projeto de lei sobre o novo valor do salário mínimo nos próximos dias, com previsão de ser votado em sessão extraordinária na próxima terça-feira.

A estimativa dos trabalhadores é que centenas de pessoas se dividam entre a ala das comissões e o Salão Verde, por onde deputados e senadores mais circulam, para fazer a abordagem de “sensibilização” sobre a necessidade de um salário mínimo maior que o pretendido pelo governo.

“Vamos dialogar com os parlamentares sobre a importância de um salário mínimo digno no processo de distribuição de renda no País”, ressalta o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.


Fonte Assessoria de Imprensa Força Sindical

Dilma anuncia mudanças no Fies

A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feria (14) que o novo Programa de Financiamento Estudantil (Fies) terá condições gerais de financiamento "muito mais leves" – incluindo juros de 3,4% e maior tempo de carência.

Em seu programa semanal Café com a Presidenta, ela anunciou que o aluno só terá que começar a pagar o financiamento do curso superior um ano e meio depois de formado. Nesse período, segundo Dilma, será possível encontrar um emprego e obter uma renda. Dependendo do curso escolhido na faculdade, como no caso de medicina, o pagamento poderá ser feito em até 20 anos.

A presidenta explicou ainda que, caso o aluno que adquiriu financiamento pelo Fies decida fazer um curso de licenciatura e dê aulas em escolas públicas, a dívida no novo Fies será "perdoada", por meio de uma redução de 1% a cada mês de exercício profissional.

Outra novidade já anunciada pelo governo é que o programa vai incluir alunos com renda de até um salário mínimo e meio de renda. Antes, eles precisavam arrumar um fiador para ter acesso ao crédito estudantil. "Agora, o próprio governo é fiador", disse a presidenta.


Fonte Rede Brasil Atual

Metalúrgicos de Guarulhos protestam em Brasília por mínimo maior e menos imposto nos salários

Os metalúrgicos de Guarulhos vão a Brasília pressionar por aumento real para o salário mínimo e redução no imposto de renda sobre os salários. A viagem faz parte de uma série de manifestações unitárias da Força Sindical e demais Centrais.

Delegação com 40 integrantes, reunindo trabalhadores da ativa e aposentados, sai de Guarulhos segunda (14), participa dos atos e concentrações na Câmara dos Deputados na terça (15) e deve retornar na quarta (16).

Na terça, a Comissão Geral na Câmara, formada exclusivamente para debater o novo valor do salário mínimo, abre espaço para que as lideranças sindicais usem a tribuna da Casa e externem suas posições sobre a questão do mínimo.

Pereira - Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, José Pereira dos Santos, explica: “Queremos aumento maior para o mínimo, já. Mas o mais importante é garantir uma política de efetiva valorização!” E completa: “Mínimo valorizado é mercado interno aquecido, gerando emprego e desenvolvimento”.

A delegação de Guarulhos será chefiada por Josinaldo José de Barros (Cabeça), vice-presidente do Sindicato.

Por João Franzin
Assessor de Imprensa
http://www.metalurgico.org.br/lermais_materias.php?cd_materias=1841

11 de fevereiro de 2011

Câmara dos Deputados convoca Comissão Geral para debater o aumento do Salário Mínimo na próxima 3ª feira

Atendendo proposta das centrais sindicais, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), convocou para a próxima terça-feira, 15 de fevereiro, uma Comissão Geral da qual participarão o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e os representantes das centrais sindicais, para debater as propostas de aumento e a política de valorização do salário mínimo. 
 
A sessão plenária da Câmara pode ser transformada em Comissão Geral para debater assunto relevante, projeto de iniciativa popular ou para ouvir ministro de Estado. A diferença entre os debates ocorridos durante a votação de matérias e a Comissão Geral é que, nessas ocasiões, além dos deputados, são convidados a falar representantes da sociedade relacionados ao tema debatido. Os líderes partidários acertaram a votação do aumento do Salário Mínimo para quarta-feira, 16 de fevereiro.

A Força Sindical e as demais centrais estão convocando seus dirigentes e ativistas de todo o país à Brasília, na Câmara dos Deputados, nos dias 15 e 16 de fevereiro para acompanhar os debates e pressionar os Deputados pela aprovação do Salário Mínimo de R$ 580,00 e pela manutenção da política de valorização (aumento calculado pela inflação mais a variação do PIB de dois anos antes) até 2023.


Fonte Assessoria de Imprensa da Força Sindical

10 de fevereiro de 2011

Setor eletroeletrônico abriu quase 15 mil vagas em 2010

Dados consolidados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) apontam que as indústrias do setor eletroeletrônico abriram 14.860 vagas em 2010, elevando para 174.680 o número total de trabalhadores diretos.
O resultado representa um crescimento de 9,3% em relação a dezembro de 2009, quando foram criadas 159.820 vagas.
Para 2011, a previsão inicial da Abinee é de que a trajetória de crescimento seja mantida, porém em ritmo menor.
De acordo com as perspectivas, as empresas do setor deverão abrir cerca de 3 mil vagas, empregando, ao final deste ano, 178 mil funcionários diretos.

Fonte Brasil Econômico

Centrais Sindicais farão atos pelo reajuste do salário mínimo e correção da tabela do IR no Congresso na terça-feira

Representantes das centrais sindicais farão na próxima terça-feira (15/02) uma manifestação no Congresso Nacional visando sensibilizar os parlamentares da importância de reajustar o salário mínimo para R$ 580, corrigir a tabela do imposto de renda e aumentar o valor das aposentadorias. Também estarão presentes representantes do MST e UNE. 
 
O governo já anunciou que irá enviar um projeto de lei sobre o novo valor do salário mínimo nos próximos dias, com previsão de ser votado em sessão extraordinária na próxima terça-feira.
A estimativa dos trabalhadores e que centenas de pessoas se dividam entre a ala das comissões e o salão verde, por onde deputados e senadores mais circulam, para fazer a abordagem de “sensibilização” sobre a necessidade de um salário mínimo maior que o pretendido pelo governo.
“Vamos dialogar com os parlamentares sobre a importância de um salário mínimo digno no processo de distribuição de renda no País”, ressalta o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.


Fonte Assessoria de Imprensa da Força Sindical

9 de fevereiro de 2011

Programa TV Aberta: 20 anos de Força Sindical

Nesta quarta-feira, 9 de fevereiro, o Câmera Aberta Sindical volta a ser apresentado ao vivo, das 19 às 20 horas. O tema do programa será o aniversário de 20 anos de fundação da Força Sindical. Participam do programa: João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Central; Valclécia Trindade, segunda secretária da Força Nacional; um profissional de comunicação da Central; e o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto.

A Força foi fundada em 8 de março de 1991, em ato no Memorial da América Latina, em São Paulo. Seu primeiro presidente foi Luiz Antonio de Medeiros. Hoje, a Central é presidida por Paulo Pereira da Silva, líder metalúrgico do Sindicato da Capital e deputado federal pelo PDT do Estado de São Paulo.
A Força Sindical é atualmente a segunda Central do País, com 1.506 Sindicatos filiados, representando 24,25% dos trabalhadores brasileiros da iniciativa privada, do campo e da cidade, e também Servidores Públicos.

Datas - Robson Gazzola, jornalista responsável pelo Câmera Aberta Sindical, afirma: “Penso que é importante uma emissora de TV registrar as datas oficiais das entidades. E um programa voltado para o mundo do trabalho, como é o Câmera, deve incluir essas datas em sua pauta”. Para Gazzola, os 20 anos da Força Sindical merecem ser registrados e debatidos: “É importante construir entidades fortes e representativas. E a Força conseguiu isso ao completar duas décadas.”

Assista - O Câmera é transmitido pela TV Aberta São Paulo (NET 9, TVA 72 ou 99 e TVA Digital 186) e apresentado pelo jornalista João Franzin. Assista também na internet, pelo site da TV Aberta São Paulo (www.tvaberta.tv.br).

Metalúrgicos de São Paulo param por mínimo de R$ 580 e IR menor

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes promoveu, na manhã desta quarta-feira (9), uma manifestação pelo aumento do salário mínimo para R$ 580,00 e pela correção da tabela de cobrança do Imposto de Renda (IR). Trabalhadores de 19 fábricas realizaram uma paralisação de protesto, das 7 às 9 horas.

Manifestação
Além de paralisar fábricas, como Lorenzetti, Fame, SPTF e Fanandri, os trabalhadores também participam de um ato político na região leste da capital paulista, que reuniu cerca de 15 mil pessoas. Os manifestantes reivindicam ainda aumento real para os aposentados que ganham mais do que o Piso nacional.


Fonte Agência Sindical

Conferências locais de Trabalho Decente acontecem entre abril e outubro

Entre os meses de abril e outubro, os 26 estados e o Distrito Federal realizarão Conferências Estaduais de Emprego e Trabalho Decente. Estes encontros são indispensáveis para a participação dos delegados eleitos nas discussões previstas para a I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente (I CNETD), entre 2 a 4 de maio de 2012.

Para organização e desenvolvimento de suas atividades, cada estado e o Distrito Federal constituirão uma Comissão Organizadora cujos membros titulares e suplentes serão indicados pelas autoridades competentes. Esta comissão deve ser formada por representantes do governo, dos trabalhadores e empregadores. O grupo vai definir a agenda, elaborar e aprovar o Regimento Interno, organizar, coordenar e promover a realização da Conferência Estadual, atendendo aos aspectos técnicos, políticos e administrativos previstos nos documentos da I CNETD.

Segundo o assessor especial do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Mário Barbosa, a I CNETD será um canal amplo e privilegiado de diálogo entre o governo federal e os atores do mundo do trabalho a respeito das políticas públicas de trabalho, emprego e proteção social.

"As conferências municipais, intermunicipais e estaduais são espaços onde os trabalhadores e empregadores, por meio de organizações representativas e sociais comprometidas com os temas do trabalho decente, podem dar suas opiniões e apresentar sugestões e propostas para o enfrentamento dos problemas nacionais, a partir das características que eles assumem na realidade local", explica Barbosa.

I CNETD 
A I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente tem por finalidade a promoção de um amplo debate no território nacional, envolvendo a temática das políticas públicas de trabalho, emprego e proteção social.

O texto base da I CNETD é o Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente, cujas prioridades são gerar mais e melhores empregos com igualdade de oportunidades e tratamento;  erradicação do trabalho escravo e do trabalho infantil, em especial em suas piores formas; e fortalecer os atores tripartites e o diálogo social como um instrumento de governabilidade democrática.

A I CNETD tem por objetivo geral contribuir para a construção, o fortalecimento e a promoção de uma Política Nacional de Emprego e Trabalho Decente.

Fonte Ministério do Trabalho

8 de fevereiro de 2011

SECRETÁRIO DO TRABALHO REAFIRMA CONVÊNIO COM A FORÇA SINDICAL DE MINAS GERAIS

Na manhã de hoje (08/02) o secretário de Estado de Trabalho e Emprego, Carlos Pimenta, compareceu ao Centro de Solidariedade e Apoio ao Trabalhador (CSAT) para reafirmar a parceria do Governo do Estado e o convênio que a Sedese tem com a Força Sindical de Minas Gerais para a intermediação e qualificação do emprego do trabalhador mineiro.


Carlos Pimenta chamou atenção para a importância da parceria com a Força Sindical e apontou que o grande problema do estado é a falta de qualificação do trabalhador. “O grande desafio dessa secretaria, recém criada, é aumentar a mão de obra qualificada e os sindicatos  estão preparados para aumentar nossas parcerias”, elogiou Pimenta.

O presidente da Força Sindical de Minas Gerais, Rogério Fernandes, explicou que as metas que foram estabelecidas foram cumpridas e que é possível continuar esse trabalho, e, assim estabelecer novas metas. “O centro cresceu e melhorou sua estrutura nesses quatro anos de parceria, como também a qualidade de vida do trabalhador”, lembrou Rogério Fernandes.

Rômulo de Oliveira, oordenador administrativo do CSAT, lembrou que nesses anos de convênio foram consolidadas parcerias com empresas  e que o perfil do trabalhador está mudando. “O trabalhador está ficando mais profissional, e é nosso papel mostra a ele a importância de se qualificar e não ficar na informalidade. Observamos também a cresce presença das mulheres no mercado de trabalho”.

O secretario ainda afirmou que é de interesse do Governo ampliar as unidades do CSAT pelo estado e a criação de mais unidades móvel. “Vamos continuar lutando para que o CSAT esteja nos principais pontos de Minas Gerais, e ampliando as unidades de Belo Horizonte, Contagem e Uberlândia”, afirmou o presidente da Força Sindical Rogério Fernandes.

Fonte Assessoria de Comunicação da Força Minas

FORÇA SINDICAL ASSINA CONVÊNIO COM A FACULDADE FAMIG

A Força Sindical de Minas Gerais firma mais um convênio na área de educação. Dessa vez é com a Faculdade de Minas Gerais (Famig) que oferece cursos de Direito, Administração de empresas e Administração Pública. Os descontos variam de 17% a 20%, dependendo do curso e do turno escolhido.

O presidente da Força Sindical Minas, Rogério Fernandes, acredita que firmar esses convênios é uma forma de dar condições para os trabalhadores se qualificarem melhor. “Quanto mais escolas e empresas acertarem parcerias conosco, podemos tentar melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores mineiros”.

A Famig atua há uma década formando profissionais direcionados ao mercado de trabalho com ensino de qualidade. Oferece uma infraesturura equipada com biblioteca, salas de aula, sala de informáticas e lanchonete. A Famig fica na Av. do Contono, 10.185 – Prado – Belo Horizonte – MG. Para informações entre no site (www.famig.edu.br) ou telefone (31) 3295-4004.

Fonte Assessoria de Imprensa Força Minas

Minas Gerais é o segundo estado com maior número de acidentes de trabalho do país

Minas Gerais aparece como o segundo Estado com maior registro de acidentes de trabalho, em estudo divulgado no boletim anual do Sistema de Referência em Análise e Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sirena). Com 255 acidentes registrados em 2010, Minas fica atrás somente de São Paulo, onde foram registrados 570 acidentes.
Em todo o país, 2.252 trabalhadores se acidentaram e foram registrados 1.944 acidentes durante todo o ano. A indústria de transformação se destacou com 36% dos acidentes, em seguida aparece a construção civil (30%) e o comércio (10%).
Conforme o boletim, 95,2% dos acidentados tinham carteira assinada. Ainda segundo o estudo, a maioria das vítimas é do sexo masculino. Do total de acidentes, 224 trabalhadoras se acidentaram, o que representa 9,9%.
A faixa etária entre 21 e 50 anos figurou como mais vulnerável no levantamento, inclusa em 81,5% dos acidentes e 78,8% dos registros com morte. As causas mais frequentes dos acidentes foram falta de segurança, operação inadequada do funcionário e falha na antecipação ou detecção de risco.
O Sirena foi feito como parceria entre o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério da Previdência.

Fonte O Tempo

Produção em alta faz com que metalúrgicos sejam mais exigidos

Conforme balanço divulgado nesta segunda-feira, 7, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), tanto o total produzido quanto o volume comercializado em janeiro pelas montadoras instaladas no país foram superiores ao apurado no mesmo mês do ano passado.
Em janeiro, a produção foi recorde para o mês e superou inclusive o número de unidades fabricadas em janeiro de 2008 – ano que ficaria marcado pela eclosão da mais recente crise do capitalismo, com efeitos que se alastraram para toda a economia mundial. Na comparação com janeiro de 2010, a alta chegou a 6,4%.

As vendas no último mês, por sua vez, superaram em 14,9% o volume registrado em janeiro de 2009. E nem a recente apreciação da moeda brasileira frente ao dólar impediu que as montadoras exportassem 10,7% a mais na comparação com janeiro de 2010. Já em relação a dezembro passado, o total exportado cresceu 5,8%.
“Embora não justifiquem, estes números nos ajudam a entender a razão pela qual os metalúrgicos de Betim, Igarapé e São Joaquim de Bicas têm sido tão exigidos neste começo de ano”, afirma Marcelino da Rocha, presidente do Sindicato. Ele ilustra a afirmação ao observar que, nas fornecedoras diretas da Fiat Automóveis – que registrou expansão de 3,1% em vendas em janeiro –, as jornadas diárias têm se estendido para até 12 horas. “Ou seja, as empresas continuam se valendo de horas extras em excesso para não contratar”.

Já nas empresas fornecedoras de matéria-prima para a fabricação de blocos de motores, há metalúrgicos que, atualmente, não têm direito sequer à folga semanal. “Temos informação de que estes metalúrgicos estão trabalhando de segunda a segunda para darem conta da demanda”.

Alexandre Magalhães- Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, Igarapé e Bicas

Ouro Branco (MG): Estão querendo nos enganar

A proposta da presidente Dilma Rousseff de desonerar a folha de pagamento das empresas reduzindo a contribuição ao INSS dividiu empregados e patrões. A medida atende a pleito antigo dos empresários, mas desagrada às centrais sindicais, que prometem se posicionar “radicalmente A contra”, caso seja aprovada.
Dilma pretende enviar ao Congresso uma proposta de redução da tributação sobre a folha para estimular a contratação de trabalhadores. A Força Sindical e a CUT (Central Única dos Trabalhadores) condenaram a iniciativa.

SOMOS CONTRA: “Nos admira muito este novo pacote de bondade da presidente Dilma. Este benefício direcionado aos empresários, vai contra as necessidades dos aposentados do país. O mais interessante é que, toda vez que vai sair o aumento dos aposentados que ganham acima de um salário mínimo, o governo, por intermédio dos ministros, alegam que a previdência é deficitária e corre o risco de “quebrar”. Mas agora, estranhamente, querem reduzir a contribuição das empresas ao INSS. O que ajudaria as empresas na
contratação de trabalhadores, seria uma reforma tributária, e não, esse pacote de bondades”, revela Raimundinho, presidente do Sindicato.

Fonte Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Branco

7 de fevereiro de 2011

Marcha em Dacar abre o 11º Fórum Social Mundial

Milhares de pessoas marcharam pelas ruas de Dacar na abertura da 11ª edição do Fórum Social Mundial. Sob sol forte, os participantes do encontro carregavam faixas marcando posição sobre vários assuntos que serão tratados nas discussões que começam hoje (7).


Reforçando o slogan “Um Outro Mundo é Possível”, muitos foram os coros e palavras de ordem contra o capitalismo, o neoliberalismo e a globalização. Uso de combustíveis fósseis, direitos trabalhistas e das mulheres, proteção contra o abuso infantil e homofobia foram alguns dos temas trazidos nas faixas, cartazes e músicas – cantadas em francês, inglês e na língua mais falada em Dacar, o wolof.

Vários grupos representavam regiões que lutam pela independência e reconhecimento internacional, como a Palestina e o Curdistão. No mês passado, o Sudão submeteu-se a uma consulta popular que, pelos primeiros resultados oficiais, deve ratificar o desejo do povo sulista de criar um novo país.

Habitantes do Saara Ocidental reivindicavam a separação do Marrocos. Outro grupo marroquino, de sindicalistas que lutam por mais direitos trabalhistas, chegou a demostrar descontentamento com a presença dos separatistas. “O Saara é do Marrocos”, disse um manifestante, que dirigiu-se à marcha pelo carro de som.

Muitas faixas lembravam a situação dos deslocados e refugiados – que atinge milhões de pessoas na África. Expulsos de casa pela violência da guerra civil, cerca de 5 milhões vagam por campos de refugiados em países como Uganda, Ruanda, Congo, Moçambique e o próprio Senegal.

A inquietação social no Egito e na Tunísia também apareceram na passeata, sendo saudada como um passo para a democracia. “É algo que todo mundo quer”, disse o presidente do fórum, o senegalês Buba Diop, durante a marcha. “Diversidade e respeito não são apenas desejos da África ou da Europa, mas de todas as pessoas. O povo do Egito agora pode dizer que está em um bom caminho. E espero que a África seja um novo espaço para libertação e democracia”.

No Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina – que, segundo a Organização Mundial de Saúde, já atingiu 130 milhões de mulheres no mundo – mulheres com trajes árabes mostravam indignação com a situação. Outro grupo, com chamativos vestidos azuis, pedia mais liberdade para as mulheres trabalharem.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, chegou a tempo de participar da parte final da marcha – junto a uma faixa sobre inclusão digital - e discursar na cerimônia de abertura. Atacou o capitalismo, dizendo que já estavam identificados os males interno e externo dos povos oprimidos: o neoliberalismo e o imperialismo norte-americano.
       
Para o presidente da Bolívia, “os povos estão mobilizados na África, na América e agora no mundo árabe. O capitalismo agoniza frente à rebelião dos povos do mundo e às suas crises. Os pobres pagam pelas crises do capitalismo e nos obrigam a defender a Mãe Terra para defender o ser humano”.

Evo Morales chamou o aquecimento global de “genocídio” e incitou os países a se preparem muito bem para as próximas reuniões internacionais que vierem a tratar do tema, “para mudar o modelo de desenvolvimento”.
Bandeiras da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do PCdoB e pelo menos uma do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estavam na passeata, que começou em frente às instalações da Rádio e TV Senegalesa e terminou na Universidade Cheikh Anta Diop, onde ocorreram as principais atividades do fórum. Uma grande Bandeira do Brasil também foi aberta durante o trajeto.

O Brasil também marcou presença na cerimônia de abertura, com um rápido discurso do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e com um show do grupo baiano Ilê Ayê.


Fonte EBC na África

Em greve, metalúrgicos fecham cinco empresas em Criciúma

No primeiro dia de greve, cerca de 600 trabalhadores metalúrgicos paralisaram as atividades em Criciúma(SC) na madrugada desta segunda-feira (7). Cinco metalúrgicas estão fechadas: Sical, Irmãos Olivo, MDA, Millano e Maggiori. “Na avaliação de Oderi Gomes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Criciúma e região, o movimento começou positivo.

“Iremos aguardar posição do sindicato patronal e sem nova proposta, o movimento deverá ser ampliado a partir de amanhã para novas empresas da região”. A greve é resultado do impasse na negociação do Acordo Coletivo desse ano com data-base em janeiro. A categoria reivindica 6,47% do INPC do período e mais 5% de aumento real, os empresários ofereceram apenas 8,5% entre inflação e ganho real. São 7 mil trabalhadores na região distribuídos em 25 municípios com cerca de 800 empresas no setor.

A greve foi aprovada na quinta-feira (03) em Criciúma após três rodadas de negociação. Segundo dados divulgados pela Fiesc no mês de janeiro, o setor metal-mecânico encerrou 2010 com o crescimento de 36,3% nas exportações em comparação a 2009 e a demanda é grande nas empresas. “Existe falta de mão-de-obra em todas as funções desde o chão de fábrica até profissionais técnicos e é hora do trabalhador ser valorizado”, afirma Oderi.

Fonte Sindicato dos Metalúrgicos de Criciúma